Oh, boy it's you that i lie with

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ℂ𝕖𝕤𝕒𝕣 ℂ𝕠𝕙𝕖𝕟

As aulas acabaram, estava andando em direção a saída e por mais que pareça estranho, tinha um sorriso em sua face e um semblante em geral alegre, estava orgulhoso de si mesmo por ter sido bem esforçado no último semestre.

Escutou seu nome ser chamado por uma voz reconhecível até de longe.

- CÉSAR, ESPERA FI DE CÃO! - Ela gritou acompanhada de Thiago e.. Qual seu nome mesmo?

- Eae Cesinha.

- Pera ae me da um segundo. - Estava ofegante quase caindo no chão. - Ai.. Porra.

- 'Cê tá bem?

- Tô, ai.. Enfim, César, esse aqui é o Jogo, aquele amigo que eu comentei mais cedo. Joui, esse aqui é o-

- César, eu sei.

- Você?!

- Vocês já se conhecem?

- Mais ou menos, a gente se encontrou quando eu tava tentando fugir dessa inferno, a pera eu ainda tô te devendo uma por não ter me entregado né?

- Meio que sim, mas eu não me importo.

- Aé, vai ter meio que uma festinha lá na minha casa hoje a noite e eu queria saber se 'cês vão querer vir.

- Por mim tudo bem.

- Ah, não vai dar, eu tenho um compromisso hoje pela noite, talvez eu apareça, mas vai ser lá pela madruga, e eu dúvido que meu pai vai deixar eu sair.

- Aquele arrombado não deixa você fazer nada mesmo.

- Pior que é verdade. - Sentiu algo vibrar em seu bolso e viu que era seu celular, pegou e ele e viu que era uma notificação de seu pai.

- Menino, sua mãe ta piorando ew nao sei o que faze.

Calma, eu já tinha chegando aguenta ai. -

- Tá, vem logi.

- Ele realmente precisa de um corretor, nunca imaginei que alguém seria analfabeto a esse ponto. - Pensou guardando o celular. - Foi mal galera, meu pai disse que minha mãe tá pior, a gente se vê mais tarde.

- Falou Cesinha, a gente se vê. - Acenou uma última vez em despedida e saiu voado até sua casa, sua mãe estava doente já faz uma semana e já estavam presos em um ciclo na saúde dela, melhorava, piorava, melhorava, piorava, já foram pro hospital diversas vezes preocupados com o que poderia acontecer com ela, ela sempre continuava repetindo que estava tudo bem e para que eles não se preocupassem. Mas palavras não são curativos, uma hora o sangue vaza.

22:30 - 𝕮𝖆𝖘𝖆 𝖉𝖔 𝕿𝖍𝖎𝖆𝖌𝖔

Bateu na porta e esperou, logo sendo atendido por Arthur ou melhor Tutu, como o costumam chamar, juntou-se a eles em uma pequena rodinha no meio da sala, pareciam estar jogando Eu Nunca, um jogo que já virou uma tradição para eles, todas as festinhas que rolava entre eles, eles tinham que por obrigação jogar aquele jogo.

- Eu nunca, quebrei alguma parte do corpo de alguém. - Liz e Dante beberam um copo com água e sal, ganhava quem fosse mais santo por que beber aquilo era horrível.

- Dante??

- Foi um acidente.

- Tá né, Eu nunca, roubei algo de alguém. - Ninguém bebeu.

Delirios de um Sonho Distante - [Joesar]Onde histórias criam vida. Descubra agora