Novo sócio

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Adrian

Um ano depois

Havia muitas coisas que eu odiava no mundo e está em uma festa era com certeza uma delas.

A minha família estava fazendo uma das suas famosas festas de ano novo e essa era para comemorar a entrada de um novo sócio na empresa e como se isso fosse algo a ser comemorado, mas eu me recusava a comentar o que achava e me mantenho calado bebendo a minha taça de champanhe sem álcool, esperando que aquilo termine logo e está ali é meramente formalidade, já que trabalho na empresa e os funcionários sempre são os convidados de honra e ainda mais sendo os filhos dos donos, olho para o teto vendo o grande lustre de cristal e foco nele. A voz de Cathy uma das minhas poucas amigas, se faz presente me trazendo de volta ao momento.

_ Por alguns instantes achei que você não iria vim.

_ Mamãe me fez enxergar como essa festa poderia ser algo incrível e eu vim – Respondo deixando que a ironia carregue cada letra do que eu disse a Cathy, a minha mãe tinha usado a sua arma favorita: A família que me apoiou e cuidou de mim quando eu quase morri, precisava da minha presença em uma festa que duraria duas horas no máximo, trinco os meus dentes sentindo a raiva me corroer e Cathy diz sorrindo.

_ Sei como a sua mãe pode ser persuasiva as vezes e essas festas são bem paradas, porém temos uma ao outro, aliás adorei o seu terno combina com o meu vestido, dar uma volta.

Sorrio para Cathy que segura a minha mão me fazendo girar e dou risada a fazendo girar também, as festas ficavam aceitáveis com ela ao meu lado e ela comenta sorrindo animada.

_ A parte boa é que a Amber está chegando.

Sorrio pensando na minha irmã mais velha que já deveria estar chegando como uma estrela que tinha uma luz tão grande que parava o mundo a sua volta e isso explicava o fato de que ele era uma das modelos mais requisitadas do mundo da moda, apesar de não sermos os irmãos mais próximos do mundo, Amber sempre esteve comigo quando eu precisei e sempre estive com ela e comento relaxando.

_ Bom pelo menos vamos poder fazer compras nas malas dela.

_ Sim e estou ansiosa pele minha próxima bolsa da Prada.

Antes que eu possa dizer qualquer coisa sou interrompido pele voz do meu pai que anuncia no palco improvisado, Cathy segura o meu braço para que eu me mantivesse ali mesmo que a minha vontade fosse de correr como se não houvesse um amanhã e não que eu pudesse fazer isso com as pernas que eu tinha.

_ Boa noite, é uma honra está diante de vocês para anunciar que temos um novo sócio, espero que essa parceria seja boa para a nossa empresa e para ele, é com um muito prazer que apresento a vocês Drake Morreti.

Então todo o meu mundo para ao ouvir o nome da Drake, olho para Cathy tentando entender se aquilo era real ou era apenas uma brincadeira de mau gosto? Mas ao olhar para frente, percebo claramente que aquilo tinha sido uma armação dos meus pais e mordo os meus lábios, até senti o gosto de sangue, quando eu olho para o palco eu vejo o demônio de cabelos escuros, moreno e lindo, ele anda até o meu pai e antes que ele diga qualquer palavra que poderia soar como se ele realmente fosse uma pessoa boa e não um golpista, cretino, sem caráter ou coração, eu saio daquele salão sem olhar para trás e me afasto rapidamente de lá me recusando a ouvir a voz dele ou de qualquer outra pessoa.

Me sento no banco de mármore que me dar uma vista privilegiada do campo, tento manter a minha calma enquanto faço exercícios de respiração e preciso me controlar ou meus joelhos vão me trair e vou precisar da cadeira de rodas, maldito seja Drake Morreti e os meus país.

Respiro devagar, me acalmando, mas toda a minha calmaria é perdida quando a voz dele se faz presente as minhas costas, como uma maldição que eu não conseguia fugir.

_ Adrian, quanto tempo.

Eu não me viro, porque não sei do que seria capaz naquele momento, como ele tinha coragem de se referir a mim como se fossemos amigos? O meu silêncio faz com que ele se aproxime do banco, o som dos sapatos pode ser ouvido com clareza e parecia que o som tinha sido amplificado em uma altura alta demais e pergunto me virando para ele, antes que ele se aproxime demais de mim.

_ O que você quer?

_ Te cumprimentar e saber como você está?

_ Como você consegue ser tão cínico? Você não tem um pingo de vergonha na cara de ousar falar comigo? Você é um cretino – Questiono sendo ofensivo, não iria fingir que nada aconteceu e ele pede ficando sério.

_ Adrian, sei que você me odeia, mas deixe o passado onde ele deve estar e pense que temos um futuro em conjunto pela frente.

Me levanto com dificuldade, rindo daquilo era como uma piada de mau gosto que ele estava contando e falo cuspindo as palavras pra que ele entenda de uma vez que eu não vou esquecer, quem é Drake Morreti e o que ele significa.

_ Se mantenha longe de mim Drake e manterei o passado onde ele e você deveria ficar.

_ Vai ser impossível me manter longe de você... – Ele responde com intensidade, mas é tarde demais para que eu acreditei em qualquer coisa que ele diga e Drake completa a frase.

_ Já que vamos trabalhar juntos.

_ Acredite em mim isso nunca vai acontecer e não ouse se aproximar de novo – Vocifero pra ele sentindo o meu ódio transbordar, vejo a minha mãe na porta de braços cruzados observando tudo e me viro saindo daquele lugar, que era um covil de cobras e penso em quão tolo eu fui de acreditar nos meus pais, eles já tinha me entregado uma vez nas mãos de Drake.

Ando até o ponto de táxi e agradeço por sair de casa sempre com dinheiro para imprevisto como esse, dou o endereço para o motorista e observo a noite lá fora, o meu celular toca insistentemente ao olhar a tela, vejo que é a minha mãe, desligo o celular querendo evitar ouvir qualquer coisa que saia dos lábios mentirosos de Addie Wilhelm e lidaria com isso no dia seguinte.

Saio do táxi, depois de pagar a viagem ao motorista que me deseja boa noite e faço o mesmo, ando em direção a entrada do meu prédio, ando devagar até o elevador que me levaria até o meu lugar de paz e aperto o número cinco que era o da cobertura, saio do elevador e abro a porta, ao entrar em casa e tiro os sapatos, os deixando na sala e ando em direção ao meu quarto, me deito sem tirar o terno e seria algo que a minha mãe desaprovaria, mas ela não estava ali para fazer isso e durmo tentando esquecer que Drake está de volta a minha vida.

Me PerdoeOnde histórias criam vida. Descubra agora