Capítulo 7 - Maria Vitória

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Acordo sentindo todo o meu corpo dolorido. Gemo quanto me sento e a escuridão me incomoda. Engolindo em seco, respiro fundo. Não tenho medo de escuro, mas não gosto de dormir sem um foco de luz no ambiente. Arrasto-me pelo colchão até sair da cama. Sinto chão frio e suspiro quando olho para trás, aonde sei que tenho a vista do fundo do mar e como é esperado, está tão escuro como o local que estou. 

Não preciso pensar muito para saber que estou sozinha e isso me incomoda. Para alguém que disse que ia me ter por anos na primeira oportunidade de me deixa sozinha, ele deixa. Tento me recorda onde está um abaju, ou algum dispositivo que controlar a iluminação do quarto, mas não me lembro, então sou passos vacilantes para frente. 

Me movo para a direita com as mãos esticadas para frente, mas em algum momento o chão some e caiu, mas sinto braços circula a minha cintura e me puxa para trás, contra um peito nu. Sinto minha nunca se arrepiar. Não preciso pensar muito, sei que o homem que me levou a loucura por horas a fio. 

— Dante. Por que não tem luz? — pergunto, curiosa. 

— Porque vejo no escuro. — Sua voz é rouca contra meu ouvido. 

— Mas eu não vejo — afirmo. Sinto meus pés saírem do chão. Ele me puxa para esta em seus braços. Isso me deixa animada. Gosto de está em seus braços. É como ser abraçada por alguém que te ama. Grande e forte.

— Isso será resolvido mais tarde — ele responde simplesmente, enquanto senta em algum lugar e eu sou colocada em seu colo. Essa posição me faz sentir seu membro rígido contra mim. Isso me espanta. Como ele pode está tão excitado? Eu perdi as contas de quantas vezes ele me fez goza. Isso é impossível. 

— Como você pode estar duro? — pergunto tímida, movendo minha bunda. Ele segura meu quadril e levanta, e é quanto a ponta do seu membro adentra meu centro sem muita resistência. Gemo quando me força a descer sob ele e nos dois gememos. 

— Eu sempre vou está excitando por você — ele responde, me auxiliando a se move contra ele. A posição é estranha, mas é excitante. Levo minhas mãos para trás e seguro seus ombros, enquanto seus movimentos são forte. É tão bom que desejo que não pare. Estou tão perdida nas sensações que quando sou jogada contra uma mesa fria e sinto ele me levar com mais força e segura meus cabelos, isso me deixa louca. Gemo seu nome e peço por mais. 

Nas últimas horas tudo que percebi é que desejo mais e mais. Sempre mais dele. Sem conseguir negar o prazer que sinto, caiu em um orgasmo forte e rápido e não consigo manter meus olhos abertos. Acho que isso possa me matar e começo a acreditar que não será uma morte ruim. 

O sinto sair de mim e depois arrastar meu corpo para o seu. Me sinto uma boneca de pano por tudo que fizemos, mas não reclamo. Sou colocada na cama e gemo, o latejo no meio das minhas pernas é forte.

— Aqui, ratinha. — Seu pulso é colocado na minha boca e o sabor do seu sangue chama minha atenção. 

— Eu vou virar vampira? — Pergunto confusa, antes de chupa seu sangue e quando o sabor explodi nos meus lábios e desce pela minha garganta, qualquer dor que podia estar sentindo some em questão de segundos.

— Não. Meu sangue a cura mais rápido e, ao mesmo tempo, fortalece nosso vínculo — Dante afirma.  Depois de alguns segundos, afasto seu pulso.

— Ainda não entendo — murmuro, parece tudo tão surreal. 

— Somos casados e não existe divorcio e nem distancia, se você tentar fugir a dor pode nos matar. Eu sou seu e você é minha. — Ele explica.  

— Isso significa sem traição? — pergunto. 

— Sem traição. 

Suspiro aliviada e engulo em seco. 

Lavada A Você - História Do DanteOnde histórias criam vida. Descubra agora