1 • Um visitante

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NOTAS

Cheguei com uma ideiazinha que tô batutando na cabeça já tem um tempo e que tô querendo botar em prática, espero que gostem! Não vai ser uma estória muito longa, mas é escrita com muito carinho💜

Como eu disse anteriormente, LdT2 provavelmente chegará em fevereiro de 2023.

Como eu estou escrevendo pra passar o tempo e pra me distrair, não há precisão nas datas de lançamento dos capítulos, tudo depende do meu humor, disposição e tempo livre.

Apesar de haver algumas semelhanças, isso NÃO é um universo ABO!

Desculpem por qualquer erro, tenham uma boa leitura 🌠

⚠️Aviso: Pode conter gatilhos! (Morte, violência, sexualização, estupro, suicídio)

Nome: Jeon Jungkok; Idade: vinte e seis anos; Raça: Humano; Estado civil: Encalhado; Atual condição financeira: Falido

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Nome: Jeon Jungkok; Idade: vinte e seis anos; Raça: Humano; Estado civil: Encalhado; Atual condição financeira: Falido.

Esse sou eu no momento. Completamente no fundo do poço, sem dinheiro nem para manter as luzes funcionando por mais um mês e sobrevivendo a base das hortaliças do meu quintal para poupar grana há sei lá quantos dias.

Prometi ao meu finado velho que eu cuidaria bem dessa casa, mas parece que não tenho outra opção a não ser ceder à oferta gorda da prefeitura e ir viver no meio daquele aperto dos prédios da cidade, deixando que esse último pedacinho de espaço fértil dessa selva de concreto e leds neon vire algum shopping ou coisa parecida.

A venda do que meu avô plantava nesse pedacinho de terra era nosso principal sustento além de alguns bicos que eu arranjava aqui e ali para ajudá-lo, o que funcionou dentro do necessário por bastante tempo.

Mas as coisas ficaram impossíveis de administrar depois que o velho morreu, e meus vegetais murchos e minhas mãos calejadas de carne e osso não são mais capazes de competir com as gigantescas fazendas modernas com suas mutações transgênicas cheias de conservantes e mão de obra robotizada para dar conta da alta demanda.

Eu sou só um insetinho ocupando espaço que poderia estar dando lucro para alguma agro-empresa multimilionária que ganha créditos causando câncer em seus clientes.

Mas enfim, deixando a melancolia de lado, cá estou eu em plena madrugada sentado à mesa da cozinha escura e pequena com minhas olheiras iluminadas somente pela luz azulada da tela holográfica a minha frente onde vejo a dimensão da merda em que me meti, com contas e multas de atraso por todo lado.

- É isso. Não há mais o que fazer. - Ditei para mim mesmo arrastando a cadeira para trás, batendo na mesa de jantar com a ponta dos dedos e bufando. - Ficar olhando pra isso não vai me levar a lugar algum.

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