•17

111 21 0
                                    

📌comente, vote e compartilhe.
.
.
.
.
.

Jungkook era bastante tímido,  mas aos poucos ele se soltava mais. Um alívio correu pelo corpo quando Yoongi disse que aquele filho da puta estava pagando pelo o que fez.

Jungkook finalmente estava seguro.

Mas precisava agora de mais cuidados, e eu estava disposto a continuar o tratamento dele. Então eu agendei o acompanhamento psicológico para que ele fosse apresentando melhoras.

Na verdade ele estava melhorando. Parecia muito melhor.

Uma pessoa que não é louca pode acabar ficando se for internada num hospicio, não tem jeito. Mas Jungkook nunca foi louco.

Eu estava cozinhando, enquanto ouvia barulhos vindo da televisão. Era um filme de ação que um dia assisti com ele e desde então ele virou fã de carteirinha.

— Vai homem de ferro!! Você é o melhor! — Ele disse, confiante. Eu sorri, sentindo meu coração quentinho.

Terminei de preparar a comida e fui pra sala, pra chamar ele pra comer.

— Hyung... — ele sorri, me encarando. Ele estica a mão e eu já entendia muito bem sua movimentação corporal.

Segurei a mão dele, deixando ele olhar minhas tatuagens mas fui surpreendido quando ele me puxou, me fazendo cair sentado em seu colo.

— Kookie... — Chamei, com as bochechas extremamente vermelhas, quando ele me encarou.

Então Jungkook tirou o meu óculos, o deixando em cima do sofá.

— Hyung... Eu quero te dizer uma coisa.

— Hm... Diz... — falei, encantado.

— Eu tenho medo de você brigar feio comigo.

— Não... Eu não vou brigar, hm? Pode falar. — eu ri baixinho, pela inocência dele.

— Tá... — Ele abraça minha cintura, me trazendo pra mais perto, eu fiquei tonto. — Eu tô com vontade de fazer uma coisa.

— O quê...?

— De te beijar. Posso... Posso beijar? Sua boca.

Meu deus! Meu deus!

O que é isso que estou sentindo???

Eu fiquei totalmente sem reação, e o nervosismo de Jungkook pareceu aumentar quando percebeu que não vinha resposta.

— Sabia... — ele ficou triste, abaixando levemente a cabeça. — Desculpa.

— Pode. — Respondi, vendo ele me encarar com surpresa. — Pode beijar.

Jungkook sorriu, aquele sorriso tão lindo que eu passei a admirar e a querer ver toda hora, se dependesse de mim Jungkook nunca seria triste. Nunca.

Fechei os olhos, quando senti a boca de Jungkook sobre a minha, suspirei, levando minha mão ao seu cabelo, acariciando os fios macios.

Ele me apertou de forma delicada enquanto mordia meu lábio, voltando a me beijar de novo. Eu estou completamente tonto. E entregue.

Jungkook beija absurdamente bem, eu não posso acreditar nisso.

— Kookie... — chamei, entre selinhos, completamente inebriado.

— Eu fiz certo?

Eu encarei os olhos dele, ainda acariciando seu cabelo.

— Me beija de novo...

Ele sorriu, lindo, voltando a me beijar. Naquele dia o mundo parou, o mundo parou completamente.

Só o que me importava era ele.

Eu acho que me enganei quando disse que sete era meu número da sorte.

Porque a minha maior sorte foi ter conhecido aquele paciente número seis.

𝐎 𝐩𝐚𝐜𝐢𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐧ú𝐦𝐞𝐫𝐨 𝐬𝐞𝐢𝐬: PJM+JJKOnde histórias criam vida. Descubra agora