Capítulo 49°

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~16 de dezembro de 2015~

-Não me deixa Sabina, por favor não me deixa -A voz da mais nova era ouvida por todos dentro da casa. O olhar de pena de seus tios deixavam a Hidalgo mais velha cada vez mais irritada -Me leva com você!

Porque era tão difícil ela entender?

Sabina estava com suas malas prontas e iria embora de uma vez por todas da casa de seus tios e seguir de uma vez os passos do seu pai. Ainda sim, estar presa emocionalmente a sua irmã, era uma pedra em seu sapato naquele momento, mas ela estava irrevogável. Sabina não voltaria atrás com sua palavra, ela iria voltar pra Miami e faria isso sem Luna.

-Eu já falei que não. Vamos Hugo -Ela disse para o homem albino no canto da sala, ele prontamente pegou suas malas e saiu na frente, sendo seguido pela americana -Pensei que fosse mais difícil deixar tudo para trás.

Disse Hidalgo surpresa ao entrar no carro, já que a sensação de que estava fazendo a coisa errada passou assim que ela entrou no carro. Ela estava entrando num mundo perigoso, do qual seu pai foi vítima, mas Sabina não se importava, ela não iria sair desse mundo até que cumprisse sua mais importante missão, mesmo que isso a afundasse por completo.

O caminho pro aeroporto foi todo em silêncio, onde Hugo observava pela janela do carro, enquanto Sabina analisavam as informações que havia estudado durante meses. Finalmente ela conseguiria dar início a sua tão sonhada vingança. Meses inteiros treinando com os melhores lutadores do seu pai, aprendendo a tirar perfeitamente e se ocupando dos negócios, sendo um verdadeiro orgulho. Seu nome ainda se encontrava em oculto, ninguém nesse mundo cruel da máfia sabia que a sobrevivente de um dos massacres mais covardes da história estava de volta.  Ela iria regressar aos Estados Unidos com o nome de sua família, mostrando que é preciso muito mais para parar um Hidalgo.

Quando Sabina chegou no aeroporto, foi levada de forma sigilosa a um jato particular, a fim de não chamar nenhuma atenção para ela, ainda não era o momento. Entrou no avião sentindo um misto de ansiedade e talvez medo, medo pelo o que estava por vir.

Quem seria ela depois de matar pela primeira vez?

Essa era a pergunta que mais rondava sua mente, e talvez aquela pergunta fosse sim o gatilho para que ela voltasse a trás. É uma pena, que não tinha como. Não estavam seguras em nenhum lugar, nem ela e nem Luna. Era questão de tempo até que os Perlon fossem atrás as duas que restaram, e ela não deixaria isso acontecer.

(...)

A Hidalgo segurou sua mochila com força, ao seu lado estavam três homens, ambos armados e prontos para defende-la de qualquer perigo iminente. Ela olhou para a porta a sua frente e apertou a campainha, segurando a vontade de fazer qualquer barulho ou chamar atenção.

Ela sabia que Any havia ido morar sozinha, e por isso era bem mais fácil ir fala com ela, mesmo que de forma rápida e objetiva.

A negra abriu a porta, mas não conseguiu levar seu subconsciente a sério quando viu sua melhor amiga a frente. Ela não pensou duas vezes antes de surpreender Sabina com um abraço acertado e cheio de saudade, e para a surpresa da Hidalgo, ela retribuiu o abraço da amiga.

-Merda, pensei que nunca mais fosse ver sua cara pálida

Ela disse apertando Sabina que segurou a vontade de chorar e soltou uma lufada de ar se afastada.

-Pra você ver, quem é vivo, sempre aparece -Ela disse tentando forçar um humor que a muito tempo ela havia perdido. Sabina olhou para os lados e depois para Any -Vamos, não é seguro ficar aqui.

Any olhou os homens em sua porta e afirmou. Ela deu passagem para que todos pudessem entrar e trancou a porta.

-Quer comer ou beber algo?

My Domme [G!P]Onde histórias criam vida. Descubra agora