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Felipe narrando🐝

Lilly está super chatinha hoje não desgruda da Jade nem por um minuto, e tem vezes que eu não posso fazer nada Jade tem que dar mama pra Maya e Lilly está grudada com ela, vim fazer um mama pra ela tomar pra ver se melhora são sete da manhã e já tá um caos

- o que está acontecendo? - Guilherme e Gabriel aparecem na sala

- Lilly está um pouco chatinha, acho que é fome - falo esquentando a mamadeira

- escutei o choro dela, precisa de ajuda - Gabriel fala se sentando na mesa

- não, voltem a dormi ainda está cedo - falo saindo da cozinha, chego no quarto e Jade está amamentando Maya e Lilly está sentada no chão grudada na perna dela com o rostinho de choro

- Amor coloca a mão na testa dela, acho que ela tá com febre - Jade fala e eu me aproximo da Lilly e coloco a mão na testa dela e eu não sei ver se está com febre ou não

- vou pegar o termômetro - pego o termômetro no banheiro e volto colocando debaixo do bracinho dela

- papai Lilly dodói - ela fala com a mão na cabeça

- tá doendo a cabeça? - pergunto e ela concorda com a cabeça - vem aqui no colo do papai pra mim ver - pego ela no colo me sentando do lado da Jade que ainda tava dando de mama pra Maya e fico esperando o termômetro apitar

- Lilly não é dessas coisas e ela tá quentinha deve tar com febre - Jade fala colocando Maya no berço que resmunga um pouco mais logo fica quietinha olhando a mãe dela

- e se ela estiver com febre o que a gente faz? - pergunto

- levamos ela no posto - Jade fala pegando o termômetro que apitou - 39.7 tá com febre - Jade diz pegando ela do meu colo e tirando a blusa dela a deixando de camiseta

- vou pegar a chave do carro - falo e pego Maya no colo descemos a escada e aviso os meninos que Lilly está com febre e íamos levar ela no posto

No caminho ao hospital a Lilly estava chorando e Maya começou a chorar junto Jade só abaixou a cabeça, sei que ela está cansada, ela não dormiu nada eu dei uma cochilada mais ela tava com pressentimento ruim e acabou não dormindo

Chegamos no hospital e não queriam atender a gente, algumas médicas meche no celular na recepção e outros médicos passavam pela parte de fora do hospital conversando, diversas pessoas esperando serem atendidas e só chamavam a cada meia hora, eu não vou ficar aqui esperando

Caminho até a recepção onde tinha um homem sentado, ele me encara com deboche

- se você não atender a minha filha agora eu vou mandar fechar este hospital - digo e ele me olha assustado se levantando

- o senhor não pode...- o corto

-você por acaso sabe quem eu sou? Se você e esses médicos não largarem essas porcarias agora e não irem atender a minha filha eu vou fazer uma ligação e essa merda vai fechar, e eu acho que você precisa do seu emprego - falo e ele e o resto do hospital me encara assustado

- estamos indo senhor - uma médica atrás dele fala chamando a próxima ficha que é de uma senhora e o resto começa a ir nos computadores verem quem será o próximo paciente

- ele é o dono da maior boate do país, é podre de rico - escuto algumas médicas cochichando e as encaro elas me vêem e logo vão fazer seus serviços

Em menos de dez minutos todos que aguardavam na recepção foram chamados e logo o nome da Lilly

{...}

Dois EstranhosOnde histórias criam vida. Descubra agora