- Éramos apenas crianças...mas desde o momento que vi os olhos dela,algo me dizia que nunca mais estaria sozinho. Somos fogo por fogo.
Onde Jerome Valeska têm uma outra obsessão maior além de ter Gotham City em suas mãos. Ter Morgana,a filha do maio...
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M
organa P.O.V
Desci as escadas rapidamente enquanto ouvia há voz da repórter. Já fazia alguns dias desde que há morte de Jerome foi anunciada, porém estava no meu quarto quando Madelaine me ligou dizendo algo sobre Jerome voltar há vida.
Me lembro que no primeiro segundo pensei está delirando já que me alimentei apenas o necessário para que Isadora ficasse bem. Pulei alguns degraus ouvindo reclamações da minha mãe. Me sentei o sofá e liguei á televisão. As minhas mãos estavam suando frios.
— É-é ele...— A minha voz saiu falha, não só pelo fato dele voltar há vida. Mas também por vê como ele estava diferente. Àquela faixa em seu rosto era estranha e uma novidade — Mãe...ele está vivo, mãe! Jerome está vivo!
— Eu sei bebê mas se acalme,lembre se dá Isadora — A minha mãe se sentou ao meu lado.
— Eu sei,eu preciso encontra ló — Ela não me impediu em nenhum momento mas seu olhar era de reprovação.
Liguei para Joker algumas vezes até quê ele finalmente atendeu.
— Olha você vai ficar aí pelo bem da minha sobrinha. Eu vou dá um jeito de depois você falar com Jerome, primeiro preciso entender o que está acontecendo.
— Tudo bem...— Suspirei ainda frustada — Eu aguardo resposta suas, não se esqueça de mim.
— Tudo bem. Até mais!
— Até — A ligação foi desligada e eu me sentei no sofá novamente — Joker disse que ainda não entendeu muito bem o que está acontecendo.
— Viu só Morgan? Você precisa se acalma — A minha mãe se sentou ao meu lado e me abraçou — Seu pai quer te ver. Vá se trocar,vamos há casa dele.
Fiz o quê há minha mãe pediu. Nós iríamos na casa do meu pai contra há vontade dela. Primeiro porque meu pai queria me ver, segundo eles assinariam os papéis do divórcio. Ela parecia tão segura e confiante do que iria fazer, diferente do meu pai. Nós chegamos um pouco antes dos advogados e foram o suficiente para o meu pai tentar fazer lá desistir.
— Você têm noção do que fez Thomas? A sua filha de doze anos te viu transando com uma outra mulher e você diz coisas para mexer com há cabeça, só para não descobrirem seus segredos sujos — Continuei em silêncio, observando há expressão arrependida do meu pai — Você sabe da regra da sua família, não é meu problema se você escolheu errar.
— Eu sou humano,todos erram. Mas não é justo que erros do passado me tirem você e há Morgana. Você já pensou na nossa filha? — Meu pai apontou para mim — Ela está grávida, sozinha, vulnerável,como vai assumir o meu lugar?
— Ah agora você quer pensar na nossa filha?! Só agora?!— Os gritos da minha mãe me fizeram fechar os olhos e me levantar.
— Eu vou no meu antigo quarto,tudo que menos quero é presenciar outra briga — Fui em direção há escada, subindo alguns degraus.
