[Em andamento]
De um dia para o outro Jeon Jungkook vê sua tediosa rotina virar de pernas para o ar quando de repente se vê na missão de refugiar um estrangeiro peculiar em sua casa.
Mas não é qualquer estrangeiro, é um imigrante de outra galáxia! U...
infelizmente os travessões viraram tracinhos e eu tô com preguiça de arrumar 🤙
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O sol do início da tarde raiava forte lá no meio do céu azul e ventava bastante.
Agora que a agitação havia dado uma trégua, decidi que era hora de botar tudo no lugar e de voltar ao trabalho. Os animais e as plantas desse sítio dependem de mim!
Pensei que Jimin estaria vindo atrás de mim curioso, querendo saber de tudo e querendo aprender, mas não. Ele preferiu ficar dentro de casa mexendo na minha caixa de bugigangas velhas.
Talvez ter toda aquela informação voltando de uma só vez tenha sido desgastante, ele ficou mais desanimado depois que recobrou as memórias do planeta natal.
Dói vê-lo assim, queria poder fazer a tristeza dele desaparecer num passe de mágica igual quando ele conserta as coisas, mas para mim é impossível, só o que posso fazer é tentar animá-lo do jeito humano.
É incrível o fato de o galinheiro ter ficado danificado por uns três dias e nenhuma galinha ter sumido, nem acreditei quando as contei e vi que não faltava nenhuma sequer. Talvez elas sejam gordas demais para tentar uma fuga.
Não houve nem necessidade de correr atrás das que estavam espalhadas pelo terreno ciscando pois assim que ouviram o barulho do comedouro sendo abastecido elas já vieram praticamente voando para o cercado.
Pronto, as senhoras galinhas estão alimentadas e têm bastante água. Agora o próximo item da lista é consertar esse buracão na tela de proteção do cercado, causado por estilhaços da queda da cápsula espacial.
Mas isso é moleza. É só remendar com outro pedaço de tela de arame e está novinho, igual costurar um retalho numa calça rasgada. Se não me engano, eu tinha guardado o excedente de tela no celeiro, na parte de cima.
- Boa tarde, Madame. - Cumprimentei a vaca que estava comendo o mato alto na frente do velho celeiro vermelho. - Faz tempo que não te vejo. Como vai seu filho?
- Muuu. - Me respondeu com a boca escorrendo saliva enquanto mastigava grama.
- Bom, bom.
Estava tudo uma zona como sempre, não duvido que tenham ratazanas mutantes vivendo nesse lugar, mas é só não procurar que eu não acho nenhuma, então tudo bem.
A escada de madeira que leva até o alto era mais velha do que eu e rangia mais do que articulação de idoso, e no topo havia um monte de parafernália enferrujada que eu e meu avô acumulamos por anos.
O que eu estava procurando não estava a vista então lá estava eu, mal conseguindo andar direito no meio de tanta bagunça, até que encontrei a tela que estava enrolada e encaixada dentro de uma caixa de ferragens.
