Cap 37: Cirurgia

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Os mesmos sentaram para lanchar.

Paulo: - Aí gente, não aguento mais a matemática, agora ainda tem aula de educação física. Já estou pirando.

Alícia: - Eu já tinha desacostumado dessa vida de acordar cedo. As férias estavam tão boas! - Diz a mesma tristonha.

Marce: - Infelizmente, nem tudo é para sempre.

(...)

Enquanto isso, Heliza passeava pelo pátio, se gabando na frente de toda a escola. Os meninos a admiravam cegamente, por achar ela bonita, e outras coisas mais. Porém, ao passar á frente de seus colegas de turma, observou Laura sorrindo e fazendo contato direto consigo. A cena se passou em câmera lenta na mente da Heliza. A mesma teve insegurança e medo, correu desesperadamente para o segundo andar e lá se escondeu.

- Tadinha. Tenho nojo de pessoas assim. - Disse uma menina ao ver Heliza.

De repente chega Gustavo e vai até ela cuidadosamente.

Ela suava excessivamente, estava tensa no canto com a cabeça próximo aos joelhos sentada no canto da sala. Além disso estava com uma respiração acelerada, na qual tremia de medo.

Gustavo: - Oi ruivinha, vamos conversar. Te vi correndo e quis ajudar.

Heliza: - SOCORROOOO! ME AJUDA! EU NÃO QUERO MORRER! - Ela gritava chorando.

Gustavo: - Calma. Respira comigo! - Ele também ficou tenso -AJUDA AQUI EM CIMA. - Tentou aliviar e respirou junto dela -AJUDA! - De tanto gritar, a mesmo. Ficou vermelho.

Heliza: - ME AJUDA! SAI DE PERTO DE MIM! SAIIII! - Ela via e ouvia algo que não conseguia descrever. Só sabia que a pessoa era a Laura.

Gustavo: - Você toma algum medicamento?

Heliza: - NÃO! SÓ ME AJUDA. TIRA ELA DE MIM! TIRA ELA DE MIM! - Ela gritava com sua voz aguda, fazendo com que todos da escola ouviam.

Gustavo: - Calma! Não tem ninguém aqui.

Heliza: - Você está mentindo! - Disse ofegante.

A ajuda chegou, e a levaram para a enfermaria. Lá verificaram a pressão, e deram um calmante a ela.

Laura foi até a enfermaria, preocupada com o estado da Heliza.

- SAI DAQUI. VOCÊ NÃO! SAIIIII! - Gritou ao ver a Laura.

Laura triste então saiu para o banheiro. Entrou em um dos sanitários e começou a chorar.

No pátio só havia burburinhos.

Bibi: - O que foi isso?

Marga: - Não sei. Parecia ser a Heliza indo para enfermaria.

Carmem: - Gente. Olha ali a Laura! - Ela apontou, que avistou de longe amiga chorando.

Ally: - Ah, gente. Eu vou lá. - A mesma se afastou.

Val: - Parece ser sério.

No banheiro feminino...

- Laura, o que foi? - Ela entrou no banheiro desesperada.

- É a Heliza... - De tanto chorar, a sua voz estava embargada.

Então a Ally foi buscar água, e quando voltou explicar tudo.

(...)

As duas saíram do banheiro. Laura já estáva mais calma e tinha parado de chorar.

... voltando à conversa das meninas

Margarida: - O que aconteceu Laura?

Ally: - Gente, podemos mudar de assunto?

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