Lili está entediada e decide ligar para o seu namorado para que eles façam sexo por telefone. Mas o inesperado acontece e ela acaba ligando para o número errado, resultando no orgasmo de um estranho do outro lado da linha.
Ela decide esquecer o oco...
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11 meses depois...
— Eu já disse que não vamos fazer desse jeito, Sprouse! — gritei pela terceira vez em um intervalo de cinco minutos. A cada repetição, meu tom de voz subia junto com a irritação.
— Creio que o seu senso geográfico esteja bem falho, Reinhart. É melhor seguirmos o meu plano. — como o bom teimoso que era, ele não desistiria de tentar provar o próprio ponto.
— Se eu sou a líder, então é o meu plano que devemos seguir. — retruquei.
— De quem foi a maldita ideia de te colocar na liderança? — bufou.
— Sua. A maldita ideia foi sua!
— Eu deveria ter adivinhado que você começaria com a tiraria um minuto depois.
— Talvez eu precise ser uma tirana quando você resolve ter uma ideia estúpida, Sprouse. Alguém tem que dizer que isso é estúpido.
— Essa frase me traz lembranças. — Casey, que era um dos quatro espectadores do impasse, riu ao comentar.
— Vocês vão demorar com isso? Eu tenho um encontro em vinte minutos. — Madelaine soltou um suspiro alto.
— E eu preciso comprar alguns ingredientes para os docinhos do jantar. — Camila foi a próxima a reclamar.
— Por mim eu jogaria isso na fogueira se vai causar tanto problema assim. — Charles sugeriu.
— Só estou tentando fazer o Cole entender que um evento pode ser exagerado em suas tradições, mas isso não significa que a gente precise agir como animais e organizar as coisas de qualquer jeito. — falei.
— Não é qualquer jeito, eu estou defendendo um ponto em que acredito. — Cole reafirmou. — Vai ficar melhor da minha maneira.
— Sua maneira é idiota e extravagante como uma perua dos anos oitenta. — o insultei sem saber realmente que tipo de insulto era aquele.
— Meu Deus, é só uma árvore de natal, foda-se onde ela vai ficar! — Casey berrou bravo.
— Vamos jogar na fogueira. — Charles repetiu em um tom quase suplicante.
— Não pode ficar em qualquer lugar, a árvore é a estrela da época. — eu disse.
— Achei que a estrela fosse Jesus. — Camila franziu a testa.
— De qualquer forma... — balancei a cabeça para voltar ao assunto principal. — Colocar a árvore ao lado da porta é um erro. Imagina a maior decoração bem na sua cara quando você entra na sala?
— É a parte mais importante da decoração, precisa estar em um lugar principal. — Cole insistiu.
— Sim, de frente para a porta, no fundo na sala! — bati o pé. Não estava disposta a ceder.
