oito

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—Mãe, pai eu já estou indo embora– avisei olhando para eles.

—Está bem, mande mensagem quando chegar– minha mãe me abraçou e meu pai fez o mesmo depois.

Procuro por Timothée com o olhar e não o encontrei, deve ter ido embora ou sei lá.

Chamei um carro enquanto estava no elevador, assim que abriu eu sai e fui para porta do prédio. Olhei para o lado e vi Timothée beijando a loira sem sal. Ele sorriu para ela e sumiram das minhas vistas.

Entrei no caso e queria chegar em casa logo para descansar. Peguei a chave na portaria quando cheguei e chamei o elevador. Fui tomar um banho e vestir uma roupa confortável.

Contei oque ocorreu mais cedo para Elaine. Depois de uma longa conversa eu desliguei o telefone e me lembrei do sorvete de pistache.

Sentei na bancada com uma colher e o pote de sorvete no meu colo, era estranho não ter Elaine por perto é tudo muito silencioso e quieto sem ela e sem o James para me encher o saco.

Guardei o pote de sorvete e fui escovar os dentes porque já era mais de uma da manhã. Deixei a porta destravada e fui dormir.

Eu estava em um sono maravilhoso quando fui despertada por um barulho vindo da sala e risadas. Olhei o relógio da minha cômoda e resmunguei um palavrão, levantei com raiva e abri a porta com raiva.

—Que merda tá acontecendo aqui?– falei acendendo a luz da cozinha.

A loira segurava o MEU pote de sorvete e Timothée estava com uma colher na boca. Fui em direção da loira e arranquei o sorvete da mão dela.

—Não sabia que você tinha namorada– ela diz me olhando com deboche.

—E não tenho, ela só a minha colega de trabalho– Timothée responde dando de ombros.

—Se vocês quiserem continuar com essa palhaçada é melhor que seja longe daqui, não tô com um pingo de paciência para lidar com a sua infantilidade– digo apontando para Timothée.

O mesmo olhou para os pés e a loira sem sal e endireitou sua postura, peguei o sorvete e joguei no lixo irritada.

—Não sei aonde estava com a cabeça para aceitar dividir um apartamento com você– foi a última coisa que eu falei antes de voltar para o meu quarto e bato a porta.

Acordo no outro dia de manhã já estressada e decidida que não iria falar nada com o Timothée, só se for algo haver com trabalho. Me arrumei e fui para cozinha comer alguma coisa.

—Bom dia– ele diz e eu finjo não ouvir.

Decido comer fora porque não estou aguentando ficar no mesmo lugar que ele. Volto no meu quarto e pego a minha bolsa.

—Vou comer fora, tranque a porta antes de sair– falei saindo e não esperando ele responder.

Peguei o meu telefone e liguei para Carl, seria legal a gente fazer algo juntos depois de muito tempo.

—Oi, quem está falando?– escutei a voz dele do outro lado.

—Oi, sou eu, Elizabeth– falei animada e acenando para um táxi.

—Achei que não ligarei, está precisando de algo?– perguntou.

—Na verdade eu queria te chamar para tomar café comigo agora– digo entrando no táxi.

—Tá bem, manda o endereço por mensagem–

—Ok, até agorinha– desligo o telefone e mando o endereço para ele.

enemies for friends and loves?-T.COnde histórias criam vida. Descubra agora