Capítulo 4

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Minha mãe e eu tivemos literalmente um dia de princesa, tivemos massagem, fizemos as unhas, cabelos, sobrancelhas

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Minha mãe e eu tivemos literalmente um dia de princesa, tivemos massagem, fizemos as unhas, cabelos, sobrancelhas. TUDO QUE TÍNHAMOS DIREITO.

E aproveitamos esse momento para conversarmos, contei sobre meu encontro com Mathias. Ela me contou que meu pai parece gostar um pouco do garoto . Tentei não mostrar felicidade, eu conhecia o cara a muito pouco tempo, e estamos nos conhecendo. Não é como se fossemos casar-se.
Assim que a moça termina de nos arrumar, elas trazem nossas roupas. O vestido da minha mãe era branco, tubinho e que ia até à canela. Também tinha uma manga transversal muito linda.

O meu era preto, com alguns recortes diferentes, ele marca bem meus seios e minha cintura fina. Ele era mais longo atrás e com uma abertura maior na frente. Para acompanhar uma luva. Coloquei pequenos acessórios e logo eu e minha mãe estávamos prontíssimas. Pego meu celular e respondo a mensagem do Mathias.

ADOREI PASSAR ESSE PEQUENO TEMPO COM VOCÊ, FINAL DE SEMANA TEM JOGO, ESPERO QUE VOCÊ VENHA ME VER.
         M.S

Não tinha como não ficar com o sorrisinho bobo, como pode ser tão ele?

TAMBÉM ADOREI PASSAR ESSE TEMPO COM VOCÊ, QUEM DIRIA QUE O GAROTO QUE SUPER RUDE COMIGO É UM ROM NTICO INCURÁVEL.

Obs: Irei com toda certeza.
Obs: desculpa a demora, estava me arrumando para um evento que meu pai tem que comparecer.
         L.C

Sou tirada dos meus pensamentos pela minha mãe, me chamando. Meu pai já estava na nossa espera, ele estava realmente bonito, ele vestia um terno de três peças sob medida. O contraste da blusa social branca dele combinou muito com a roupa da minha mãe.

- Vocês duas estão maravilhosas, gosto de lembrar que sou muito ciumenta e que eu posso matar. – Ele fala, e arranca gargalhadas nossas.

- Posso dizer o mesmo Dominic Campbell – falou ao meu pai.

A limusine já esperava por nós, o caminho para o evento anual de uma empresa de um amigo do meu pai. Ele é dono da companhia Hipérion, a maior produtora de vinhos do mundo, no qual ele herdou de seu falecido pai a 6 anos atrás.

Vou o caminho todo observando, chegamos no local do evento, iria acontecer em um dos hotéis dele. Assim, que chegamos no local tinha muitos paparazzi e jornalistas. Posamos para algumas fotos em família e meus pais responderam algumas perguntas, eu tento evitar tamanha exposição. Então decidi ir entrando, o local estava realmente bonito.

O luxo que aquele hotel e as pessoas presentes exalavam, viver nessa vida era fácil. Principalmente, quando se tem um sobrenome de peso. Porém, ter muito dinheiro e poder faz você sempre está vivendo em covil de cobras, todos ali esperam apenas uma oportunidade para puxar o tapete.

Sinto alguém colocar as mãos em volta da minha cintura, era meu pai. Eles foram até a mesa, meu pai me deixou lá e logo saiu para cumprimentar alguns amigos e conhecidos. Estava a tanto tempo ali sentada sobrando, que resolvo ir andar pelo local, resolvo dar uma passada no banheiro.  Quando eu ouço um choro, eu procuro nas cabines e encontro uma garotinha, ela é linda.

- Oi, por que está aqui sozinha? – questiono a menina que fica meio com receio, ela não tem 4 anos.

- ''Mim'' perdi do meu pai. – ela diz, eu paro e penso... Quem seria o pai tão desnaturado para perder uma criança em um lugar desse.

-  Te ajudo a procurá-lo, eu sou a Lily e você? – ofereço minha mão a ela, que fica insegura em primeiro momento. Porém, logo pega em minha mão.

- Sou a Mada.- Nós duas saímos do banheiro.

-Quem é seu pai, Mada? – a questiono, ela olha para todos os lados.

- Conrad – ela diz. Nunca tinha ouvido esse nome. A garotinha saiu correndo, para uma roda de homens. Eu corro atrás dela preocupada e desequilíbrio quase caindo. Quando sinto que vou parar no chão, uma mão me segura. Eu acabo confrontando um peitoral e quando olho para cima vejo o rosto do homem. Assumo, ele era lindo e enorme.

- Me desculpem-me. – Gaguejo.

- Papai, essa é a Lily, eu me perdi da Tia Maria. E ela me achou e me ajudou a te achar. – A garotinha aparece e eu me afasto bruscamente do homem em minha frente.

- Obrigado Lily. – O homem diz, juro. Que voz, que sotaque... Eu estou apaixonada pela forma que meu nome saiu da boca dele. Ele pega a Mada no colo. – Andou fugindo da Tia Maria de novo Madalena? O que eu disse para tomar cuidado? Você disse que ia cuidar do seu irmãozinho para mim. – ele diz.

- Papai, eu sinto saudades. E o maninho estava dormindo. – Ela diz, eu tento não literalmente derreter vendo a carinha que ela faz.

- Te perdoo dessa vez filha, agradeça a Lily. – Ela abre um sorriso lindo.

- Obrigado Lily. - a garotinha diz com um sorriso enorme no rosto.

- Não tem de que Mada. – Levo minha mão fechada até ela dar um soquinho. – Agora que eu te trouxe sã e salva eu tenho que encontrar meus pais.

- Prazer Lily, eu sou Conrad Vincenzo – ele estica a mão para mim, e eu a pego.

- Sou Lily Campbell – ele parece surpreso com meu sobrenome. Tento procurar uma aliança nele, porém, não encontro.

PORRA LILY, A PROBABILIDADE DESSE HOMEM SER CASADO É ENORME.

Mas ele é lindo e gostoso.

Quando volto para realidade, eu vejo que todos estão nos encarando. Fico literalmente vermelha de vergonha. Me afasto dali, e eu volto para minha mesa. Fico sentada lá, tento ignorar todos os últimos acontecimentos. Tento tirar Conrad da minha cabeça, mas ele é tão maravilhoso. Sabe o que é pior? E que quando eu olhei para ele, ele estava com um brilho diferente no olhar.

SIM LILY, O MESMO OLHAR QUE VOCÊ ESTAVA OLHANDO PARA ELE. OU OLHAR DE PURO TESÃO.

Cala boca, eu não estava olhando-o com esse olhar. Ele deve ser casado ou sei lá.

VOU FINGIR QUE ACREDITO, PARA NÃO DEIXAR VOCÊ CONSTRANGIDA.

TODA SUAOnde histórias criam vida. Descubra agora