Capítulo 17

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Dono do Morro Narrando,

O decorrer dos dias foi meio estranho, eu me aproximei da minha filha e da Milena também, ela é totalmente o oposto da sua mãe e com isso em meu coração foi plantado a dúvida o desejo e a magoa pois eu jamais me meteria na relação dela com o JP, mas se algum dia ele não estiver presente eu vou estar aqui e ajudar no que for preciso.

O comando estava tranquilo até alguns dias atrás, mas aí começou a aparecer ameaças e eu agradeci por nunca ter contado a ninguém que a pequena é minha filha, eu não estou com um pressentimento bom e com isso a troca de janelas e portas da casa delas foram feitas, todos nos blindados e fechaduras de alto padrão que nem na bala estoura, eu precisava proteger elas.

JP está preocupado com o fato de algum inimigo querer o comando, e de fato isso seria uma guerra, não gosto quando ocorre confronto aqui sempre há inocentes feridos e fora os estragos que eles deixam.

Eu desci e fui em direção a casa da Milena, vi a moto do JP lá e fui entrando a pequena estava no sofa fazendo nebulização, ela melhorou muito, mas ainda tinha algumas crises.

Milena: Oi, ta tudo bem com você ta com uma cara.

Só estou cansado, ela teve outra crise?

Milena: Não, é porque ta gripada a pediatra passou a nebulização.

Achei que fosse crise, estão precisando de alguma coisa.

JP: Não precisa se preocupar, não ta faltando nada você precisa descansar.

Não consigo dormi.

Milena: Vou te fazer um chá. - Ela foi pra cozinha e não demorou muito a voltar com uma xicara na mão, eu tomei e era doce, vi ela sorrir e me encostei no sofá eu não sei o que tinha aqui, mas eu conseguia relaxar.

Subúrbio do RioOnde histórias criam vida. Descubra agora