"Goste de alguém que volte pra conversar com você depois das brigas, depois do desencontro.De alguém que caminhe junto a ti, que seja companheiro, que respeite tuas fantasias, tuas ilusões.Goste de alguém que te ame.Não goste apenas do amor.Goste de alguém que sinta o mesmo por você."
Desconhecido
Bonnie Clark
A noite passou tão rápido e quando vi, o sol surgiu rapidamente e Diego ainda estava do lado de fora a mulher já tinha ido embora com certeza muito irritada com a porta a noite toda trancada com eles do lado de fora. Isso me deu muita de rir durante a noite toda e foi isso que eu fiz, dei risadas e mais risadas até cair no sono e agora já de manhã olhei a janela e lá estava ele, sentado encostado na porta talvez cochilando eu não sei e não me importava porém agora eu não tenho mais desculpas para deixar-lo trancado do lado de fora.
Então suspirei algumas vezes antes de me levantar e por meu roupão descendo até a sala de entrada destrancando e abrindo a porta fazendo Diego cair de costas despertando de seu cochilo leve
– Merda – ele sussurra
– Bom dia Zion – sorrio cínica – Que manhã agradável não é? Dormiu bem? – eu devo estar louca, completamente louca
– Você estava acordada quando cheguei eu a vi pela janela, você trancou a porta por qual razão? – ele perguntou se levantando rapidamente
– Ah? Depois de você fazer o maior barulho com uma outra mulher no mesmo dia em que você me toca na universidade – digo
– Não estamos juntos de verdade Clark! – ele diz se aproximando de mim – Nunca vamos estar – dou risada
– Você acha que eu quero isso? – nego rapidamente – Eu não quero isso! – exclamo – O que eu quero é respeito, eu estou na sua casa e você trás duas mulheres diferentes pra cá, pra essa sala em duas noites e uma delas e horas depois de me tocar – me aproximo também colocando as mãos em seu peito o empurrando – Eu não sou uma puta, não sou sua boneca para você brincar e depois sair a procura de outras para se aliviar – digo – Então me trate como sua companheira de casa pelo menos e me respeite, ou eu juro Diego que faço de sua casa o meu próprio puteiro –
Diego tenta dizer umas palavras porém nada de sua boca
– Se arrume logo,vamos pra faculdade – ele diz somente
– Eu vou sozinha hoje de novo, não se preocupe comigo – saio andando subindo indo direto ao meu quarto
– Não! Eu vou te levar hoje Clark,o combinado de nós dois é irmos juntos pra universidade – ele diz indo atrás de mim e entrando em meu quarto antes mesmo de eu conseguir fechar a porta do meu quarto – Vamos juntos hoje – ele diz
– Eu já disse que não – digo o olhando – Você está tão desesperado,por acaso está preocupado com alguma coisa? – pergunto e e ele respira forte
– por favor Clark – ele disse – Por favor –
– Uma coisa Zion, você repetir por favor o tempo todo não vai me fazer mudar de ideia e sim querer te bater até não poder mais – falo – Bom dia! – aponto para fora de meu quarto e ele finalmente sai, graças a Deus!
(...)
Eu lembro que sempre gostei de caminhar, desde pequena era meu ritual de pensamento nas coisas que fiz e poderia mudar era algo meu,apenas meu até eu não gostar mais.
Ainda me lembro do dia, eu era uma adolescente idiota que amava a ideia de ter um namorado mega popular e jogador de futebol americano,claro que junto com esse namoro vinha a parte tóxica e infeliz perdi a conta de quantas vezes íamos pra escola caminhando e ele cantava todas as meninas que passava em nossa frente me dizendo que eu deveria ser mais como elas que eu era feia e eu nunca iria achar alguém tão bom e bonito quanto ele e eu me sentia péssima por não atender as expectativas dele, o amor nos destrói, nos desmorona e acaba com tudo oque levamos anos para construir e agora "casada" de mentira porém de verdade me fez querer voltar a caminhar e pensar e eu não consigo pensar em mais nada além do maldito Diego Zion, eu não quero, eu não posso ficar vulnerável não posso mostrar minhas fraquezas e traumas que tenho não posso abrir um espaço para ele em minha vida porque sei que se eu deixar não vai ser nada recíproco e eu não posso me permitir sofrer por alguém que não me conhece e que não me merece. Oque me traz aqui, na rua andando somente com o som do vento e dos meus pensamentos, oque o destino quer trazendo essa "união" ? Um casal feliz é que não vai ser.
No meio de um turbilhão de coisas na minha cabeça vejo um carro parado ao meu lado e disperso tudo de minha mente olhando o tal motorista
– Por favor Clark, entra no carro a rua está deserta e perigosa – Diego disse – Eu juro que fico em silêncio o caminho todo –
– Tá bem Diego,se você for ficar quieto e me deixar em paz tudo bem – e assim eu entro em seu carro me castigando por isso
– Obrigado – ele disse e começou a dirigir em direção a universidade em um total silêncio e fico grata a isso, não quero falar e ele também não precisa.
Afinal, nós não somos nada e nunca seremos
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Capítulo "meio" curto e sem graça mas está aí espero que gostem.
Por favor deixem seu voto e seu comentário me ajudaria muito a continuar.
Boa leitura
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Se Beber, Case! [1]
FanfictionOnde Bonnie se encontra casada com um assistente de professor de sua universidade e para se divorciar tem que conviver com ele por três meses Ou Onde Diego nunca acreditou no amor e até mesmo casado, mesmo que por engano faz merdas até não aguentar...