𝙲𝙸𝚄́𝙼𝙴𝚂 - 𝙲𝙰𝚂𝙿𝙸𝙰𝙽

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"𝚂𝙸𝙽𝚃𝙾 𝙲𝙸𝚄́𝙼𝙴𝚂 𝙳𝙴 𝚃𝚄𝙳𝙾 𝚀𝚄𝙴 𝙴́ 𝙼𝙴𝚄, 𝙴́ 𝙳𝙴 𝚃𝚄𝙳𝙾 𝚀𝚄𝙴 𝙴𝚄 𝙰𝙲𝙷𝙾 𝚀𝚄𝙴 𝙳𝙴𝚅𝙴𝚁𝙸𝙰 𝚂𝙴𝚁"
- 𝙱𝙾𝙱 𝙼𝙰𝚁𝙻𝙴𝚈

Pov: S/n

As coisas iam bem desde que os Pevensie apareceram aos prantos no mar, o Rei Edmundo e a Rainha Lúcia vieram outras duas vezes à Narnia e é sempre uma honra recebe-los. Agora Edmundo alcançou sua maioridade e Lúcia também está crescendo, e mesmo que seja lamentável eles vão precisar se despedir daqui, assim como Pedro e Suzana.  O que eles estão fazendo em Nárnia, mais específicamente no Peregrino da Alvorada ainda é um dúvida mas estamos trabalhando nisso.

[...]

Caspian estava animado com a vinda dos irmãos Pevensie ao navio, o que deixava ele mais disposto ainda a me provocar inconscientemente. A gente tinha uma relação estranha, eu era como um braço direito pra ele, auxiliava em tudo, e mesmo que eu tentasse é inevitável não sentir atração. Era notável a tensão sexual que havia, e eu sabia que ele também me desejava, as atitudes dele sempre entregavam, mas nunca ouve mais nada do que troca de olhares intensa e mãos bobas que eram irrelevantes. Não importava o quanto eu desejava ele ou o quanto eu implorava mentalmente pra ele me puxar pra algum canto e fazer o que quiser comigo, o Caspian nunca tomou iniciativa.

​ Saí dos meus devaneios quando ouvi Ripchip e o primo estranho dos Pevensie numa espécie de duelo onde claramente Eustáquio não sabia o que estava fazendo. Observei a uns 4 metros de mim Caspian escorado na borda do navio se divertindo com a cena, ele cochichava com outro tripulante qual seria o resultado daquela disputa, dava risada das tentativas fracassadas do loiro de atingir Ripchip com uma faca, e eu adorava ver ele sorrir, era quase um convite pra um beijo. Nessa hora, como se pudesse ler a minha mente, Caspian olhou para mim, me observou dos pés a cabeça e deu um sorriso de canto com malícia. E com aquele charme insuportável ele se aproximou de mim olhando nos meus olhos e mordendo o lábio inferior.

— Majestade – fui sofisticada.

— Sabe que eu odeio quando me chama assim – seu braço envolveu minha cintura e me puxou para perto grudando nossos corpos, naquele momento se ele se concentrasse com certeza conseguiria sentir meu coração pulsando forte dentro do peito, mas mantive a postura.

— Eu sei, só falo pra provocar – ele sorriu e o seu olhar intercalou entre ou meus olhos e lábios. Uma onda de euforia subiu pelo meu corpo quando senti suas mãos passeando pelo meu quadril, ele sabia o efeito que surtia em mim, e se aproveitava disso, era a primeira vez que nossos corpos estavam em contato e eu já implorava aos céus por mais.

  Mas então ele mordeu o lábio como se tivesse travando uma guerra em sua mente e de repente se afastou, estava tentando se convencer de algo, eu já havia visto ele assim inúmeras vezes quando rolava algo entre nós dois, ele parecia se sentir culpado por me desejar, não queria estragar nossa relação.E mesmo que eu compreendesse o motivo pelo qual ele evita isso eu não ia suportar ele fingindo que não sente a tensão sexual, então estava disposta a provocar ele até não suportar e tomar uma iniciativa.

[...]

O navio navegava por águas calmas, os homens trabalhavam incansavelmente seguindo o rumo que o Caspian traçou. Nossa relação continuava a mesma, como se nada tivesse acontecido, a única diferença é que agora ele fazia de tudo pra estar na minha companhia, isso porque eu comecei a me aproximar de Edmundo e ele notou. Bom, fiz isso propositalmente, e eu sei que Caspian ta incomodado, eu vejo os olhares irritado que ele lança quando me vê rindo e flertando com Edmundo.

𝕀𝕄𝔸𝔾𝕀ℕ𝔼𝕊 ℍ𝕆𝕋 𝔹𝔼ℕ 𝔹𝔸ℝℕ𝔼𝕊 - ℙ𝔼ℝ𝕊𝕆ℕ𝔸𝔾𝔼ℕ𝕊Onde histórias criam vida. Descubra agora