Capítulo I

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[sem revisão]


Adam podia ser descrito de maneira resumida como um homem vaidoso e confiante. Ele atraía a atenção para si em qualquer lugar, com pouco mais de 1,80m de altura, ombros largos e pernas longas.

Essa atenção se devia ao conjunto que era Adam Foster: postura ereta, ombros alinhados, queixo para cima, cabelo sempre penteado com maciez invejável, e um terno feito sob medida, valorizando seu corpo definido.

Foi assim que Adam adentrou a Torre mais alta nos arredores da Cidade do México, onde participaria de uma convenção para mais um de seus projetos.

O ambiente na torre era sério, apenas os funcionários do local se encontravam pelo espaço. Já na sala de reunião os zumbidos de conversas de negócios discutidos em diferentes línguas se misturavam ao brilho das luzes da cidade lá fora.

Adam apertou a mão de cada convidado com respeito e carisma. Outro homem passou pela porta e todos os convidados se sentaram para a reunião. Era Hank, um dos amigos mais próximos de Adam.

— Ótima reunião, Hank.

Cumprimentou seu amigo Hank Jones com um forte aperto de mão enquanto os outros homens de terno deixavam a sala. Hank, um nipo-americano, era o fundador de uma inovadora fábrica de automóveis elétricos, com potencial para se tornar uma das maiores.

— Que é isso, cara. Fiquei muito feliz de te ver aqui, achei que você não iria conseguir vir.

Adam sorriu e apontou para a porta.

— Vamos comemorar esse novo sucesso, ou não?

— Sem dúvidas — Hank riu.

Os dois deixaram o auditório de convenções e, no elevador, planejavam onde poderiam ir naquela noite.

— Você sabe que eu só conheço os lugares de sempre — Adam deu de ombros, pegando um cigarro do seu paletó.

— Quer saber? Hoje eu quero aproveitar umas mexicanas — Hank disse quando a porta do elevador se abriu no estacionamento.

Adam não estava tão interessado na ideia, mas queria beber e esquecer, pelo menos naquela noite, alguns dos problemas que sua família vinha causando.

Acendeu seu cigarro enquanto caminhava em direção à sua Mercedes.

— Whisky mexicano — soltou a fumaça lentamente — não me leve nos subúrbios que você conhece, quero comer bem esta noite.

Falou para o amigo, que já havia ligado seu próprio carro de luxo. Hank apenas riu e saiu acelerando.

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