A beira do fim?

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Perdida... é exatamente como Alessandra se sente, não conseguia entender, não podia entender, afinal é a mulher de sua vida que acabara de sair palavras, palavras que machucam, imagina viver sem a mulher que fez planos para toda a vida, mesmo que em silêncio.

O amor.

A ama tanto que chega a doer, cada palavra de Lívia é como se um estilhaço de vidro caindo em seu peito.

Era e é inevitável não amá-la, poderia viver sem ela? Poderia... mas não queria, é sim queria construir uma vida com ela, casaria com ela, mesmo que tivesse que esperar o tempo que fosse nescessario, esperaria por sua amada, mas a mesma já havia dado a palavra final...

Alessandra saiu da sala aos pranto, por mais que tentasse não chorar, era incontrolável, os olhos já. Vermelhos porr conta das lágrimas, não estava nem aí para as poucas pessoas que ainda estava alí.

Saiu rapidamente do colégio, e claro, não iria encontrar os seus amigos como havia prometido, não tinha cabeça pra nada apenas queria uma coisa, ou melhor dizendo duas.

Casa e álcool.

Precisava disso, não queria acreditar, não podia acreditar!

Foi o mais rápido possível em direção à casa, o celular tocava por diversas vezes, era gabi e André, mas tampouco ligava, não se dava o trabalho de desligar, deixava chamar como se não escutasse.

E chegou em casa, abriu a porta lentamente, e foi no momento que começou as lágrimas novamente incontroláveis.

– já chegou meu am.. filha! Oque aconteceu? "Rapidamente foi em direção à alê quando a viu chorando"

Daniela foi até a filha e a abraçou forte tentando reconfortar, mesmo sem entender o motivo, caminhou até o sofá.

Dani tratou de acomodar a cabeça da filha em seu colo, de uma forma de deixá-la a vontade.

– Alessandra eu tô preocupada, meu amor oque está acontecendo? Você chegando aqui essa hora...já sei tem haver com Lívia não é? "Disse enquanto acariciava os fios ondulados da filha"

tem mãe..."diz entre soluços" – acabou...acabou tudo "Levantou a cabeça ficando cara a cara com dani"

EU SABIA! eu disse que ela ia te machucar Alessandra, mas que filha da pu-

– mãe! Mãe porfavor não "interrompeu a fala da mulher" – eu só quero...descansar "disse se levantando do sofá"

pra onde você vai?

– pro meu quarto, e por favor, se alguém chegar me procurando, diz que eu morri "disse com a voz embargada"

E subiu as escadas rapidamente entrou no quarto e trancou a porta.

De uma coisa pode ter certeza, não sairia dali tão cedo.

E enquanto isso o clima no escritório de Lívia era horrível, óbvio que não foi fácil pra ela também, e sim ainda estava no escritório, não queria sair.

Apenas voltou a trancar a porta e voltar para seu assento, as lágrimas desciam descontrolaveis em seu rosto macio, um sentimento de culpa a dominava por completo, ao mesmo que queria Alessandra não se sentisse usada também sabia o estrago que havia feito.

Tem consciência disso, o mais difícil foi nunca ter dito ao menos uma vez oque sentia, não tinha um liberdade em seu peito para dizer livremente que a amava, iria piorar as coisas, e claro que isso não queria.

Seu peito doía, o divórcio deveria vim com um sentimento de paz, uma liberdade para que pudesse fazer as coisas certas, mas ela teria tomado uma decisão certa?

Não tinha respostas.

– Burra, imbecil, idiota!!

Praguejou a si mesma jogando um porta retrato que estava em cima da mesa, com toda força na parede, estilhaçando os vidros rapidamente.

Mas como seria a partir de agora afinal? Ver todos os dias, ainda havia uma longa jornada pela frente no colégio, não fazia ideia de como seria a relação entre as duas a partir de agora, se houvesse uma é claro.

Conhecia Alessandra muito bem, sabia como agia quando algo a machucava, eu havia machucado profundamente.

Sinceramente, não consigo imaginar algo que dói mais do que a pessoa que você ama com todo o coração te deixa em lástima, vulnerável e a sensação de estar segura agora é substituída pelo medo.

– ela não poderia me esperar... foi o certo a fazer...

Lívia soltou as palavras quase inaudível, na tentativa que tentar convencer a si mesmo, até porque é isso que está fazendo desde o princípio, não admitir que se apaixonou por uma aluna, como uma mulher adulta como ela se deixou levar dessa forma.. mas queria ver Alessandra feliz disso ela tem certeza, mas não sabia que só seria feliz ao lado dela.

Sim já estava a noite, e enquanto Alessandra não havia colocado o pé para fora do quarto sua mãe estava preocupada mas preferiu dar um pouco de espaço para a garota, e realmente estava precisando.

Já tarde, Lívia pegou o carro e acelerou, precisava de alguém com ela, e sabia exatamente a quem recorrer.

Mariana, Mariana a entendia como ninguém, sua melhor amiga, melhor companhia em todas as horas e uma ótima conselheira sim, não queria ficar só, na verdade era a última coisa que prescisa no momento.

Em mais ou menos 20 minutos chegou em frente ao hotel, e lá estava novamente, subiu até o quarto 277.

Tocou a campainha.

– mas que infer... "a voz superior reconhecida de Mariana antes mesmo que abrir a porta"  – meu amor oque aconteceu? "Abriu a porta e estendeu os braços ao ver a mulher com os olhos vermelhos por resultado do choro excessivo"

Mariana a puxou para um abraço que fôra duradouro, e logo entraram no quarto.

– me conta oque aconteceu Lívia, porque você está assim? "Perguntou com um expressão preocupada"

Se sentaram no sofá de canto alí presente.

Lívia pensou, recuperou as forças pata começar a falar.

Contou detalhadamente tudo que aconteceu entre ela e Alessandra no decorrer desses dois dias agitadissimos e estresse, e óbvio Mari escutava atentamente as palavras da mulher de cabelos negros.

Passou um bom tempo escutando tudo, até porque a história não era nada curta.

– não não Lívia, então... perai, quer dizer que ela te arrastou pra um trailler, vcs trasaram, se beijaram, dormiram de conchinha, depois você chegou em casa assinou o divórcio e no outro dia, no caso hoje, você terminou tudo com ela?
"Dizia cada palavra andando de um lado para o outro con uma expressão incredula"

– é..foi isso "Lívia disse baixinho"

– Lívia! "Lançou um olhar contra ela quase que fuzilante"

oque?

– oque? "Repetiu" – essa garota ama você Lívia e óbvio que você também à ama tá estampado na sua cara de idiota toda vez que fala dela, aí por favor! Não me vem com esses negócios de idade, você vau mesmo desistir dela assim? Da sua felicidade? De ter alguém que te ame ao seu lado?

Mariana disse cada palavra em um tom de indignação, sentou-se novamente ao lado da mulher, que permanecia em silêncio por uma fração de segundos.

– eu não posso... "limpou algumas gotas das lágrimas"

Mari respirou fundo e se aproximou abraçando a mulher, daria o apoio que ela prescisa naquele momento.

DESEJO SUFOCANTE (PROFESSORA E ALUNA)Onde histórias criam vida. Descubra agora