Maria Vitória
Dizer que estou com medo é uma parcela do que estou sentindo. Estou aterrorizada, mas não vou deixa que esse sentimento me dominar. Eu preciso ir embora daqui o mais rápido possível. Então começo a agir no segundo que chego em casa.
Claro que tive que trabalha até o fim do meu turno para não levanta suspeitas, mas assim que deu meu tempo sumi dali o mais rápido possível. Cheguei em casa ainda sem acreditar, mas só bastou tocar naquele ingresso que sabia que era real. Então pego minha mala, uma que conseguir em um brejo e minhas duas mochilas e coloco minhas roupas la dentro, mas após organizar tudo, acabo diminuindo tudo para uma mala e uma mochila. Não preciso levar muita coisa. Posso pensar nisso depois, por ora estou focando no básico, assim fica mais fácil.
Pego as fotos da mãe e da minha avó, elas cuidaram de mim, apesar da nossa vida miserável. Coloco o porta retrato de vidro dentro da minha mochila na parte da frente. Respiro fundo antes de ir para o banheiro para tomar um banho, preciso ser rápida.
Quinze minutos saiu de casa, vestida com uma calçar jeans e uma blusa de manga, em um estilo soltinho da cor branca. Coloco um cinto preto, para segura as calças no lugar e dar estilo ao que estou vestindo. Preciso pegar o primeiro ônibus do dia rumo a rio. Só tenho vinte minutos, o ônibus sai as cinco em ponto, se eu perdê-lo, perco tudo, pois o cruzeiro sairá do píer as 9 em ponto e o outro ônibus que passa na cidade onde morro é as oito. Para o meu alívio, consigo compra a passagem e conseguir um bom lugar no fundo, ônibus ao lado da janela. Fico feliz que ninguém fala comigo.
As três horas se passam lentamente e isso me enfurece, mesmo eu sabendo que vou chegar uma hora mais cedo, mas ainda tem o processo de chegar ao local que o cruzeiro vai sair. Pelo meu cálculos é vinte minutos da rodoviária, mas pode ocorrer algum contra tempo, tenho que pensar em todas as possibilidades.
O calor me deixa enjoada, mas me concentro na cidade que vejo a frente, enfim estávamos chegando. Levanto ainda quando o ônibus está em movimento e sou a primeira a sair e corro para o banheiro, não posso perder tempo. Uso o banheiro rapidamente e lavo o rosto, ignoro os olhares das pessoas na minha direção e corro para fora do terminal, aonde corro para um painel digital, para que possa chamar um táxi automático, será caro, mas é minha opção mais segura.
Cinco minutos depois estou dentro do carro, enquanto atualizo o site do cruzeiro e as redes sócias, esperando alguma mudança no horário. Fico feliz que isso não acontece, saiu do carro quando ele chegar e a visão do grande cruzeiro me deixa sem folego, é tão lindo, ele é imenso e branco, o cheiro de maresia deixa tudo mais que perfeito.
Mexo minha cabeça para não perde tempo e vou até a recepção, que é uma barraca de vidro, aonde as passagens serão recebidos e conferidos. Existe uma mulher vestida de branco, ela é alta e muito bonita, ao lado dela existe um homem forte e musculoso, ele tem cara de poucos amigos, mas isso não me incomoda.
— Bom dia — falo meio trêmula, olhando para a mulher quando entro na recepção. Ela me olha dos pés até a cabeça antes de abrir um sorriso frio e isso me deixa inquieta, ela me olha como eu fosse uma presa.
— Bom dia, as passagens esgotaram, como os empregos de verão. — Ela informa mexendo em um tablet.
— Eu tenho uma passagem — Minha voz sai trêmula, enquanto abro minha bolsa de mão e pego o papel branco.
— Tem? — a mulher sorrir ainda mais fria e eu posso começar a sentir o frio, no calor de quarenta graus do Rio de Janeiro.
— T-enho — afirmo incerta. Ela estende a mão e eu lhe entrego. Ela suspira quando começa a mexer no tablet.
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Lavada A Você - História Do Dante
VampireMaria tem uma vida miserável, trabalha em uma casa de shows sendo garçonete em uma cidade pequena sem perspectiva de mudança. Mas tudo muda quando meu chefe me pressiona para fazer algo que não quero, então me desespero com o meu futuro, então roubo...