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EU ESTAVA FAZENDO MINHA PROVA, eu estava soando, eu não tinha estudado nada, e aliás aquela prova era uma reserva — uma recuperação — para eu passar de ano

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EU ESTAVA FAZENDO MINHA PROVA, eu estava soando, eu não tinha estudado nada, e aliás aquela prova era uma reserva — uma recuperação — para eu passar de ano. As aulas já acabaram,mas eu tava fazendo essa prova um dia depois porque tem possibilidade de eu passar ou não passar,que não é uma coisa boa para mim,não consegui prestar atenção na aula, não porquê fico conversando,ou até mesmo ignorando a aula e fazendo tudo menos o que era pra fazer,e sim porque eu penso demais sobre outras coisas, resumindo as outras coisas, "minha família",Eles não são aquelas coisas.

— já pode ir —fala a diretora olhando para mim com uma cara de preocupada, acho que ela percebeu que eu chutei tudo da prova.

(...)

Cheguei em casa e como todo dia, minha mãe não está em casa, ainda. Meu pai não morava com nós, ele é um cara rico, já tem outra família,mal falamos, era complicado.A única coisa que eu poderia fazer agora,me jogar na cama e ficar escrevendo minhas histórias que eu criava para fugir da realidade, aquilo pra mim era uma terapia pela a vida que eu tenho, ficar escrevendo é uma coisa maravilhosa você sente a criatividades vindo para você e uma sessão que não dá pra explicar,mas é ótima. Ainda quero produzir um filme, através do livro.

Logo escuto a campainha,e vou ver quem era, provavelmente seria minha mãe,mas não era

— eai, sua mãe não chegou ainda? — falou o Mateo se jogando no sofá

— tá vendo ela? — falo ironizando e indo até a cozinha.

Mateo é um amigo de infância,ele era tipo um irmão pra mim depois que perdi o de sangue, ele sempre me ajudou nas coisas mais difíceis,como um trabalho para mim,ajudar na casa, pois eu não tinha uma vida do mínimo, a minha vida não é nem um pouco fácil.

— tem algum trabalho para mim? — falo pegando uma água gelada da geladeira

—:bom,tem um,mas acho que você não vai gostar muito — ele fala mechendo em sua pulseira ainda jogado no sofá

— qualquer um tá bom pra mim, se eu ganhar um dinheiro bom — falo e logo bebo um gole da água

— e que, é pra você ser garçonete de uma festa de adolescentes — ele se senta e olha para mim

— bom, acho que não é muito difícil isso né — eu faço uma cara de preocupada

—  tá bom então, e pra você chegar lá às 13:00 que a hora que os convidados estarão chegando, amanhã,ah e o endereço e esse aqui — ele pega um papel e escreve e logo me dá,ele escreveu rápido e não me deu tempo de falar — tchau — ele fala indo a direção da porta

— tá!,mas — ele saí antes que eu termine de falar - tá bom - eu falo para mim mesmo, já que ele nem sequer quis me escutar

Eu vou pro meu quarto e me deito na cama olhando aquele papel e depois colocando na penteadeira do lado da cama. escuto um barulho da porta. Dessa vez não era Mateo, então tomei um pouco de água e peguei um livro, fingindo estar lendo,escuto passos mais forte, tava chegando mais perto.

— como que foi a prova? — pergunta ela na porta meio aberta, com a mão na maçaneta

— ah, acho que fui bem — falo disfarçando. e
Era impossível eu ter indo bem naquela prova

— hum — ela saí e fecha a porta. Nem uma frase ela tinha formado

Resolvi dormir. Eu cheguei tarde, a prova começou às 18:00 e eu ainda tinha que ficar pensando sobre as questões, coisa que com toda certeza eu não consegui. Como sempre.

 Como sempre

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This is a dream? | Mason Thames Onde histórias criam vida. Descubra agora