𓂀 ℂ𝕒𝕡í𝕥𝕦𝕝𝕠 𝟜 𓂀

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O caminho até em casa foi mais rápido do que eu achava que seria. Somente seis horas de viagem de carro, fiquei preocupado de a Chiara acordar no meio do caminho, o que me fez parar várias vezes na estrada para ver se ela ainda estava apagada e graças a Deus ela estava.

A cabana fica longe da estrada de terra, o que faz com que eu tenha que entrar com o carro na grama e na floresta densa. Se não fosse pela minha picape eu teria ficado atolado várias vezes. E se não fosse pela minha ótima memória eu já teria me perdido várias vezes, já que não tem nenhuma estrada, luz ou placa para me guiar. Assim que chegamos em frente à cabana eu saio do carro para poder ligar as luzes do lado de fora, a coisa que eu mais gosto na minha casa e que ela fica no meio do nada. O vizinho mais próximo é um senhor surdo a milhas de distância da minha casa. Que paraíso.

Entro na cabana e acendo as luzes para deixar tudo pronto para a Chiara entrar. Vou até o porão e acendo a luz e o aquecedor para deixar tudo pronto para colocar a Chiara aqui. O quarto da minha princesa havia ficado lindo, eu estava orgulhoso de mim. O quarto da minha linda estava todo em tons lilás, já que era sua cor favorita. Havia um ar-condicionado e um aquecedor lá pela constante mudança de temperatura que havia dentro do porão. Com um grande espelho parecido com o do seu estúdio de dança na parede, ao lado do espelho havia um armário mediano de madeira. E de baixo da escada um pequeno armário com mais algumas roupas para ela. O porão também tem um banheiro que eu fiz especialmente para ela, era até melhor do que o meu banheiro. Com um chuveiro potente e uma banheira de hidromassagem. É claro que o porão tinha câmeras por todos os lados. A vida da Chiara seria igual a um reality show.

Vou em direção do carro e pego a minha loira no meu porta malas. Ela estava tão bonita toda amarradinha desse jeito. Abro um sorriso com meus pensamentos e pego minha menina no colo a levando para o porão. Coloco Chiara delicadamente na cama e pegou uma faca na cozinha para tirar a fita isolante dos seus pulsos e tornozelos. Também retiro a fita de sua boca e dou um selinho nela. Dou mais alguns beijos nela e sorrio a colocando na cama e a cobrindo com o cobertor. Daqui a pouco a diversão vai começar.

Saio do porão e tranco a porta. Agora teria que começar a preparar o primeiro jantar da minha menina, então decido fazer o que acho melhor para comemorarmos. Outra dica que eu posso te dar e tentar fazer com que seu anjinho se sinta o mais confortável possível. Seja com a sua cor preferida, bebida preferida ou comida preferida. Faça com que ele se sinta amado e respeitado. Esse é o essencial nesse início. Por isso vou fazer macarrão com almôndegas para minha menina comer, assim ela se sentira amada.

Enquanto as almôndegas estavam no forno e o macarrão cozinhando, eu pego meu laptop e ligo na câmera do porão para observar a Chiara e para minha surpresa ela já estava acordada e sentada na cama como um expressão confusa. Termino de fazer a comida e sirvo a comida em um prato e me preparo para descer para o porão. Pego talheres e um copo com água gelada e desço. Isso vai ser interessante.

Chiara

Aí! Minha cabeça dói tanto.

Eu sentia meus olhos pesados. Sinto uma dificuldade muito grande de me mexer. Meu corpo parecia pesar duzentos quilos. Finalmente consigo abrir meus olhos e me sentar na cama? Eu estava em uma cama? O que aconteceu? Eu fui para o balé, depois almocei no Filineris, peguei um Uber e depois eu dormi? Eu não conseguia me lembrar do que havia acontecido. Abro os olhos e vejo que ainda está escuro no cômodo aonde eu estava, tento me levantar, mas caiu da cama onde estava me esbofeteando no chão. Tento me levantar, mas não consigo. Deitada no chão começo a me lembrar do que aconteceu. Eu estava no Uber e eu comecei a me sentir tonta e enjoada, lembro-me de pedir para abrir a janela, mas depois eu não lembro mais de nada.

Me viro no chão e finalmente consigo me levantar e me sentar novamente na cama. Por que meu corpo dói tanto? A escuridão me fazia ficar mais zonza ainda. Meu corpo está cada vez mais pesado então me deito novamente na cama e tento respirar fundo, mas eu começo a me desesperar.

- Pai! – Tento chamar a primeira pessoa que me vem à cabeça, mas nenhum barulho é ouvido por mim. – Papai! Mãe! Mãe! Bella?! Tony?! – Tento chamar alguém, mas não ouço nenhum barulho. Nenhum mesmo. O que é estranho para mim já que moro no centro movimentado de Londres. O que está acontecendo?

Finalmente escuto um barulho. Ouço um barulho de uma porta se abrindo, olho para direção do barulho e vejo que uma claridade invade o local onde eu estava. Com a luz posso ver que a porta está em cima de uma escada. De repente a luz do cômodo é acesa e meu coração se acelera. Meu desespero é tanto que a única coisa que consigo fazer é tentar me levantar para me esconder, mas claro que eu caí novamente e não consegui mais andar.

- Estava pensando em ir à onde meu amor? – Ouço uma voz rouca falando, mas por medo não consigo olhar na direção da voz. – Vem gatinha, deixa eu te ajudar. – Olho para os pés do homem e me rastejo para longe. – Para com isso Chiara. Você vai acabar se machucando. – O homem me pega pelo braço, mas eu começo a me debater.

- Me solta! Por favor me solta! Me solta, por favor me larga! – Tento me soltar do aperto do homem mais não funciona. Tento bater nele para conseguir me soltar, mas não consegui nenhum resultado.

- Para de me de me bater Chiara! – De repente sou jogada na cama e sou forçada a olhar para ele. Um silêncio se estabeleceu, minha respiração estava ofegante e as lágrimas começaram a rolar. – Oi meu amor. 

Oie, tudo bem lindezas?

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Oie, tudo bem lindezas?

Quarto (cativeiro) da Chiara:

Quarto (cativeiro) da Chiara:

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