Casa do inimigo

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Fallon narrando:

Dirigi-me para o meu quarto e peguei meu portátil. Acedi ao meu programa de falsificação de documentos e comecei o meu trabalho.

Rapidamente obtive meus resultados e havia copiada todos os seus documentos perfeitamente, tinha uma cópia de todos os seus cartões e isso seria útil para eu desmascarar este polícia.

Mas agora havia um problema. Ele iria notar a falta da carteira e provavelmente ele iria se lembrar que esteve na minha casa e iria logo descobrir que havia sido eu a roubar a sua carteira. Com o meu histórico não seria difícil me tornar a sua principal suspeita.

Tenho de lhe devolver, mas como?

Uma ideia derrepente surgiu na minha cabeça. Eu sei onde é a casa dele, tenho uma cópia das suas chaves, que eu mesma fiz questão de á um mês atrás entrar em seu escritório, roubar as mesmas e mandar fazer uma cópia, sem que ele desconfiasse de nada. Por isso é uma missão de entrar e sair. Apenas tenho de entrar em seu apartamento, pousar a carteira no móvel e sair logo em seguida.

Fechei o meu portátil e me levantei da cama, me dirigindo até ao meu closet.

Entrei lá e peguei numa roupa preta, para que a minha presença não fosse ressaltada.

(A roupa)

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(A roupa)

Saí do closet e me olhei no espelho. Eu estava incrível para ir devolver uma carteira. Mas a minha tia sempre me disse, "Da vida á morte, o brilho é o mais importante". Nunca esqueci essa frase, tanto que no funeral do meu pai, fiz questão de aparecer para parecer a filha perfeita, mas estraguei tudo ao aparecer vestida com vestido curto e uma maquilhagem estravagante.

Sorri com essa lembrança. Saí do meu quarto e fui em direção do balcão da cozinha pegando a chave da minha mota. Antes de sair lembrei-me que deveria levar alguma arma. Carreguei no botão por baixo do balcão e a parede se abriu, me aproximei da mesma e retirei uma faca. Prendi a mesma no suporte que havia prendido na minha coxa.

Com tudo pronto saí de casa e fui até á garagem pegando na minha mota e dirigindo até á casa daquele polícia intrometido.

*10 minutos depois*

Havia chegado na casa dele e retirei meu capacete, coloquei-o debaixo do braço e olhei a casa durante uns belos minutos.

Saí da mota e coloquei o capacete sobre ela, em dirigi até á casa e parei na entrada. Respirei fundo e coloquei a chave na fechadura, rodei-a e logo ouvi a fechadura ser aberta. Rodei o puxador e entrei. Guardei as chaves no meu bolso e calmamente fechei a porta.

Não podia acender luzes, eu presumo que ele esteja a dormir então não quero chamar a atenção, derrepente senti algo roçar em minhas pernas, rapidamente tapei a boca com a minha mão para evitar um grito que se tinha formado em minha garganta e afastei-me para trás. Logo ouvi um som parecido a um miado. Ele tinha um gato? Andei a espia-lo por dois meses e não notei que ele tinha um gato, ou sou muito idiota ou estava demasiado concentrada.

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