Dois Estranhos

027

Felipe narrando🐝

Fomos em todos os galpões que eu tinha, matei mais de cem homens do Luan mais nenhum sinal deles

Chego no meu escritório e eu tava tão sufocado, Guilherme estava sentado no meu sofá

- nada - falo

Pego uma cadeira no meu escritório e taco na parede, sento na minha cadeira e coloco a mão no cabelo fico de cabeça baixa e começo a chorar

- calma, nós vamos achar elas - Guilherme fala me abraçando

- elas não estão em lugar nenhum, fomos em todos e nada delas nem um sinal, ela tava com dor Guilherme ela tava com dor - digo chorando mais ainda, eu não sei o que fazer a situação saio do meu controle se fosse a boate eu estaria menos preoculpando mais é a mulher da minha vida e minha filha

- eu sei, vim te ajudar nós vamos encontrar elas - ele diz, eu nunca tinha chorado na frente do meu irmão na verdade eu nunca chorei na frente de ninguém

- merda, merda, mais que droga eu quero pegar a cabeça do Luan e bate tanto nele até ele tiver irreconhecível - digo isso e a porta é aberta com Nicolas

- chefe Lian achou um galpão abandonado - ele fala e eu levanto indo até Lian

- cadê - digo e ele me vira o computador, era um galpão no meio do mato estava algumas luzes acessa, Lian se aproxima com o drone conseguimos ver algumas pessoas de longe na câmera do drone e um carro preto com a frente toda quebrada

- só pode ser eles - Guilherme fala atrás de mim

- vamos, todos pra lá agora peguem armas porte pesado, matem todos que verem menos o Luan ele é meu - falo pegando minha arma e entrando no carro

No caminho eu estou super nervoso, já tem vinte e quatro horas que Jade foi sequestrada, nem quero imaginar o que pode ter acontecido com a ela

Quando entramos na estrada de terra, paramos com vários carros pretos na nossa frente

- não saiam eles tão com a mira em nós - digo no rádio e todos concordam, por os carros serem blindados a gente tinha uma proteção

Abro o teto do carro e coloco a snaiper lá

- chefe vão atirar em você - um homem diz no banco

- liguem o farol alto - com o farol alto ia tampar a visão deles estava de noite e os homens do Luan só trabalham com mira média não ia dar para pegar diretamente em mim mais tinha o risco de me acertarem

Coloco um capacete e vou para a mira da snaiper, fico procurando por estar de noite está meio difícil de encontrar, vejo a arma de um homem refletindo contra a o farol e atiro ele vai no chão

- UM CAIU, UM CAIU - um homem grita, miro na onde vem a voz e logo avisto o cara e atiro

- estão atirando, estão atirando - um homem fala, logo escuto alguns tiros vindo em volta de mim

Se meus homens saírem do carro todos vão morrer, tinha mais de cinquenta caras lá fora e eu era o único ali com uma snaiper, uma arma de longa distância, o jeito era ficar atirando um por um até ficarem poucos homens

- joga uma bomba - Guilherme fala me entregando uma

Tiro o pino e jogo e volto para dentro do carro e fecho o teto às pressas, logo escutamos o barulho da bomba e alguns gritos o carro se meche um pouco mais nada exagerado

Espero alguns minutos e logo abro o teto novamente, quando abro o teto um homem todo ensanguentado gruda meu pescoço, tento me soltar dele pego a faca no meu bolso e enfio na sua orelha ele fica me segurando por um tempo mais logo me solta

Jogo o corpo dele para fora, olho pela snaiper e parecia estar vazio

- saiam alertas, se verem alguém atirem - digo, as portas dos carros são abertas e todos começam a sair alerta, escuto alguns tiros e alguns homens do Luan caindo no chão

Olhamos pelo mapa e dava uma hora para chegar no destino, vamos a pé no caminho encontramos alguns homens do Luan mais conseguimos derrubar todos, alguns dos meus homens que foram atingidos ficaram para trás

De duzentos e dez homens que eu tinha agora só tenho cinquenta e quatro, alguns morreram, outros estão feridos e não dá para continuar o trajeto

- ali chefe o galpão - um dos meus homens fala, escuto alguns gritos lá de dentro, eu simplesmente não posso entrar assim apesar de querer muito estou super nervoso

Olho em volta do prédio mas estava vazio, vejo o carro preto com a frente batida na porta, a porta estava meio aberta mas não tinha ninguém

Escuto a voz do Luan gritando e logo uma mulher a voz não parecia com a Jade, mas algo tinha acontecido com ela, escuto um tiro

Dou sinal para a gente entrar

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