12 - Me ligue quando quiser.

593 77 54
                                    

🖇 | Boa leitura!

Era surreal que aquilo estivesse acontecendo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Era surreal que aquilo estivesse acontecendo. Cole Sprouse estava dado em cima de mim na cara dura, sugerindo que supríssemos a necessidade de sexo um do outro naquela noite como se essa fosso uma ideia muito simples. Não era simples porque se tratava de nós dois e nós dois nos odiávamos. O estranho era que mesmo que eu tivesse asco da cara dele a maior parte do tempo, sabia o quanto ele era atraente e naquele momento estava sentindo os malditos efeitos dessa atração. Deveriam ser os hormônios, ou talvez eu só estivesse perdendo a sanidade.

— E então, como isso funciona pra você? — me peguei perguntando enquanto passava a ponta do dedo distraidamente pela borda do meu copo. — Qual sua relação com as mulheres?

— Não existe relação. Eu gosto de sexo, elas também, eu deixo claro que não quero me envolver, elas entendem e não tentam ir além. Dou o que elas querem e elas fazem o mesmo por mim.

— Pelo que percebo você sempre tem alguém a sua disposição. Como isso pode ser possível? Eu duvido que você seja tão bom assim.

— Por que? — riu e aquilo soou como uma maldita risada sexy.

— Porque você é você. — disse o óbvio.

— Você me odeia por motivos que não tem a ver comigo.

— Você tirou a minha sala, aumentou a carga de trabalho, tirou o senso de competição da empresa, sempre responde às minhas críticas como se fossem bobagens e me deu a Judith sem nenhuma delicadeza.

— Quem é Judith? — franziu o cenho.

— A samambaia.

Cole ergueu as sobrancelhas, inclinou a cabeça para trás e eu notei que ele estava segurando o riso.

— Ok... Talvez alguns dos motivos tenham a ver com coisas que eu fiz. — admitiu. — Mas a gente pode esquecer esses detalhes só por hoje. Não sou o seu chefe nesse momento, posso ser só um cara aleatório que você encontrou na boate.

Eu ri e neguei com a cabeça.

— Por que quer tanto transar comigo? — perguntei.

— Porque você é gostosa, porque eu sinto tesão na sua voz mesmo que você esteja gritando comigo ou me ameaçando de morte a maior parte do tempo, porque desafios me excitam e simplesmente porque eu quero.

Sorri de canto e estava prestes a dizer que ele também era gostoso, quando ouvi um estalo na minha mente. Ele era o meu chefe, eu estava torcendo para derrubá-lo e ele não deixou a entender em qualquer outro momento que tinha algum interesse sexual em mim. Isso podia ser só um jogo para que eu o deixasse em paz, mas se não fosse estragaria tudo da mesma maneira.

As coisas não voltariam ao normal se eu transasse com ele, tudo ficaria estranho, eu poderia me desestabilizar de qualquer forma, perder o meu foco e ser vencida pela ideia de quem ele era. Não podia colocar o meu tesão na frente do meu profissionalismo. Por mais gostoso que fosse, Cole era um terreno perigoso para se pisar.

Call Me When You Want ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗOnde histórias criam vida. Descubra agora