Capítulo Único.

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Oi!
Isso não tava programado, mas cá estou com algo pequeno e simples.

Nessa shotfic estou abordando um tema delicado: poliamor. Não me aprofundei por não entender do conteúdo, espero não ofender.

Os personagens são fictícios e não tem nada com os k ídolos escolhidos, por tanto, não é forçando algo entre membros do ENHYPEN ou suas escolhas de vida.

Espero que quando estiver lendo se divirta.

*****

Benjamin caminha apressado pelo corredor da casa em direção ao próprio quarto. Mesmo com tanto silêncio não queria arriscar ser barrado antes de chegar ao destino. Não queria falar com ninguém naquele momento. Já bastava a chata conversa com que havia sido obrigado a ter com William mais cedo. A mãe, com toda certeza, o encheria de perguntas por estar mais cedo que o costume em casa, ainda correria o risco da irmã mais nova o chamar para brincar, porém o rapaz não queria nada daquilo. 

Este estava sendo o pior dia de todos para Park Sunghoon, chamado de Ben. Começou com a falta do seu leite de banana, a mãe ainda ia fazer as compras para a casa. O professor de física reclamou de sua última nota, que nem foi baixa, mas exibia uma nota mediana, um 71 de 100, sendo fora do normal, mas nem tanto assim do usual 87. Depois, na hora do almoço, deixou de pegar sua sobremesa favorita por conta de um certo colega/rival de turma que vinha evitando nos últimos 12 dias, indo parar na sala de artes servindo de vela para o seu amigo William com o namorado Johnny e ainda tendo que conversar sobre seus sentimentos confusos. O ensaio da nova peça na companhia de balé foi cancelado por conta de sua parceira ter torcido o tornozelo, a substituta estava gripada e isso geraria um atraso nos ensaios de uns três dias. Por fim, por força do hábito quase foi a casa tão conhecida, do outro lado da rua, pois era quarta-feira.

Na semana anterior foi fácil ludibriar a atenção dos familiares, amigos e a si, de ir para casa vizinha, porque a divisão dos postos de dança estavam sendo complexas fazendo as reuniões e ensaios durarem uma hora mais, ao menos. Ainda tinha trabalho escolar em grupo - que para sorte de Sunghoon, foi sorteado pelo professor não dando a chance do outro Park da sala lhe colocar em seu grupo - com esse trabalho valendo 30% da nota do bimestre, teve sua deixa para saídas estratégicas da presença do Park mais velho e do seu adorado vizinho Lee. Sunghoon ficava até mais tarde na biblioteca para compensar as referências bibliográficas do trabalho, o silêncio do local e o fato de quase nenhum aluno realmente ir à biblioteca, pois estes acabavam optando por pesquisas via Internet pelos aparelhos móveis, dando a privacidade que queria. 

Mas essa era a segunda semana que agia de maneira estranha de uma rotina de anos, era meio de uma nova semana, uma quarta-feira, o dia do RPG e estava em casa, cedo demais para seu normal, já que não falava mais com os vizinhos. 

Sim, no plural. 

Havia um costume de Sunghoon, usando como desculpa o estudo, assim que chegava da escola, ir ao vizinho bonito e simpático, Lee Heeseung, Ethan, - até o nome inglês dele era lindo - pedir ajuda em qualquer disciplina, mas não ia sozinho, lá sempre encontrava com Jay. Não tinha como negar a ninguém sua rixa sem nenhum sentido, ou quase, com Park Jongseong, Jay, - esse último era o único realmente havia nascido americano - o outro Park de sua classe e seu outro vizinho de rua, com quem partilhava a escola, a sala de aula, as aulas extras e a paixonite por Ethan Lee - de onde vinha a rixa de Ben com Jay.

Desde pequeno Sunghoon sabia que era diferente, teve certeza quando a família de sua mãe o julgou por sua escolha em fazer balé. Causando um afastamento de sua mãe da própria família.

Sunghoon por medo passou a se afastar de todos, não ir mais às aulas por conta febres e a consequência foi tirar notas baixas na escola. Foi aí que seus pais resolveram intervir, levando o garoto ao psicólogo e Heeseung apareceu em sua vida no mesmo período. A mãe do bailarino procurou por aulas extras para auxiliar no atraso que o filho estava nas disciplinas escolares, encontrando no filho da vizinha da frente uma salvação. Lee Heeseung, mais velho que Sunghoon dois anos, foi muito receptivo. Lá nas aulas particulares foi apresentado a Jay, o novo vizinho de rua que chegava do Japão devido ao emprego do pai, sócio e representante de uma empresa multinacional. Park Jongseong, era um ano mais velho que Sunghoon, mas por conta das mudanças abruptas de país, perdeu o ano escolar e agora que sua família estabiliza naquela cidade e país, estava na mesma sala de Ben. Ambos se entenderam rápido graças ao jeito extrovertido e amigável de Jay, este tinha uma mente livre de julgamentos, quando descobriu que Sunghoon fazia balé ficou muito interessado em saber como era e até pesquisou sobre. Jay dançava, mas era dança livre.

Um é pouco. Dois é bom!Onde histórias criam vida. Descubra agora