17- Merda, eu amo ela

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Diego Zion

A vida prega umas peças engraçadas na gente, né? Bonnie Clark e eu nos casamos completamente bêbados. Éramos dois fogosos, só fazíamos sexo e as vezes tivemos algumas conversas sérias. Ela me contou algumas coisas e eu senti vontade de proteger-la de tudo e todos. Era incrível seus abraços eram bons, eram calorosos e amorosos. Eu amava aquilo, gostava de chegar em casa com ela e dar os beijinhos de bom dia.

Era incrível e eu sinto tanta falta disso,tanto que sonhei com o nosso último bom dia caloroso.

Semanas Antes:

Bonnie acordou resmungando alguma coisa sobre eu deixar a janela aberta e a claridade do sol entrar em nosso quarto, eu ignorei o resmungo e foquei em seu corpo coberto pelo lençol, ela é tão linda

– Poxa amor, não resmunga me dar bom dia primeiro –  digo abraçando sua cintura lentamente vejo seu sorriso em seus lábios e ela me olha

– Bom dia amor – ela diz com sua voz rouca pelo sono e sorrir

– Bom dia amor – digo e me aproximo da mesma dando um selinho demorado da mesma – Você dormiu bem? – pergunto

– Ainda estou cansada, você me cansa – ela disse me abraçando, beijando meu pescoço – Porém eu gostei desse cansaço – sorrir e abracei sua cintura

– Eu sei que você gosta Clark – digo dando mais um selinho nela

– Clark não, agora é Zion – ela disse irônica me olhando

E por incrível que pareça eu,amei quando ela disse que era Zion assim como eu.

Dias Atuais

Se eu soubesse que aquela era nossa última manhã, eu falaria para ela que adoraria que ela tivesse meu sobrenome, que amava acordar abraçado com ela e que agora eu durmo abraçado no travesseiro que ela costumava dormir só para sentir seu cheiro. Parece que eu estou a anos sem ela,eu me perdi no tempo e odiando ficar sozinho.

Sei que fiz burradas incontroláveis e não mereço nenhum pouco de perdão. Mas eu quero tentar, eu preciso tentar. Ela precisa saber que eu a amo eu a amo e a quero tanto.

Merda eu a amo e ela nem sabe disso,eu tenho que a encontrar, eu preciso a achar.

Peguei meu telefone e liguei para Louis

– Oque foi caralho? – ele atendeu irritado

– Bom dia para você também amigo, é sempre um prazer falar com você – digo irônico – Preciso da sua ajuda – digo

– Hum, fala – ele disse

– Quero sua ajuda para encontrar a Bonnie – continuo

– Tô dentro! – ele disse, eu sabia que ele queria me ajudar porém também sei que ele queria ver Dália,ele poderia não demonstrar mas eu conheço ele, sei que ele quer ver-la

Louis demorou cerca de 02:00 horas inteiras para chegar em minha casa e meus pensamentos foram para nosso segundo encontro. Eu estava mais nervoso do que o primeiro que tivemos, a tinha levado para ir ao parque que abriu e fomos a roda gigante e mal ela sabia que eu tinha pavor de altura e ela me ajudou...

UM MÊS ATRÁS:

– Estou pronta Diego – ouço a voz de Bonnie e vou até a mesma, minhas mãos estavam suadas e meu corpo suava frio, todos estavam falando daquele parque por que a roda gigante era alta e dava para ver as praias daqui Bonnie falou tanto dela que disse que iria pra roda gigante no último brinquedo para poder ver o por do sol lá de cima eu odeio altura, estou nervoso porém não quero transparecer isso

Se Beber, Case! [1]Onde histórias criam vida. Descubra agora