CAPÍTULO #8

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Noah McLean

— Para onde está me levando? — Questiono, rindo quando ele se apressou em me descer da bancada. E logo vejo ele abrir a porta da dispensa, me puxando para dentro. — Você não está pensando em…

— Te fazer meu aqui mesmo? Estou. Nunca transou em uma dispensa? — Questionou, o que me fez sorri sem graça.

— Eu mal transei em toda a minha vida, Christian — Falo, como se fosse óbvio. Ele sorri, segurando em minha cintura e me puxando para si, distribuindo beijos pelo meu pescoço e subindo para minha orelha, me fazendo arfar.

— Então é bom saber que serei o seu primeiro em algumas coisas — Sussurrou, me colocando sobre uma mesa pequena que havia ali, unindo novamente seus lábios aos meus, em um beijo ardente, lento, proveitoso, que me deixou enlouquecido, esquecendo qualquer problema que eu pudesse ter, retribuindo seu beijo, mas logo sentindo o medo me invadir quando ele começou a tirar minha camisa, me deixando nervoso.

As palavras cruéis de Leon retornaram à minha mente, me acusando de nunca ser capaz de satisfazê-lo e que por isso ele me traiu.

— Aconteceu algo? — Christian parou, me olhando com preocupação. Engulo em seco, nervoso.

— Eu não… não tenho experiência… Na verdade, acho que não sou bom no sexo. — Christian riu baixinho, tocando meu rosto, fazendo um carinho que me deixou desnorteado, ansiando por mais.

— Quem foi o desgraçado que te machucou tanto…? Meu amor, se conseguisse enxergar o quão atraente você é… entenderia como eu te vejo. Entenderia o porque estou tão louco desde o momento em que te reencontrei. — Sorrio, nem conseguindo dizer nada. E não precisou. Christian logo me beijou apaixonadamente, me agarrando com tanta vontade e desejo que por um momento, naquele exato momento, me dei ao luxo de me sentir atraente, desejado por alguém.

Nossas roupas foram arrancadas uma por uma. E posso reafirmar que nunca havia visto um homem tão bonito como Christian. Não deveria haver um critério de equilíbrio? Ele cozinha bem, adora crianças, não tem uma gordurinha extra e é dotado. Acho injusto com as outras pessoas – e isso inclui eu –, que lutam para ter um terço disso.

Christian afastou minhas pernas, me deixando envergonhado quando ele segurou meu pau, tão duro que chegava a ser doloroso, precisando de alívio. Fazia tempo que não me tocava para meu próprio prazer. Talvez eu nunca tenha gozado de fato. Mas agora, parecia que eu ia explodir a cada toque. Ele me estimulou por um tempo, sorrindo malicioso para mim. E para a minha completa surpresa e espanto, ele se inclinou, pondo meu pau em sua boca.

Um grito quase escapou dos meus lábios, mas rapidamente cobri minha boca com as mãos, me encostando na parede atrás de mim, gemendo abafado ao senti-lo me engolir até o fim, demorando um pouco e voltando a me chupar. Era a primeira vez que eu recebia um oral, e nunca pensei que ativos fizessem isso. Bom, ao menos os que eu namorei sempre negavam, mas exigiam que eu fizesse.

Ou talvez eu que tivesse dedo podre para homens.

Enfio meus dedos em seus cabelos, sentindo meu corpo estremecer com suas carícias, com sua boca quente me chupando com tanta vontade, com suas mãos alisando minhas coxas e seguindo até minha bunda.

Céus, eu preciso urgentemente tê-lo dentro de mim!

— Chega… Chris, por favor… — Imploro, mesmo que eu estivesse morrendo de vergonha por dentro. Mas ele pareceu gostar, sorrindo e me puxando para fora da mesa, me virando de costas para si e me fazendo inclinar sobre o móvel.

— Estou sem camisinha aqui… Confia em mim? — Questionou, e eu respirei fundo, mal conseguindo entender o que ele dizia.

— Confio. Só, por favor, pare de me torturar…! — A esse ponto eu já estava desesperado. Ele soltou uma risadinha provocadora e logo pude senti-lo brincar com seus dedos em minha entrada, me preparando com cuidado, mesmo que eu estivesse com pressa para tê-lo por completo. No entanto, admiro a paciência que ele tinha.

Christian finalmente se posicionou, me deixando em parte nervoso e ao mesmo tempo ansioso. Consigo ouvir vozes vindas da cozinha e é o exato momento em que sinto Christian me penetrar. Antes que um gemido escapasse da minha boca, ele cobriu minha boca com a mão livre, me fazendo erguer o corpo, colando minhas costas em seu peito, aproveitando para chupar meu pescoço, distribuindo beijos e mordidas em minha pele, me fodendo em pé. Era uma posição que nunca experimentei e que descobri me deixar extremamente sensível, sentindo que desabaria a qualquer momento.

Christian logo guiou sua mão direita por meu peito, descendo sugestivamente, até chegar em meu pau, me acariciando e me estocando ao mesmo tempo. Precisei apoiar minhas mãos na mesa para ter certeza de que não desfaleceria no chão, gemendo abafado em sua mão que ainda cobria minha boca, enquanto ele me estocava, mantendo um ritmo que não fazia tanto barulho, mas em compensação, ele ia fundo dentro de mim, me enlouquecendo.

Sinto meu corpo tremer ainda mais, uma onda de calor percorrer todo o meu corpo, finalmente atingindo meu orgasmo, sem forças para conseguir nem ficar em pé direito. Christian continuou me fodendo, aumentando o ritmo, e a coisa mais deliciosa que presenciei foi ouvi-lo gemer ao pé do meu ouvido, abraçando minha cintura e me estocando mais fundo, podendo senti-lo jorrar dentro de mim, gozando abundantemente. Nossas respirações estavam ofegantes e Christian logo saiu de dentro de mim. Pensei que fosse apenas se vestir e ir embora, mas me virou de frente para si, acariciando meu rosto e beijando meus lábios gentilmente, com doçura, deixando de lado toda a intensidade de poucos minutos atrás.

Respiro fundo, tentando normalizar minha respiração, vendo ele colar sua testa na minha, olhando em meus olhos, com um lindo sorriso nos lábios.

— Você é perfeito em tudo que faz, Noah… Não deixe ninguém te dizer o contrário. Porra! Eu já estou duro novamente! — Resmungou, me arrancando uma risadinha, orgulhoso por deixar um homem daqueles tão excitado.

— Desculpe por isso… Me deixe consertar… — Insinuo, deslizando as mãos por seu abdômen definido, deixando o rastro das minhas unhas, até parar ajoelhado, de frente com seu pau já ereto novamente, grande, e que tanto me satisfez. Mordo o lábio inferior, o segurando delicadamente, começando a acariciá-lo devagar, vendo Christian suspirar, fechando os olhos e apreciando o toque.

Passo a língua na ponta, em movimentos circulatórios, que arrancou um xingamento de Christian. Sorrio, continuando a provocá-lo, passando a língua por toda a sua extensão até finalmente colocá-lo em minha boca, o chupando com vontade, deixando de lado a tranquilidade.

Christian gemeu, xingando baixinho e apoiando as mãos na mesa, me olhando com luxúria, com desejo, quase devoção, como nunca ninguém olhou para mim antes.

Mas não quero me enganar de novo…

Quando a Mágica Acontece - Conto Especial de Natal Onde histórias criam vida. Descubra agora