Deku? Eu Acho Que Ele E Um Profissional...

Semelhanças

Inko Midoriya insistiu em convidar Eraserhead, Ms. Joke, Mr. Brave e Sir Nighteye para jantar antes do ataque planejado na próxima semana. Shouta não viu a necessidade disso, mas ela insistiu em poder passar um tempo com os heróis responsáveis ​​por trazer seu filho para casa vivo e ele não foi capaz de dizer não. Não deve ser muito doloroso, certo?

"Oh, querida," Midoriya-san disse com um brilho travesso em seus olhos, "eu acredito que esqueci alguns ingredientes-chave para o deserto. Aizawa-san, Fukukado-san, vocês se importariam de correr até a loja e pegá-los?"

Não importa. Shouta pegou Deku sorrindo com o canto do olho e se virou para encará-lo, ao que Deku respondeu colando um olhar inocente em seu rosto, um efeito que foi totalmente arruinado pela forma como sua boca se contorceu nos cantos. Traidor.

"Claro, Midoriya-san! Nós adoraríamos!" Fukukado disse alegremente: "Vamos Borracha, vamos fazer compras como um velho casal".

"Quanto mais cedo sairmos, mais cedo poderemos voltar." Shouta disse mal-humorado.

"Divirtam-se vocês dois!" Nakamura tentava não rir, mas falhava miseravelmente. Até Sasaki estava sorrindo. Shouta suspirou, como era essa a vida dele?

Deku deu a eles uma lista e Shouta revirou os olhos quando eles saíram. Sim, a criança problemática estava definitivamente envolvida nisso.

"Então Eraser," Fukukado agarrou seu braço enquanto ela caminhava, "Você está animado para sua nova aula este ano?"

Shouta esperava que ninguém os confundisse com um casal, embora ele não achasse que alguém o faria, apenas por causa de seu senso de moda diferente. Ele estava vestindo uma camisa preta e calça de moletom rosa brilhante, enquanto ela usava um macacão listrado branco e azul com mangas esvoaçantes. Ele achou que ficava bem nela, mas não ia dizer isso em voz alta. Honestamente, Shouta não sabia como ela achava que esse relacionamento funcionaria quando eles eram obviamente tão diferentes. Um relacionamento com ela o levaria tão longe de sua zona de conforto que nem seria engraçado.

"Não sei." Ele contornou uma poça. "A maioria deles tem peculiaridades poderosas, mas você sabe que isso não é garantia de sucesso na indústria de heróis."

Ela acenou com a cabeça, "Sim, eu tive muitos alunos ao longo dos anos que pensam que ser um herói será fácil só porque eles podem disparar fogo ou dobrar metal com suas mentes. Se isso bastasse para ter sucesso como herói, o exame de licenciamento teria uma taxa de aprovação muito maior." Ela suspirou. "Posso não ficar tão feliz com expulsões quanto você, Eraser, mas tento colocar na cabeça dos meus alunos que heroísmo não é apenas sol e arco-íris como eles foram ensinados a acreditar."

"É por isso que sempre ameaço a expulsão no primeiro dia." Shouta disse. "Mesmo quando acabo não expulsando ninguém, essa ameaça fica com eles. Sempre que forem tentados a pensar que já sabem o que é a indústria do herói, eles se lembrarão de que o primeiro dia na escola de heróis não foi nada do que esperavam."

"Talvez seja porque somos heróis subterrâneos," Fukukado saltou sobre uma rachadura na calçada e Shouta revirou os olhos, "mas eu sinto que temos uma perspectiva única sobre o que é heroísmo fora da fama e chamando movimentos especiais. É perigoso e difícil e você não pode salvar todo mundo." Ela franziu a testa. "Às vezes eu gostaria que os alunos entendessem isso. Do jeito que está, é sempre um choque a primeira vez que eles encontram um perigo real ou assistem alguém morrer na frente deles. É algo que eles precisam experimentar para realmente entender, apenas contar não vai resolver."

Shouta pensou em seus amigos, um deles morrendo em um estágio antes de ter a chance de se tornar um herói de verdade: "Eu também não entendi, no começo..."