30 - Você está caidinho por mim.

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🖇 | Boa leitura!

Devo ter entrado em pânico por um segundo e isso estragou tudo

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Devo ter entrado em pânico por um segundo e isso estragou tudo. Talvez a maneira como ela não hesitou em se afastar tenha acionado algum botão de alerta dentro da minha cabeça e eu reagi me afastando também.

Pedi o jantar no meu quarto e depois fui para a varanda. Observei a vista do mar bebendo um copo de uísque. Apesar da brisa fria, fiquei sem camisa para sentir o vento cortante acertar a minha pele. Fechei os olhos e respirei fundo sentindo o cheiro que vinha do oceano. Aquilo podia esvaziar um pouco a minha cabeça e talvez me ajudasse a conseguir dormir sem ficar pensando demais.

Alguém bateu em minha porta e eu levantei pra ir ver quem era e o que queria. Fiquei surpreso ao abrir e dar de cara com a Lili. Ela estava com uma expressão nervosa, cruzava seus dedos constantemente e respirava fundo.

— Olha, me desculpa. — começou. — Eu não sei exatamente o que você quer de mim, talvez nem você mesmo saiba. Eu disse que queria algo tranquilo e eu estava falando sério, mas a gente tem que estabelecer alguma coisa. As pessoas podem saber? E se a gente acabar brigando eventualmente? Podemos combinar de resolver de alguma maneira para não estragar tudo? Eu não quero que você se arrependa ou ache que eu estou menos concentrada nisso do que você. Eu quero isso. Quero muito. E isso me assusta, mas eu não posso fazer mais nada e...

A fiz parar de falar quando a puxei para mim e a beijei. Ela veio até mim, ela não queria desistir, ela se propôs a resolver. Isso bastava. A puxei pela cintura para dentro do quarto e fechei a porta, a colocando contra ela logo depois. Lili segurou o meu rosto e me beijou com tanta necessidade que parecia estar tirando o meu fôlego com os seus lábios.

Usei minha língua sem pudor, explorando a boca dela, apertando minhas mãos nas laterais do seu corpo, a pressionando contra a porta de modo que ela não sairia dos meus braços nem se quisesse. Toquei sua perna através da fenda da saia e ela a ergueu, enlaçando minha cintura e me deixando duro como se fizesse mágica.

Agarrei sua outra perna, colocando-a em meu colo. A pressionei mais contra a porta, fazendo ela sentir a minha ereção. Lili rebolou e soltou um gemido dentro da minha boca. Isso serviu para me deixar louco de vontade de fazermos aquilo de uma vez. Sem hesitar, a carreguei até a cama e a deitei no colchão. Ela passou suas unhas em meu peito sem parar de me beijar e eu passei meus dedos sob o cropped ela usava, constatando que estava sem sutiã quando senti o mamilo nu. Rapidamente, retirei a peça de roupa para ter mais liberdade de tocar os seus seios.

Desci meus lábios por seu pescoço e abocanhei um de seus mamilos, chupando como se estivesse faminto e sendo bem sincero, eu estava. Tinha fome de Lili, estava viciado em seus sabores, seu toque, seu cheiro maravilhoso, o som da sua voz mesmo quando gritava comigo e, no geral, viciado em qualquer coisa que estivesse em volta dela. Sim, eu estava aos seus pés, pelo desafio em tentar tê-la, sua personalidade forte sempre em atrito com a minha, sua sinceridade, inteligência e destreza. Não podia mais negar para mim mesmo o quanto Lili mexia com cada célula do meu corpo.

Call Me When You Want ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗOnde histórias criam vida. Descubra agora