A Verdade é uma História

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Leve meu corpo pelo rio,
Para algum lugar onde a minha alma possa ser desovada em paz,
Fadas cantam clamores aos Deuses,
E à meia-noite, a luz da lua poderá me consumir.

Meu espírito caminha,
Por escadas imundas, a ânsia e cheiro mórbido dos corpos sangrando,
Minha intuição disse e estava certa,
Disseram que o paraíso era pureza e feito de ouro,

Mas eu estou aqui e não é o que vocês contaram.
Mas eu estou aqui e as escadas continuam sendo imundas.

O julgamento está prestes a começar,
Os instrumentos estão se agitando,
Os corpos, os corpos estão se agitando.
São como deuses procurando meus prazeres,
São como deuses cegos pela minha submissão,
Como deuses criados por vozes,
A verdade deles é uma história.

Corte meus membros,
Para que eu me arrependa de amar na mais pura sinceridade,
Me arrependa de ser alguém feliz,
Me arrependa do meu pecado, eles dizem com clamores nojentos.

Meu espírito se converte ao ódio,
Com palavras me dizendo o que eu devo ser e o que fazer,
E aqui no julgamento eu vejo,
O quão contrário são as coisas belas que eles queriam me fazer ver.

O julgamento é uma farsa aos meus olhos,
A justiça do meu coração queima e consome,
Eu continuo relutante, eu continuo a queimar.
Eles são deuses incapazes que dançam no vento,
São deuses de carne podre e ossos esfarelado,
São deuses criados pelo ódio,
E os meus olhos para eles são uma história.

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