Para sempre sua Carlisle Cullen.

• Capítulo III.

Remédios.

Acordo com o despertado chamado Isabella nos meus ouvidos, coloquei uma calça preta e um suéter da mesma cor, vou ao banheiro e lavo o rosto e escovo os dentes, passo o corretivo nas olheiras e logo desço.

-Bom dia querida, comprei bolinhos – meu pai diz

-Bom dia – digo pegando um e saindo de casa vendo o cacatua encostado no carro. – Você não tem mais o que fazer não?

-Não – ele responde com um sorrisinho sinico e eu penso "cacatua filho da puta", ele sorrir mais ainda abrindo a porta.

Fomos em silencio para escola, quando desço vejo Tyler do outro lado do estacionamento, vou em sua direção e o povinho que estava com ele logo saio de perto.

-Conseguiu? – pergunto

-Claro, mas não vai sair de graça assim – ele diz com um sorriso sínico

-Vai querer o que? – pergunto

-Um março de cigarro e dez dólares – ele diz

-Dez dólares por uma merda de remédio que eu não faço a mínima do que seja?

-É, a mercadoria é boa – ele diz e eu pago

Entro pra dentro do banheiro com o saquinho na mão, tomo uma pílula e o sinal bate, entro na sala de aula e logo a aula começa, meu corpo parecia que estava fervendo e parecia que tudo estava girando.

-Você estar bem? – Alice pergunta sentada ao meu lado

-Estou – sussurro e logo o sinal bate indicando que a aula acabou.

Me levanto meio tonta e logo saio, chego no estacionamento e Edward e Isabella já estavam esperando dentro do carro, entro e ele logo liga.

-Você estar ficando maluca? – Isabella diz quase berrando

-Não faço a mínima ideia do que estar falando – sonsa? Nem um pouco

-Remédios?

-Que remédios?

-Não seja idiota, isso vai te matar

-Parece que não me conhece – digo encostando no banco

Entro no hospital, mas eu pensei em tudo, se eu fizesse algum exame ia acusar alguma coisa, acabo saindo pelo fundo e me sento em um banco de costa para o hospital, acendo um cigarro e começo a fumar.

-Sabe que é proibido fumar aqui né – me assusto com a voz grossa atras de mim, quando olho para trás era Carlisle

-Você não vai me dedurar – digo

-Como sabe? -ele pergunta se sentando ao meu lado

-Você é sogro da minha irmã

-Isso não define nada – fico em silencio – Por que fuma?

-Problemas – digo soltando a fumaça

-Só por isso?

-Tem momentos que cansamos e nosso único objetivo é partir, é o que eu tento fazer – digo

-Estar tentando se matar com cigarro?

-Eu não quero uma morte rápida, quero algo lento e que eles percebam o que esta acontecendo

-Eles quem?

-Tá querendo saber de mais não acha?

-Tem razão – ele diz olhando para a frente – Quer comer alguma coisa? Eu pago

-Não estou com fome – digo

-Precisa se alimentar – ele diz

-Eu sei

-E porque não faz isso? – ele pergunta

-Me faz morrer mais rápido – digo olhando para seus olhos

-A vida não faz mais sentido né?

-É – digo me levantando – Preciso ir embora e com certeza a bruaca da minha irmã não vai vim me buscar, então até mais Cullen – digo saindo

-Eu te levo – ele diz se levantando – Estou em horário de almoço mesmo – ia abrir a boca para rebater – Não vou acetar um não como resposta.

-É claro que não vai – digo o seguindo

Ele abre a porta do carro para mime e eu entro, ele liga o carro e logo dar partida fomos em silencio até eu virar e percebe que ele tentava me observar e olhar a pista ao mesmo tempo.

-Isso é errado sabia – digo

-O que é errado?

-Você me comendo com os olhos – digo – Se meu pai souber disso te coloca na prisão

-Você não falaria, eu sou sogro da sua irmã – ele diz me fazendo rir

-Tem razão – digo e logo chegamos – Obrigada

-Por nada, amanhã não esquece da consulta – ele diz

-Amanhã é sábado – digo

-Mesmo assim, precisa ir – ele diz

-Irei pensar – digo saindo do carro

Entro em casa e vejo Isabella e Edward sentados no sofá, ela percebe que esqueceu de me buscar e eu logo subo antes que ela falasse alguma coisa, jogo a mochila em qualquer canto e logo olho o celular vendo mensagens da minha mãe, um mine texto dizendo "espero que esteja melhor, me desculpa ter te mandado para ai, sinto sua falta". Pego um copo de água e logo subo para o quarto de novo, pego dois comprimidos e todo os dois de uma vez só.

(...)

Havia se passado algumas horas, acredito eu, estava jogada na cama ou no chão com os olhos bem abertos para o teto que se movia rapidamente, logo uma vontade de torci vem e eu começo a torci, minha voz não saia e logo que olho pro chão turvo e estava sujo de sangue.

Carlisle sabia que alguma coisa estava acontecendo com ela, ele precisava ver mais estava lotado de pacientes então informou a Edward para dar uma olhada.

Edward sentiu o cheiro de sangue e de longe, ele entrou pela janela e logo viu o corpo de Alisson caído no chão, com a respiração rápida e uma pequena poça de sangue ao seu lado, quando Alisson percebeu que ele estava ali ela arregalou os olhos, como ele conseguiu entrar ali tão rápido e pela janela.

Edward que não podia simplesmente sair pela porta com Alisson no calo, por conta de Charlie ele decidiu chamar Bella pelo telefone, quando pela entrou no quarto viu o corpo da irmã e o namorado em pé.

-O que você fez? – Bella pergunta baixo

-Nada, Carlisle sentiu que tinha acontecido alguma coisa com ela e mandou eu vim conferir e achei ela assim – ele respondeu

-Vai para o hospital, vou chamar meu pai – ela diz e ele sai pela janela – Pai corre aqui rápido – disse se abaixando ao lado de Alisson

-O que acontece... – Charlie travou em frente a porta -Filha, filha fala comigo

-Precisamos levar ela ao medico agora – Bella disse e Charlie a pegou no colo descendo as escada desesperado.

O que Edward mais temia, Alisson conseguiu entender tudo o que eles falavam e logo descobriu que os Cullen não eram nada normais... Ao chegar no hospital Carlisle já a esperava ao lado de fora com Edward.

-Charlie me de ela – Carlisle diz a pegando no colo e levando a mesma para dentro

Carlisle estava tão preocupado com sua amada que nem mesmo perguntou o que tinha acontecido, ele a levou para sala e logo colocou a mesma num tubo de respiração e começou a cuidar dela, um vampiro como ele não sentia medo, mas naquele momento ele sentiu o medo de perder ela.