CAPÍTULO IV - MÁSCARA / PARTE 2 - BLEFE

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- Mamãe!

- Oi amor? - uma mulher negra com cerca de 1,85 olha com olhos violetas para uma criancinha, quando vê aquela cara infantis ela infla as bochechas com um sorriso.

- To com fome! - fala tão meigo...

- Hahaha, que bunitinhu! Seja paciente amor, já já a gente tá em casa! - a mãe fecha os olhos e sorri denovo, mais agora também com os olhos, tudo para seu querido filho.

- Tá bom mamãe! Vou esperar!

- Uma criança paciente, que sorte a minha! - a mulher olha pro céu azulado mostrando os dentes em um sorriso muito bomito, estica os braços bem treinados pra cima, e faz seus ossos estalarem.

- AAAAH! QUE ISSO!

- Isso o que filho? Tudo bem?

- QUEBROU O BRAÇO MÃE? TÁ BEM? - a criança corre quase tropeçando, se joga nas pernas da mãe, as abraça como se tivesse querendo salvar e encolhe a cabeça dentro delas para começar um choro - Diz que você tá bem... Por favor...

- Calma amor, eu to bem - abaixa e abraça o filho, o tamainho dele faz a criança sumir dentro do abraço da mãe, a mulher se sente abraçando um travesseiro fofo. - Eu só estalei os ossos, é normal isso acontecer.

- Sério? - a pupila dos olhos roxos da criança aumentam, como um gatinho.

- Sim amor, seríssimo!

- Dói? - olha com as pupilas ainda maiores.

- Não! É tipo esticar os braços sabe?

- Aaaa! Que legal! - a criança sorri com suas bochechas rechonchudas enormes.

- AAAAH! QUE FOFURA DE QUIANÇA MINHA REALIDADE! - a mãe segura as bochechas dele com os dedos e dá carinhosamente uns puxões, a criança ri.

- Para mãe! - fala gargalhando de felicidade - Faz cócegas!

- Tu ainda não viu o que é cócegas meu filho!

- Não vi? - as pupilas crescem e reluzem na luz do sol em prol da curiosidade - Quero ver!

- Vou fazer cosquinha então! - a mulher coloca as mãos nos suvacos da criança, ambos começam a rir bem alto, a criança mais do que a mãe, os pés do filho balançam loucamente e as mãos abraçam a própria barriga com força, a cara infantil chorando de rir alegremente deixa a mãe orgulhosa de si.

- Ai ai... Vamos amor, precisamos chegar em casa!

- Tabom mãe!

Ambos caminham um pouco na vila dos aceleradores e chegam em casa.

- Mãe!

- Que foi? Tá com fome amor?

- To... Mas eu também queria falar uma coisa...

- O que??? - a mãe parece preocupada, agacha para ficar na altura do filho, mas ainda sim fica bem maior que ele, está muito curiosa com o que a criança pode falar, e se for alguma doença? Algum problema? Se ele estiver bravo? Se ele não gostou das cócegas? Ou pior... Se ela falou alguma coisa que não devia e ele se magoou... - Pode falar filho...

- Eu te amo!

- Ooownn! - a mãe abraça o filho bem forte, a criança some dentro de seus braços.

- Ai mãe! Tá me apertando!

- Ah, desculpa filho - larga a criança - É que você falou uma coisa muito bonita.

- Brigado!

- Tambem te amo filho!

Nosso Universo - A história dos originais - OrigemOnde histórias criam vida. Descubra agora