Capítulo 4:O homem da Passagem Buck

5 0 0
                                    

+Narração da Chery+

Eu estava na sala, andando para lá e para cá por conta deste assassino, a maioria de suas vítimas eram moças, principalmente as trabalhadoras sexuais, e se ele me confundir com uma? Provável que se isso acontecer não vou me dar bem, já não basta estar com mais de mil coisas na mente. -Bem, acho que o que me resta fazer é nada, não sei quando ele vai atacar novamente ou se realmente vai-Sentei no sofá com a mão na cabeça, estava preocupada com tudo, absolutamente tudo, era fim de semana e eu meu "pai" tínhamos a mania de fazer coisas juntos, até para o Comitê saímos juntos. -Vamos filha? Temos que chegar cedo-Me levantei, fui até a cosinha, peguei uma faca para defesa e fomos,ao chegarmos o meu pai foi para a reunião e eu fiquei no tédio, estava bem tarde,resolvi sai um pouco e respirar um ar puro, quando eu fui para o lado de fora fiquei escondida, pois vi um homem esfaqueando o abdômen de uma moça que estava deitada no chão com a garganta degolada, logo depois o homem abriu a sua parte genital e retirou todas as suas tripas, fiquei horrorizada com aquela cena, pensei que ele não me veria, mas já era tarde. -Ei você! - Disse o mesmo quando me olhou, eu sai do meu esconderijo deixando uma amostra de meu rosto. -Olá-Eu disse meu tímida. -Venha aqui-O mesmo disse fazendo um sinal com a mão, eu cheguei perto. Ele me perguntou o que eu estava fazendo ali e disse que estava no tédio e resolvi dar uma caminhada. -Tédio, entendi-Ele disse olhando para o chão e depois para mim. -Por acaso você é alguma trabalhadora...desculpe eu não costumo perguntar isso a nenhuma das moças que, bem, vagam por aqui-Eu estava com poucas palavras mas eu apenas disse:—Não eu não sou, quer dizer, tem gente que acha que eu sou, mas não—Ele guardou sua lâmina suja em uma maleta com várias outras lâminas. —Chegue um pouco mais, quero te ver mais de perto—Dei mais alguns passos a frente, ele pegou o meu rosto e virou-o de um lado para outro. —Estranho, você não é uma trabalhadora sexual mas tem traços de uma—Ele soltou oeu rosto e me perguntou:—Você é filha da Polly não é? —Fiquei muito confusa,já nem sabia a que nível estava aquela conversa, disse que não e que não conheço nenhuma Polly muito menos uma que fosse minha mãe. —Sua mãe era Mary Ann Nichols certo? —Eu disse que sim, mas o que isso teria haver com esse nome? Bem, talvez fosse algum apelido ou algo assim, mas logo "Polly"? Quem apelida alguém assim? Ele disse que " Polly" era o nome de trabalhadora sexual da minha mãe, eu mal poderia acreditar que ela me abandonou para frequentar um trabalho tão horrível com várias outras mulheres, bem, agora está explicado o motivo de todos acharem que sou uma. Ele guardou tudo e foi embora, ia lhe fazer algumas perguntas mas já era tarde, resolvi ir para casa pois a reunião estava um tédio, meu pai estava me procurando igual um louco mas se acalmou mais quando soube que eu estava em casa, levei uns belos de uns sermões.

o estripador de WhitechapelOnde histórias criam vida. Descubra agora