somebody to love me | l.s fanfiction

chapter three

Primeiramente, desculpa pela demora. Segundamente, quero dar uns avisos antes de lerem o capítulo. 

Eu vou decidindo o que escrever na hora, então eu nunca planejo nada antes, ai às vezes falta aviso no começo da fic. Eu peço imensas desculpas por isso!!

Algumas coisas não tão importantes, mas fazem sentido para a história:

Família do Louis:

Ele tem um pai, Lucien, e uma mãe, Nicolas, ambos franceses. Vieram para a Inglaterra depois de se casarem e tiveram três filhos: Lucas, o mais velho, Louis, do meio, e Laura, a mais nova. Só o Lucas é o alfa, junto com seu pai, o resto são todos ômegas. (Pesquisem como se fala o nome dos pais deles, porque é francês e eu não sei como explicar).

Família do Harry:

Ele tem um pai, Edward, daí que vem seu nome do meio, e uma mãe, Grace. Os dois são ingleses e só tiveram Harry como filho. Grace é a única ômega da família. 

O Louis é mais velho, ele nasceu em dezembro e o Harry em fevereiro. A diferença é pequena, mas ele nasceu primeiro, então né. A Bea nasceu em janeiro, o Harry tinha 18 anos e no mês seguinte fez 19. Eu tinha feito as contas todas erradas e me confundi muito então desisti, mas foquem nisso ai.

Esse capítulo tem muito flashback, prestem atenção nos textos em itálico.

Enfim, aproveitem o capítulo

***

Havia poucas coisas que machucavam, de verdade, Beatrice. Ela se achava invencível, então quando sofreu bullying pela primeira vez, a queda foi maior ainda.

Seu pai nunca a deixou duvidar de si mesma, ela foi criada para ser uma alfa segura e dona de si, e estava funcionando, até ela ficar cara a cara com a crueldade de um adolescente.

Beatrice não sabe dizer ao certo quando tudo começou, só consegue se lembrar de almoços no refeitório sozinha. Depois, ela passou a lanchar no banheiro, para não ter que encarar a humilhação da solidão. Só consegue se lembrar de cochichos sobre como ela era estranha.

Ela era tão estranha que nem a mãe a aguentou e a abandonou.

Ela não sabe como descobriram isso, mas eles souberam direitinho como a machucar.

A alfa, quando era mais nova, sempre achou estranho seus amiguinhos terem dois papais, enquanto ela só tinha um, sua professora falava de mamães e ela perguntava diariamente para seu alfa onde estava a sua.

"Você vai saber quando encontrar sua mãe, Be, você vai sentir, seu lobo vai sentir"

Aquela era uma resposta muito vaga e ela mesma nunca entendeu, mas para a doce criança de 5 anos, não importava muito, tinha seu papai e o amava mais que tudo.

Mesmo já adolescente, aquilo continuava não importando. Nunca cresceu com uma mãe para sentir falta, tinha seu pai e ele nunca a deixou faltar nada.

O grande problema começou quando foi para a escola nova, desde a primeira vez que esteve ali, sentiu uma inquietação incessante dentro de si, seu lobo se revirava, rugindo o tempo inteiro. Ignorou aquilo pelo resto do dia, e todas as vezes que se seguiram quando entrava no local, era sua escola nova, era normal se sentir assim. Foi para seu primeiro dia animada, pronta para fazer amigos e viver a melhor fase da sua vida. Infelizmente, ela estava muito enganada.

Parecia inacreditável um adolescente fazer bullying com alguém, ela pensava que todos só iriam cuidar de suas vidas e estudar, mas não foi assim. Pela primeira vez na vida, ela se sentiu abandonada pela mãe inexistente, tudo por culpa de adolescentes idiotas.