𓂀 ℂ𝕒𝕡í𝕥𝕦𝕝𝕠 𝟝 𓂀

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Flashback On
Oito anos atrás

Eu estava descendo para o porão com o jantar da Chiara quando ouvi pelas câmeras o som da Chiara caindo, então deixei o jantar em cima da bancada do da cozinha e desci para ajudar a menina

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Eu estava descendo para o porão com o jantar da Chiara quando ouvi pelas câmeras o som da Chiara caindo, então deixei o jantar em cima da bancada do da cozinha e desci para ajudar a menina. Quando cheguei na escada do porão pude ver a Chiara tentando fugir para só Deus sabe onde. Tentei ajuda-la a se levantar, mas ela começou a me bater, então a única saída foi joga-la na cama. Chiara caiu de frente para mim e olhando no fundo dos meus olhos.

-Oi, meu amor. – Falei e vi as lagrimas brotarem nos seus olhos. A menina se encolheu na cama, ficando grudada na parede para ter alguma distância de mim. Preste atenção caro leitor, nesse momento você precisa demonstrar respeito ao seu ou sua menino/menina. Se ele quer espaço, de espaço a ele. Deixe com que ele se sinta confortável e aos poucos ele mesmo buscará por sua atenção. – Eu preciso que você tenha muita calma agora, ok? Eu só quero conversar.

- Quem é você? Aonde eu estou? – Chiara se disparou a perguntar. Ver a loira chorando partiu meu coração.

- Vamos com calma, ok? Sei que tudo pode parecer confuso, mas eu juro que isso é momentâneo. – Disse tentando chegar mais perto dela, mas assim que Chiara percebeu se encolheu mais me fazendo recuar. – Calma, eu não quero te machucar.

- Eu quero minha mãe! – Olha que coisa mais linda? Um neném pedindo pela mãe. – Eu quero ir para minha casa! – O tom de voz da menina estava aumentado e isso não me agradava nem um pouco.

- Você já está em casa, meu amor. Finalmente você está em casa.

- Do que você está falando? Eu nem te conheço seu maluco!

Essa é a parte que eu falei para vocês. Paciência. Se fosse qualquer outra pessoa gritando comigo e me chamando de maluco eu com certeza resolveria com a arma que está lá em cima, mas é óbvio que não posso fazer isso com a Chiara. Pelo menos não hoje.

- Chiara, abaixa o tom de voz para falar comigo! – Disse firme, mais com o tom de voz baixo.

- Por que eu faria isso? Eu nem te conheço! Seu doente, psicopata! – Chiara falou praticamente gritando. Ela saiu do cantinho da cama encostada da na parede e foi em direção da porta de ferro que levava até o andar de cima da casa. Inútil já que a porta estava trancada, mas mesmo se não estivesse, a porta é muito pesada para Chiara conseguir abrir sozinha. Não tento impedir ela de bater na porta e gritar por socorro, no final não vai ser eu que vou me decepcionar.

Vou até o pé da escada e vejo a loira batendo e gritando por uma ajuda que não vira. Ela deve ter passado uns bons minutos berrando e socando a porta, mas acho que ela percebeu que nada aconteceu. Não demorou muito para Chiara cair no chão já sem forças e os gritos escandalosos se transformarem em suplicas no meio do choro desesperado.

- Já acabou ou vai querer gritar mais um pouquinho? – Perguntei com um toque mais sádico do que pretendia. A loira não respondeu, então só fui até ela e a peguei no colo a devolvendo para a cama. Suas mãos estavam vermelhas e com alguns calos, isso que dá socar uma porta de ferro durante cinco minutos ininterruptos. – Olha o que sua birra causou, agora você vai ficar com a mão machucada por culpa da sua falta de educação.

Chiara não dizia nada, a loira só sabia chorar. Ela não impedia que eu a tocasse, mas também não me olhava nos olhos e nem sequer abria a boca. Fui até o banheiro do porão e peguei um kit de primeiros socorros que eu havia deixado lá caso a loira precisasse. Enfaixei as mãos machucadas de Chiara para não doer tanto amanhã. Subi para a cozinha e esquentei novamente a janta de Chiara e desci com a bandeja de comida para a minha menina.

Assim que retornei para o porão vi a Chiara com perninha de índio sentada na cama com a cabeça baixa chorando. Tadinha! Era de cortar o coração, mas eu sabia que isso seria o melhor para ela. Eu sou o melhor para ela.

- Você precisa comer. – Disse e coloquei a bandeja em sua frente. A garota olhou para comida e só empurrou a bandeja para longe dela.

- Eu não quero nada que venha de você. – Suspiro fundo ao ouvir sua fala e conto até com mentalmente. Paciência, paciência, paciência, paciência....

- Bom, ou você come ou passa fome. A escolha é sua, mas se quando eu voltar para buscar a bandeja o prato não estiver vazio você irá ficar com fome até eu ter a bondade de te trazer outra coisa para comer. – Chiara me olha com um ar de desafio. A loira pega a bandeja e a empurra para fora da cama fazendo a comida sujar todo o chão.

- Eu não quero nada que venha de você! – Ela disse me fazendo rir.

- Vai ser assim? Por mim tudo bem, amor.

Se ela quer jogar assim, então assim será. Por que ela não pode ser a menina boazinha do papai comigo?

 Por que ela não pode ser a menina boazinha do papai comigo?

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Oie, tudo bem?  Me contem... Vcs considerariam um elogio? Pq eu com certeza não!

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