Capitulo 7- Desejo ardente

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Eu tiro suas mãos do meu corpo e me viro de frente enquanto ele me olhava sorrindo e eu apenas pensava na forma que iria consertar a merda que fiz. Não tinha a mínima ideia do que dizer-lhe nesse momento e saí de lá apressada, fiquei em média uma hora naquele lugar e aconteceu de um tudo, não queria arriscar passar nem mais dez minutos e acontecer algo ainda pior.

Não encontrei minha amiga mais sabia que ela iria entender depois que eu lhe mandasse uma mensagem que estava indo para casa quanto antes, na saída liguei para Jacob e ele me avisa estar no estacionamento e eu estranho, pois liberei ele para ir. Caminhei até o mesmo lugar que ele tinha me deixado e entro no carro encostando a cabeça no banco e fechando os olhos, estava começando a sentir falta de quando a faculdade era um tédio.

— Por que ainda estava aqui Jacob? — pergunto confusa.

— Seu pai pediu para não lhe deixar sozinha. — ele explicou.

Ah! Claro! Meu pai, só podia ser ele com a sua super proteção, mas não queria pensar nisso agora, pois tinha até sido bom, pois acabei conseguindo voltar para casa o mais rápido possível.

Meia hora depois ele entra no estacionamento subterrâneo do prédio e subo pelo elevador exclusivo para a cobertura. Enquanto ele passava de andar por andar tiro os sapatos e quando as portas se abrem eu respiro fundo aliviada por estar em casa, dei folga a Vivian esse final de semana para ela visitar a sua família e a casa estava um completo silêncio. Jogo os sapatos ali e caminho até o sofá, deitando e pegando o celular que estava na bolsa mandando uma mensagem para Cloe.

“ Não te encontrei, amanhã eu te conto tudo… sai apressada. Desculpa amiga.”

Não demorou muito e ela respondeu à mensagem que eu enviei.

O que aconteceu? O professor bonitão brigou com a oxigenada e ele saiu de repente, sozinho. “

Sento no sofá de repente, lendo suponho que no mínimo umas três vezes o que Cloe acaba de me avisar. Algo realmente estava acontecendo. Foi então que o telefone da portaria do prédio tocou, ele apenas ligava para a cobertura em extrema necessidade. Corro até o mesmo e pego rapidamente.

“ Senhorita, um homem chamado Eliot Spencer solicita subir. Ele diz ser urgente.”

Meu coração quase sai pela boca e eu me sento no sofá novamente surpresa, ele estava ali. Não sabia o que pensar, mas talvez aquele momento fosse o que eu esperava.

— Pode deixar subir e o direcione. — libero.

Pedi para que ele direcionasse ao elevador exclusivo, pois não era tão simples de entender. Desligo e fico de pé novamente andando de um lado para o outro e levo as mãos ao rosto nervosa. Não demorou muito para que a porta do elevador se abrisse e ele saísse do mesmo, vindo em direção a mim com pressa.

— Você está louco Eliot... —

— Sim… estou! — ele responde.

Ele me puxa para ele, colando nosso corpo e iniciando o beijo inteiro que já tínhamos dado. A mão dele parecia tremer em minhas costas e a outra estava em minha nuca, entre os meus cabelos, as minhas uma estava envolta da sua cintura e as unhas cravadas em suas costas enquanto a outra também tocava sua nuca. Nosso beijo era intenso, sedento e cheio de desejo acumulado.

Ele pára um pouco e encosta a minha testa na sua ofegante e com os olhos fechados, eu mordo o seu lábio inferior e ele aperta mais os olhos como se sentisse dor, mas sabia ser o contrário.

— O que você fez comigo Alyssa? — ele sussurra.

— Nada… ainda! Vem... — seguro sua mão.

Puxo ele em direção a escada, parecia entregue de uma vez por todas buscando o mesmo que eu. Seguimos até o meu quarto, ele apenas me olhava em silêncio e quando chegamos ao mesmo, ele fica imóvel como se tivesse perdido. Vou até um programador próximo à porta e coloco a música que escutei no banho no dia que ele me deixou em casa e toquei meu corpo pensando nele. Ela era Hrs and Hrs ( Muni Long), ele me olha atento e eu me aproximo, mas quando estava bem mais perto viro de costas para que ele me ajude a tirar o vestido. Ele entendeu bem o recado e desceu as alças pelos ombros e aproximou beijando o meu pescoço e meu ombro, soltei um gemido baixo e apertei as pernas, estava totalmente entregue, a excitação que sentia era evidente através do pequeno tecido molhado.

Usava uma calcinha de renda preta e bem pequena, ele olha para o meu corpo e passa a mão em seus cabelos, nervoso. Me viro a sua frente e tirou a jaqueta que usava deixando cair ali mesmo, depois levando a sua blusa e o seu peitoral forte, abdômen definido sem exageros vem a tona, eu toco a barra da sua calça e abaixo sem tirar o olhar do dele deixando-o de cueca.

Ele parecia estar se controlando, mas neste momento não segurou mais, me puxou pelo braço com uma certa força mas sem machucar, voltamos a nos beijar e sentir o gosto delicioso um do outro e ele me encaminha até a cama me fazendo deitar ali e fica sobre mim. O contato do nosso corpo fez com que eu sentisse a rigidez do seu membro demonstrando o quanto queria o mesmo que eu.

Seus olhos eram fixos aos meus, nosso nariz próximo um do outro sentindo a respiração ofegante, ele desce até o meu pescoço, depois aos meus seios, a ponta da sua língua faz movimentos circulares nos mamilos rígidos e eu arqueei as costas sentindo meu corpo inteiro tremer com o seu toque macio . Seus beijos seguem pela minha barriga lisa, ele também segura a pequena peça de renda e desce por minhas pernas e fico completamente nua e entregue a ele. Os seus lábios encontram a minha parte mais íntima. A ponta da sua língua fazia movimentos circulares, deslizando lentamente na minha pele mais sensível, era lento, carinhoso e suave. Eu agarro o cobertor com força pelo prazer intenso que estava sentindo.

Eu estava prestes a chegar ao ápice quando ele percebe isso e para me fazendo suspirar. Eliot caminha até a sua calça jogada ali pegando algo em um dos bolsos, noto que era um preservativo e isso era bom, prevenido. Quando ele abaixa sua cueca eu olho o quanto estava pronto para mim, enorme, grosso e empinado, estava realizada. Não podia deixar de tocá-lo. Sentou-me à sua frente e toco seu membro , Eliot joga a cabeça para trás e solta um gemido rouco. Peguei o preservativo da sua mão e coloco eu mesmo, aproveitando para acariciá-lo.

— Alyssa... — meu nome saiu em forma de sussurro e eu adorava ouvir.

Ele me puxa e vira de costas, fazendo com que eu deite na cama, segurou minha cintura deixando os joelhos apoiados no colchão e se posicionando para penetrar-me, preenchendo por inteira lentamente, centímetro a centímetro.. Ele toca meus cabelos e eu inclino a cabeça para trás, Eliot puxa, mas sem machucar, fazendo movimento de vai e vem, forte e intenso acelerando à medida que o prazer aumentava. O barulho do nosso corpo a chocar-se um ao outro se misturava aos gemidos descontrolados.

Aproveitamos aquela cama de todas as formas, fiquei sobre ele rebolando e olhando fixamente naqueles olhos intensos como se fosse um predador avistando a sua presa, ele era sexy, isso fazia com que eu quisesse muito mais, acelerando ainda mais as quicadas sobre ele. 

— Não consigo segurar mais... — ele fala baixo.

— Eliot… mais… quero mais…— suplico.

Aquilo foi o suficiente para ele chegar ao ápice, eu também segurava, então chegamos a um momento único e incrível juntos. Eu tenho a plena certeza que foi um dos orgamos mais intensos que tive em toda minha vida.

Quando conseguimos recuperar a respiração, ele se joga ao meu lado na cama e leva o antebraço até a sua testa, fechando os olhos. Eu não consegui dizer mais nada, fiquei observando seu rosto, os dois em silêncio, processando tudo que acontecera.

Encantada por ele ( Livro 2) Onde histórias criam vida. Descubra agora