Encontro

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Os meninos e as meninas estavam organizados na sala.

– Podem sentar, diz Nogal.

Ayu, Judy e Sam estavam no sofá com um espaço na ponta que pertencia a Nogal. A mesma tomou o seu lugar e Lg sentou no chão, em um tapete que tinha em frente do móvel. Apuh e Pedrux acabaram sentando em uns bancos que tinha no canto do cômodo.

– Por que vieram aqui? – diz Ayu.

– Vocês querem café? – complementa Judy.

– Aceito. – fala Lg.

Os outros negam com a cabeça.

– Então, – começa Apuh – Eu e os dois viemos passar pela cidade um pouco e vim avisar sobre uma festa de socialização entre os moradores da cidade que estou organizando. Será daqui a três dias e a hora não está definida. A gente tem pedido o número das pessoas para botar no grupo onde eu vou falar o horário. Mas como o Lg deve ter o da... – ele tenta lembrar o no – ...Nogal ele pode botar ela no grupo e ela avisa a coisas para vocês.

As quatro já sabiam um pouco da notícia mas tentaram fingir surpresa.

– Amei a ideia, vou arrasar. – fala a Ayu como se não soubesse de nada.

– Vai dar para conhecer novas pessoas, vai ser interessante. – fala Judy.

– Ah, sério, não sabia disso! – fala Sam tentando atuar, mesmo tendo isso como um ponto fraco.

– Sam! – Nogal fala baixo com a boca quase fechada só para a garota ouvir. – Achei uma ótima ideia!

– Que bom! Quanto mais pessoas melhor! – exclamou Lg.

– Eu vou fazer café. – fala Judy se levantando. – o que acha de vir comigo, Sam?

– É Samara. – incentiva Ayu.

– Ok, meninas. – diz a mais nova com um sorriso cínico no rosto – Vamos até a cozinha, Judy.

As duas saem do cômodo.

– Então Migo, vamos para a varanda, temos muito que botar em dia. – fala Nogal se referindo ao Lajota.

– Vamos então miga.

Os outros dois saem da sala só sobrando Pedrux, Apuh e Ayu.

Pedrux estava mais na dele e quieto, discutindo mentalmente sobre suas pesquisas, não era uma pessoa que ficava conversando com todos.

Apuh, estava quieto, na verdade, desconfortável. Sentia o olhar da mulher sobre si.

Ayu observava principalmente o ruivo, que era o mesmo que tinha visto na foto, o mesmo que não a causou uma boa impressão. Na foto ela não tinha percebido que era a mesma pessoa que entrou em contato com ela. No WhatsApp ele parecia menos... suspeito, talvez.nela não conseguia descrever essa sensação muito bem.

– Então, é nova na cidade? – pergunta Apuh.

– Cheguei a poucos dias.

O silêncio reinou até que se ouviu o gritos das meninas da cozinha.

– AYU, VEM AQUI! – Ayu ouviu Samara gritar.

– Você quer que eu ajude? – fala Apuh.

– Não, eu dou conta.

Ayu saiu da sala deixando os irmãos sozinhos.

– Ela me encarou estranho...

– Hm. – fala Pedrux.

Na cozinha.

– Ayu, – diz Sam – essa não era a festa que te chamaram para cantar?

– Sim, essa mesmo, mas o tal de Apuh parecia menos... não sei dizer. Esse cara não me passa algo bom.

"Fora desse mundo quadrado" - TopcraftOnde histórias criam vida. Descubra agora