Me Perdoe

Chance

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Adrian

Olho para o espelho do elevador, enquanto Amber retoca o gloss para uma entrada fabulosa em seu apartamento e ja que Fred, Cathy e Gustavo ja estava lá, como se ela precisasse disso para atrair a atenção de Fred, que era um homem completamente apaixonada por Amber. Ela me encara ficando de frente para mim e comenta.

_ Você não esta com uma cara feliz, irmãozinho?

_ A super modelo aqui é você e não eu. - A lembro tentando fugir de suas perguntas, que me faria ir por um caminho que não quero e ela contesta, tocando o meu rosto.

_ Sabe que não precisa me esconder nada, não é?  Sei que a volta do Drake, te afeta, mas do que você realmente deixa transparecer. 

Engulo em seco, sei que ela esta certa, mas me recuso a deixar transparecer qualquer coisa e não nego que pensar sobre a volta dele realmente me afeta de um jeito ruim, era como um gatilho de que eu era insuficiente para qualquer pessoa que eu me interessasse, Drake era como um lembrete de que ninguém ficaria comigo, se não houvesse algo a se ganhar em troca. Mas as portas do elevador se abrem e vejo o apartamento dela, que ficava na cobertura, não é preciso que ela abra a porta, ja que Fred faz isso e me afasto vendo que ele a abraça, beijando seu rosto como se ela fosse a coisa mais preciosa do seu mundo e era bonito ver isso, Amber merecia tudo aquilo. Fred toca meu ombro e me cumprimenta.

_Oie cunhado, como esta?

_Não melhor que você, mas bem. - Brinco e ele me abraça apertado e sussurra a minha orelha.

_Gustavo, esta ansioso para te ver. 

Não respondo, enquanto me afasto e ao entrar vejo Cathy conversando com o cara que eu sei ser Gustavo e ele esta realmente bonito demais, o sorriso dele me lembra como fomos felizes no nosso namoro, mas tínhamos sonhos diferentes e nos separamos depois do ensino medio. Fico pensando sobre o que poderia ter acontecido entre nos? Escuto a voz de Cathy que me chama.

_Ainda bem que você chegou, Adrian. Para cuidar do Gustavo, agora que tenho que ir.

Olho para eles e sorrio, sentindo as borboletas voarem pelo meu estomago, quando os meus olhos se encontram com os de Gustavo que me olha com o sorriso bonito que seria capaz de derreter geleiras da Antártica, os cumprimento.

_Oie Cathy e Gustavo.

_Oie Adrian, acho que mereço um abraço, não é?

_Sim merece – Concordo sorrindo, Gustavo fica em pé se aproximando de mim e me abraça com carinho, ele estava mais alto e musculoso, as fotos do Instagram que minha irmã me mandava dele, não fazia jus a beleza dele. Ele estava muito cheiroso como eu me lembrava, fecho os olhos por alguns segundos, ao abrir vejo três pares de olhos nos analisando como se fossemos algo realmente bonito, me afasto e Gustavo segura a minha mão, revela.

_Senti sua falta.

_Também senti a sua. Temos muito o que conversar, precisa me dizer como sua vida anda e os seus pais?

_Sim, precisamos nos atualizar e eles estão bem e minha mãe ainda pergunta sobre você, todas as vezes que vou visita-la.

Sorrio, Margareth Hoffmann, sempre me adorou desde da minha infância, ela era uma grande amiga dos meus pais e foi me visitar depois do meu acidente, ela sempre me mandava flores e chás que ela mesma produzia e digo, sorrindo.

_Também sinto falta dela e do seu chá de flores.

_Ela vai ficar feliz em te ver... – Ele diz, e entendo como um convite e pergunto para confirmar.

_É um convite?

_Se você aceitar, então sim é.

Olho para ele surpreso, Margareth vivia atualmente em uma mansão no campo com seu marido Harold, aproveitando a sua aposentadoria, sorrio e aceito, seria bom me afastar da cidade e das pessoas principalmente.

_Sim podemos ir, eu vou gostar muito.

_Vamos marcar, então.

_Sim vamos. - Confirmo e escuto os suspiros de Amber e Cathy, sinto as minhas bochechas esquentarem e Gustavo propõem, pegando a bandeja com chá e as xícaras.

_Porque não vamos tomar chá na varanda?

_É uma ótima ideia.

Ele anda na frente e me viro para os três curiosos que estão ali, cochichando sobre mim e Gustavo, sibilo baixo.

_Não criem expectativas.

_ Você que manda.

Ando atras de Gustavo que esta servindo o chá, olho a vista da varanda e era linda, me sento de frente para ele que diz, enquanto serve o chá.

_ Se não te tirasse de lá, acho que você os fuzilaria.

_ Seria um boa ideia, só me falta o fuzil. – Brinco sorrindo para ele que comenta se sentando a minha frente.

_ Assim que pude vim a cidade te ver, mas Amber não achou prudente e esperei o seu tempo para me aproximar. Mas te enviei cartões e flores.

_Foi um tempo sobrio e preferir ficar sozinho comigo mesmo, não teria sido uma companhia agradável. Mas obrigado pelas flores e cartas, guardei todas elas. – Sou sincero com ele que me encara e diz, bebendo seu chá.

_ Deveria ter me mandando uma mensagem, teria vindo te levar para um passeio pelo mundo.

_ Vou guardar esse convite. – Sorrio e ficamos em silêncio bebendo o chá, sei que assunto Gustavo quer tocar e ele revela temeroso.

_Soube que Drake voltou...

_É ele voltou, como socio do meus pais. 

_Como você esta com tudo isso? Amber me contou o que aconteceu entre vocês...

Olho para a parede me sentindo idiota de achar que Amber não contaria a Gustavo sobre a minha a situação e desabafo.

_ É complicado, eu não esperava isso. É como se os meus pais tivesse me apunhalado, o trazendo de volta para a minha vida, uma pessoa que so me usou para conseguir algo e me sinto idiota, sabe? De ter acreditado em alguém como ele ficaria comigo.

Ele segura a minha mão, a beija e me repreende.

_ Ei não diga isso, milhares de rapazes daria a vida para está com alguém como você, Adrian.

_ Não sei onde esses rapazes estão...

_ Você está olhando para um agora, Adrian... – Ele pisca os olhos para mim, sorrio sentindo a minha pele se arrepiar pela cantada e brinco.

_ Você não mudou nada, não é?

_ Não eu não mudei, Adrian. A vida está me dando a chance de está com você novamente e não vou desperdiça-la.