Decepção

781 45 9
                                    

Mariana e Lívia dormiram juntas, livia não demorou a dormir pois estava sob as carícias de sua amiga em seus cabelos negros.

Já pela manhã Mariana teve que sair mais cedo por isso deixou o café da manhã em uma bandeija ao lado da cama, em cima de uma mesa de cabeceira.

Não demorou muito até Lívia acordasse até porque teria que dar aula hoje, depois do celular despertar três vezes seguidas, livia se rendeu e se sentou lentamente na cama, passando os dedos nos olhos que ardiam com a luz da janela.

– que droga Mariana tinha que deixar a cortina aberta mesmo? "Falou quase num sussuro"

" meu Deus como eu não queria ir hoje, encarar aquelas pessoas e fingir que está tudo bem...e alessandra, Deus! Alessandra como eu iria encarar ela depois de ontem? E será que ela iria hoje? Não... conheço ela o suficiente pra saber que ela não iria pro colégio, olha oque eu fiz com ela, deveria agora está focando nos estudos e ela não está fazendo isso por minha culpa! Caralho Lívia você não faz nada direito!..."

Lívia Respirou fundo, soltando todo ar de seus pulmões e erguendo a cabeça pra trás, virou a cabeça de lado, vendo uma bandeija ao lado, deduziu que fosse sua mas estava sem fome.

Pegou uma torrada e comeu, depois foi direto pro banheiro, como tinha algumas roupas suas que levou outro dia, não precisaria ir em "sua casa".

Logo depois de se vestire arrumar o cabelo, livia se sentou em uma cadeira e começou a massagear as têmporas  na tentativa de relaxar a tensão corporal, pois lembrou que teria que mudar suas coisas, obviamente não iria continuar morando no mesmo lugar que Fernando, mesmo que ele mal ficasse em casa, não era isso que livia queria, precisava sair de uma vez para que se sentisse pelo menos um pouco mais em paz.

E enquato isso, sim Alessandra ainda estava no mesmo lugar, no quarto, dessa vez estava dormindo, justamente para não pensar naquela mulher que lhe deixou em um estado deplorável, com as palavras dolorosas de um final sem ao menos ter começado algo oficial, de estômago vazio, sem sair da cama, apenas chorava, realmente sentiu de fato o "eu amo tanto, amo demais, amo que dói" , não atendia as ligações de seus amigos, não abria as redes sociais, ou ao menos respondia as mensagens de qualquer pessoa que fosse, óbvio que esse estado não iria adiantar nada em relação ao "relacionamento" delas mas era apenas oque conseguia fazer.

Daniela claro que já muito preocupada subiu até  o quarto da garota.

– Alessandra! "Tentou abrir a porta mas estava fechada, entao bateu três vezes na porta de madeira"

filha, meu amor levanta, eu quero falar com você e você tem que se alimentar! "Bateu mais vezes na porta porém sem resultados, Alessandra não respondia"

ALESSANDRA! abri essa porta! Filha Você tem que comer! "Praticamente gritou"

– eu to sem fome mãe...

Daniela ouviu a voz fraca de alê do outro lado da porta

– ALESSANDRA D'AVILA!

Esperou em pé, impaciente esperando a filha abrir a porta.

Depois de alguns segundos demorados Alessandra levantou e destrancou a porta, abrindo lentamente com um baita mau humor, e com roupas largas no corpo eo cabelo em um coque bagunçado.

– filha...olha pra mim, eu sei que vc não vai pro colegio, mas você tem que comer, eu amo você e me preocupo com sua saúde, por favor... "acariciou o rosto da mais nova levemente"

DESEJO SUFOCANTE (PROFESSORA E ALUNA)Onde histórias criam vida. Descubra agora