𝐬𝐢𝐱𝐭𝐞𝐞𝐧

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MAITÊ MARTINELLI

Abro os olhos devagar, tentando me acostumar com a claridade do quarto. Passo um tempo apenas deitada esperando acordar de verdade, esperando minha alma voltar para o corpo.

Pisco diversas vezes tentando expulsar o sono. Reparo no quarto em que estou dormindo, não era o meu. Assim que reconheço as peças de roupas masculinas me dou conta de que estava no quarto de Richarlison.

— Bom dia, Martinellizinha.

Richarlison fala próximo ao meu ouvido, sua voz era rouca me trazendo diversos arrepios. Eu estava de lado e o garoto estava atrás de mim me abraçando. Sua mão estava sobre minha cintura. Me viro e lhe lanço um sorriso.

— Bom dia. — digo baixinho e deposito um selinho em seus lábios.

Forço um pouco da minha memória, tentando retomar para a noite passada. A única coisa que tinha certeza é que eu tinha enchido meu cu de álcool.

Não me lembro em que momento saímos da festa, como cheguei ao hotel e como vim parar no quarto de Richarlison.

Não me lembro do que fiz no quarto de Richarlison.

Levanto o lençol branco, estávamos mais ou menos vestidos. Eu estava com uma blusa de Richarlison, e o garoto vestia apenas uma cueca branca.

— Não transamos Martinellizinha, infelizmente. — Richarlison faz um biquinho triste. — Você que tirou sua roupa e pegou uma blusa minha no armário, e eu fique só de cuequinha.

Solto um suspiro aliviada. Não seria um problema transar com Richarlison, isso já aconteceu uma vez mesmo, mas gostaria de me lembrar do nosso momento.

— São que horas? — tateio a cama em busca dos nossos celular. — Eita porra, são duas da tarde!

— Nem acredito que eu vou poder passar o dia deitado nessa cama, só te dando beijinhos o dia todo.

Richarlison começa a distribuir vários selinhos em meu rosto. Começo a rir, afinal aquilo estava fazendo cócegas.

— Só beijinhos? — questiono com a sobrancelha arqueada.

Richarlison responde a minha pergunta iniciando um beijo. O platinado sobe em mim e apoia seu peso em seus braços.

Não estava me importando se tinha acabado de acordar e, possivelmente, estava com bafo. Eu só queria beijar Richarlison. Para quem tinha acabado de acordar, ele já estava bastante esperto. Suas mãos passam por de baixo do tecido de sua camiseta e procuram meus seios nus.

Sem desgrudar nossos lábios, Richarlison começa a brincar com o meu mamilo com a ponta de seu dedo. Começo a gemer contra sua boca.

— O merda, quem ousa me atrapalhar uma hora dessa?

Richarlison reclama assim que seu celular começa a tocar. Vejo o nome de Paquetá na tela, o garoto revira os olhos e joga o celular para longe.

— Vai ser empata foda lá na puta que pariu Paquetá!

Richarlison volta a me beijar, mas logo interrompo o gesto.

— Atende, pode ser alguma coisa importante.

Como resposta, Richarlison bufa e senta ao meu lado na cama. Enquanto retornava a chamada de Paquetá o platinado me puxa para si, me deito em seu peito enquanto recebo um cafuné nos cabelos.

— O que foi? Espero que seja importante.— Richarlison diz nada simpático. — Ah, é tu Maria Eduarda.

Franzo o cenho, por que Duda ligaria para Richarlison?

𝐌𝐘 𝐆𝐎𝐀𝐋 彡 RicharlisonOnde histórias criam vida. Descubra agora