03. 𝐛𝐨𝐧𝐞𝐜𝐨 𝐝𝐞 𝐩𝐨𝐬𝐭𝐨

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Obs: mudei o nome s/n para maya, mas ainda é ela, e também um face claim, passem no elenco para da uma olhada melhor.


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Já se passava um bom tempo desde que a viagem dos cinco jovens se iniciou, nesse tempo, a garota nova que ainda estava emburrada pelo celular arremessado pela janela, havia trocado boas farpas com a gótica ranzinza. Os outros três já não aguentavam mais a discussão das duas garotas, Tom até mesmo tentou usar sua habilidade para entrar na mente de uma das duas e tentar faze-las parar, o que foi uma péssima ideia já que as duas se irritaram mais ainda e se juntaram na onda de xingamentos contra o garoto.

- Pelo amor de Zeus, já chega! - a loira que estava atrás do volante freia o carro com brutalidade, fazendo todos serem levementes jogado para frente, menos Slovan que bateu sua cabeça na janela lateral.

— Porra véy, precisava? – reclamou colocando uma de suas mãos na testa no local em que bateu.

— Pareceu um boneco de posto – disse Hailee em deboche fazendo os dois garotos rirem e a outra garota segurar sua risada, para não irritar a de olhos azuis mais do que já estava.

— Desculpa Maya, mas vocês já estavam esgotando minha paciência – seu olhar de cachorrinho sem dono fez a outra bufar e desistir de soltar os xingamentos que estavam na ponta de sua língua.

— Certo tanto faz – resmungou abrindo a porta do carro e saltando para fora do mesmo, olhou em volta e percebeu um posto de gasolina perto dali. A mesma estava com seus nervos a flor da pele, e sentia que se não respirasse fundo e encontrasse um pouco de paz iria explodir, literalmente.

A mesma sem notar os olhares dos quatro em si, amarrou os cabelos em um rabo de cavalo, e se virou na direção do posto começando a andar até lá, Florence apenas deixou a garota ir pois sentia que a mesma precisava de um momento a sós. E só foi dirigir o carro até o posto quando notou a garota entrar na lojinha de conveniência.

Maya teve a atenção do balconista sobre si de imediato ao entrar no local, o garoto que não devia ter mais de vinte anos estava abismado com a beleza da loira, tanto que de imediato levou as mãos até seus olhos os esfregando para ter a certeza de que não estava alucinando.
A loira ignorou o olhar por já estar acostumada com aquela reação vinda das pessoas, porém agora ela se perguntava se a atração sobre si era apenas por seu sangue de deusa olimpiana, ou se realmente era atraente.

A mesma questionava tudo sobre si desde que descobriu ser meio deusa, se perguntava sobre tantas coisas, como sua beleza, era mesmo real? Ou apenas a viam dessa forma por seu filha de algum deus. Sua alto estima que antes era enorme estava menor que uma particula de poeira naquele momento.
Provavelmente os outros só a olhavam diferente pelo seu sangue, já que os outros quatro jovens não pareceram se impotarem tanto com isso.

E seus pais? Eles realmente a amavam ou aquilo tudo era só ilusão? E se ela conseguisse mexer com a cabeça das pessoas de forma inconsciente? Talvez nem sua irmã ou Ella, gostassem mesmo de si.

— Chega! – murmurou pra si mesma contendo as lágrimas em seus olhos, a garota nunca foi muito emotiva, mas naquele momento estava prestes a se despedaçar em lagrimas.

Sua respiração ficava cada vez mais pesada, sentia um formigamento estranho em suas mãos, a mesma estava tão perdida que nem notou quando as luzes do estabelecimento começaram a piscar conforme ela ficava mais e mais nervosa. Já o garoto atrás do balcão olhava para os lados confuso com aquela alteração no ambiente.

Tom entrou na loja no exato momento em que uma das lâmpadas explodiu, o mesmo levou um susto e procurou pela loira, a encontrando em meio a uma crise no fundo no lugar, não exitou em ir rapidamente em sua direção.

Gods Of Olympus - Hailee / YouOnde histórias criam vida. Descubra agora