Capítulo 2.2 - Confissão Indolente

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"Hmm... Ah, ah ah..."

Em alguns minutos, o tempo de oração terminará e, assim que todos abrirem os olhos, verão um convidado indesejado tentando acasalar com um humano. Ao contrário dos gritos de preocupação em sua cabeça de que ele não deveria fazer isso, o pênis se ergueu rigidamente assim que foi inserido e atravessou o ar frio. Quanto mais respirava pesadamente, mais o ar úmido peculiar e fresco da sala de oração enchia seus pulmões. O fato de que apenas o ancião estava silenciosamente assistindo a cópula dele e de Ben sozinho colocou seu corpo em um estado mais tenso.

Não importava o quão tenso e forte seu corpo estivesse, o corpo, que não tinha feito nada além de acasalar todos os dias, estava tão acostumado a aceitar o pênis que apertou-o alegremente. Você não ansiava por isso desde o momento em que saiu do carro? O golpe violento do pênis continuou até que o lugar que estava apoiado deitado de bruços chacoalhou. Além do acasalamento intenso, na superfície, parecia que uma pessoa tinha acabado de ser coberta pelos cabelos pretos. O lobo era tão gigantesco que ninguém podia ver a cena em que ele estava enterrando sua carne nua. No entanto, a aparência da criatura enorme movendo apenas a parte inferior do corpo tão rapidamente os encorajava a imaginar a coisa lasciva que estava acontecendo sob ele. Kyle, que não aguentava mais, pensava que era tão bom receber o pênis em lugar tão lotado de gente.

"Irmão."

Um calor quente envolveu seus ombros junto com sua voz gentil. Se você apenas ouvisse a voz dele, certamente imaginaria um homem forte e asceta* vestido com capricho com uma camisa abotoada até o pescoço. Kyle estremeceu de surpresa, perdeu o equilíbrio e caiu para a frente. Enquanto ele estava orando, adormeceu. A cena fragmentária do sonho travesso que acabara de ter era vívida. Normalmente, quando acordava de um sonho, lembrava apenas vagamente da atmosfera ou de partes importantes do sonho que teve, mas desta vez foi diferente. Conseguiu lembrar claramente do momento em que eles se acasalaram em um espaço onde todos estavam, e do olhar do ancião que o encarava com calma.

*Pessoa que se entrega a práticas espirituais, levando vida contemplativa com mortificação dos sentidos.

Ainda havia sangue inflando a parte inferior de seu corpo. Kyle olhou para o ancião colocando a mão na frente da testa inchada enquanto seu corpo se inclinava.

"Ancião... Na verdade eu estava tentando encontrar você."

"Eu sei. Então pedi aos outros irmãos que esperassem porque eu iria encontrar você por um tempo. Não tem mais ninguém orando aqui... Já tem um tempo."

Quando olhou em volta, não havia ninguém. Depois que todos terminaram de orar, eles até deixaram seus assentos depois de ouvir o discurso final de que seria tudo por hoje. Embora Kyle se sentisse patético, ficou aliviado ao ver os olhos do ancião, que tinham um suave tom azul, diferente do que havia visto no sonho. Ele não mostrou nenhum sinal de questionamento. Após um breve momento com o sorriso humilhante, seu rosto calmo, que dava uma sensação de alívio, não apenas sua postura, mas também seu coração, começou a desmoronar. Ele tinha a ilusão de que a culpa, a ansiedade e tudo o que estimulava seus nervos poderiam ser resolvidos por meio dele. Kyle sussurrou para ele com a voz entrecortada.

"Eu realmente tenho muita a dizer. No entanto, eu tinha chegada atrasado hoje para a ruinião..."

"Que tipo de problema meu irmão tem? Parece profundo."

O ancião acenou para que ele se levantasse em um movimento flexível. Ele tinha uma aparência muito boa, então ao lado dele, o magro Kyle foi reduzido a um ser mais anão e imperfeito. Mas era bom. Porque ele era originalmente um homem extraordinário. Não havia um aldeão que pudesse ser tão famoso quanto ele, que ganhava fama como ancião da Santa Sociedade, atraindo estrangeiros todas as semanas para esta aldeia onde mal ganhavam a vida vendendo produtos agrícolas.

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