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!!Alerta gatilho: abuso físico, abuso psicológico, palavras de baixo calão.!!

peço perdão a qualquer erro ortográfico.

Ficar sozinha foi um erro, um erro dos grandes.

No meio da festa Rintarou disse que iria buscar mais maconha e voltaria cerca de meia hora, Misha estava enfiada em algum quarto com Atsumu e foi no exato momento em que você estava sozinha que tudo aconteceu.

Com um copo de vodka e xarope de uva na mão, tudo o que você sentiu foi seu braço ser agarrado com uma brutalidade e seu corpo ser puxado para um dos corredores vazios, em seguida sua costas foram ao encontro da parede áspera e dura, te fazendo ficar com uma certa falta de ar.

— Mas que porra?! — Praguejou assim que viu Yuta parado a sua frente, os olhos dele carregavam fúria e ira, você o temia quando ele estava nesse estado.

— Qual a porra do seu problema, [Nome]?! — Perguntou ficando a milímetros do seu rosto, ele estava obviamente drogado, parecia que poderia te atacar a qualquer momento.

— Qual a porra do seu, Woshikari! — Sua voz saiu alta e firme, mas fora abafada pela música alta, ambos estavam gritando para se escutarem, mas também tinha uma mistura de raiva nas falas.

— Você tá se drogando com Suna de novo?! Porra foi só eu te largar que você virou a merda de uma viciada de novo? — Ele apontou o dedo no seu rosto, tal ato fez seu sangue ferver, a única reação que você teve foi dar um tapa forte na mão dele.

Péssima escolha.

No momento em que o moreno sentiu a ardência em sua mão, ele agarrou sua bochecha com a outra mão com brutalidade, empurrando sua cabeça contra a parede te fazendo ficar tonta. Você grunhiu em dor, se debateu e começou a berrar para ele te soltar.

— ME ESCUTA AQUI PORRA! — Ele praticamente cuspiu no seu rosto, te fazendo cerrar os dentes.

A esse ponto as lágrimas de ódio e medo rolavam pelo seu rosto, você agarrava o punho dele com força tentando se desfazer do aperto, mas era em vão, ele não tardou em envolver a outra mão livre no seu pescoço fazendo uma pressão ali te deixando sem ar.

— Você não vai durar muito tempo sem mim, [Nome], você nunca durou. Você sabe muito bem que quando estiver fodida e com os seus surtos você vai voltar rastejando pra mim como sempre fez. — Cada vez mais o ar parecia desaparecer, a dor aguda na sua garganta fazia sua cabeça latejar enquanto você tentava buscar por ar — Eu vou te avisar uma última vez. Você é minha, sempre me pertenceu desde o momento em que eu te comi pela primeira vez entendeu?

— T-tá... machu...c-cando... — Você tentou o empurrar, engasgando na falta de ar, aquilo era simplesmente desesperador.

Ele te olhou uma última vez, um olhar de desdém, um olhar que te fez temer sua vida.

— Se você não for minha, [Nome], não vai ser de mais ninguém. — Yuta apertou ainda mais tanto sua bochecha quanto seu pescoço, você podia sentir que iria desmaiar em poucos segundos — Se eu ver você de novo com Suna, eu boto uma bala na sua cabeça e na dele.

E sem mais nem menos ele te jogou no chão, você caiu de joelhos, tossindo e buscando por ar, você se sentiu tão desesperada, queria gritar por ajuda mas mal conseguia respirar. Yuta colocou as mãos nos bolsos e soltou uma risada sádica antes de se virar e sair.

— Vadia do caralho. — Foi a última coisa que você o escutou falar antes de desaparecer pela multidão.

Quando você recuperou parcialmente o fôlego você não aguentou, desabou a chorar sem parar. Se levantou com dificuldade pegando seu celular que havia sido jogado no chão, buscou o contato de Rin, mas o garoto não atendia. Seu corpo inteiro doía.

𝘼𝙯𝙪𝙡 𝙚́ 𝙖 𝙘𝙤𝙧 𝙙𝙤 𝙞𝙣𝙛𝙚𝙧𝙣𝙤. - Kageyama Tobio.Onde histórias criam vida. Descubra agora