CAPÍTULO IV - MÁSCARA / PARTE 1 - HUMILHAÇÃO

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- Caramba, passou umas horas e nenhum dos dois voltaram... - MC4J está na sua montanha - PINÁCULO!!! - recuperando seus danos da última treta - Argh! Vou precisar chamar un elemental daqui do pináculo para fazer o serviço...

MC4J com as pernas já regeneradas desce sete estradas, cinco escorregadores, dezesete calçadões, sobe uma escada para a lua, desce até lá encima, entra dentro de um trenó, desce pelos trilhos, e finalmente... Chegar no começo do caminho.






- Nossa... Tá mais perto do que eu lembrava. GASTER!!! - grita na frente da caverna cheia de trevas.

- Oi? - das trevas surge uma máscara de trevas cheia de fios de escuridão ligando ela a um corpo também de trevas.

- Quero que tu caçe um certo acelerador... Um tal de Ex...

- Não to muito afim... - os fios puxam a máscara de volta ao corpo e torna ambos um.

- Te dou um quarto no topo do pináculo!

- Casa de lixo?

- Casa lixoosa.

- Então não, odeio trabalhar pros outros, se não for uma casa de merda, não vou querer.

- Então tá bom! - MC4J saí da caverna estressado, sua face destroçada não demonstra isto mas é inegável que ele está fumegante de raiva.



- A mutação saiu? Que bom! Esse cara acha que eu sou funcionário dele! Vivo aqui por falta de opção! Não por ser funcionário! Argh! Sorte a dele que eu tenho um passa tempo perfeito para virar essa montanha de ponta cabeça... - uma placa caí do topo da montanha, caí exatamente na frente de Gaster, está escrita "pináculo" - Tanto faz! Eu só preciso daquele divino novo... O Espaço! Se ele tiver na minha mão eu vou ter uma casa grande só pra mim! A localização eu já encontrei, falta apenas um plano de ataque! Aparentemente os funcionários desse cara foram lá, devem estar fracos! É a hora perfeita para atacar! Devem estar sem segurança! - Gaster pula do pináculo, flutua pela noite em direção a A casa.


- Que dia mais insuportável... - reclama Paulo - O Clima está distante, tudo tá sem graça... Mais um dia normal de trabalho... - reclama o rei do submundo - Nada nunca muda... Que saco! - Paulo respira fundo... E... Joga todo ar... Para fora... - Nem pra algo de útil acontecer... - o cinza cobre o céu e também os olhos de Paulo, a escuridão se mistura com o céu, e tambem cobre os olhos de Paulo, a atmosfera fica roxa da forma mais escura possível, os olhos de Paulo copiam... Uma mistura podre tinge a calamidade da atmosfera, assim como cobre a carne e ossos de Paulo... - Que escuro... - ele deseja que algo aconteça, mas não sabe o que é mais temível, um dia insuportável como esse, ou precisar se jogar na fossa de agulhas denovo... Que agonia seria ambas as opções... Mas ele prefere a primeira.







- ME ENTREGUEM O ESPAÇO!!! Pera... - Gaster aterrissa na frente da A casa e enxerga de cara os olhos roxos brilhantes de agonia. - Uau, tem alguém aqui! Vai ser bem mais difícil do que eu pensei...

Paulo já se aflita, já? Vai terque sentir aquilo denovo... Que droga... - Você... - Paulo tenta buscar motivos para não necessitar de nada vindo daquela calamidade -...Não tá com medo de mim?

- Medo? Se acha que alguém como eu tem medo de alguém como você?

- Todos tem medo de mim... - uma fossa de agulhas se abre do chão, apenas na mente agoniada de Paulo... Dentes mordem o coração, mãos apertam o pulmão, línguas lambem os olhos, ferrões perfuram a barriga, olhos vêm a mente, lodo se mistura com o sangue... É apenas uma metáfora para o que está surgindo...

- Que coincidência! Sou assim também! - Gaster parece estar alegre, faz um bom tempo que ele não precisa fazer seu papel.

- Você não vai sentir medo? - chamas parecem esquentar seus músculos enquanto o suor esfria, uma bola de espinhos surge dentro do peito e parece sugar tudo como um buraco negro. Algo quer sair de dentro da visão de Paulo, mas isso iria apenas aflorar mais a desgraça que está sendo vomitada sobre sua alma. Paulo olha pra cima para evitar isto ao máximo.

Nosso Universo - A história dos originais - OrigemOnde histórias criam vida. Descubra agora