→Voldemort←
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E lá estava ele, em frente a entrada do caldeirão furado, depois de apenas alguns minutos no Nôitibus ele já se sentia enjoado como nunca se lembrara de estar na vida.
Com confiança ele abriu a porta e entrou, o caldeirão furado estava do mesmo jeito que ele se lembrava de estar quando o viu pelos olhos de Quirrell, não estava tão cheio mas também não estava vazio, as pessoas que estavam lá nem notaram a sua chegada, claramente muito imersos em seus próprios problemas, Voldemort se aproximou do balconista que estava ocupado limpando um par de copos que ficavam mudando de cor.
- Boa tarde senhor. - começou Voldemort educadamente - Eu gostaria de saber quanto custa o preço pra hospedagem aqui.
O balconista levantou a cabeça e fitou Voldemort com curiosidade, claramente se questionando o porque de ter um adolescente pedindo por uma instalação - Boa tarde criança, meu nome é Tom, e o valor da hospedagem é de 1 galeão ao dia. - Voldemort tentou mascarar seu desconforto ao ouvir o nome do balconista, Tom, um nome tão comum, Voldemort odeia seu nome de nascimento por isso ele mudou, ele se afastou totalmente de quem Tom Riddle era, agora ele é uma nova pessoa, Lord Voldemort é quem ele é agora.
Voldemort pegou uma pequena bolsa cheia de moedas, quando estava preste a dar alguns galeões ao balconista um grito alto vindo da entrada interrompeu sua ação.
- Harry! - Uma adolescente com aparecia de desesperada grita enquanto passa correndo pela batente da porta em direção a Harry, Voldemort, atrás dela vem um menino ruivo preocupado, um cara com aparência de quem não dorme a dias ,que Voldemort não reconheceu quem é, um grande cachorro preto e por fim, Dumbledore.
Voldemort fez um careta. Porque Dumbledore de todas as pessoas? Porque parece que aquele velho o segue ate as profundezas mais profundas do inferno? Voldemort é tirado abruptamente de seus pensamentos por um abraço apertado da adolescente.
- Harry, você não sabe o susto que nos levamos quando fomos informados que você não estava com seus tios! - ela parecia aliviada por ter encontrado harry, não apenas ela, todos os que estavam parados perto da porta também, Voldemort não compartilhava desse alivio, ele estava é desconfortável com todo o calor nos olhos da garota, olhos tão calorosos e amorosos não era direcionados a ele, nunca foram direcionados a ele.
- Realmente companheiro. - começou o garoto ruivo - ficamos tão preocupados, tínhamos até achado que Você-sabe-quem tinha te sequestrado!- o homem com cara de cansado concordou com a cabeça.
- Harry, quase entrei em desespero com essa hipótese, odiaria perder você assim como perdi seus pais, fico contente em saber que está bem. - o homem olhou para Harry com tanta fraternidade que deixou Voldemort extremamente desconfortável.
Tinha algo que Voldemort ainda não tinha entendido nessa história.
- Como vocês souberam que eu tinha deixado os meus parentes? - Não era possível que aqueles trouxas horríveis tivessem contatado Dumbledore tão rápido, e também não tinha proteções alarmantes ao redor da casa, estão como eles souberam tão rápido?
- Sabe a vizinha da direita meu garoto? - questionou Dumbledore - A senhora Figg, ela é um aborto que esta responsável por me atualizar de sua condição, a pouco ela me enviou uma carta dizendo que os Dursleys estavam horrorizados, que seu tio estava machucado, e que você tinha desaparecido, nós presumimos o pior logo de cara. - explicou Dumbledore.
- Você sabia como esse garoto, quer disser, como eu estava sendo tratado na casa dos meus tios o tempo todo? - perguntou Voldemort de forma áspera
- Sim, claro, não poderia deixar que você se machucasse, ou caso algo pior acontecesse eu seria informado rapidamente, mas bem, não vamos falar de coisas passadas vamos nos concentrarmos no presente. Harry meu menino, há um lugar que eu quero que você conheça, siga-nos. - Dumbledore saiu pela porta, Voldemort se recusou a sair do lugar mas foi empurrado pelo ruivo.
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Foi um longo dia, agora Voldemort está deitado na cama enquanto reflete sobre os acontecimentos, primeiro ele acordou no corpo do seu maior inimigo, depois teve trouxas imbecis, logo após teve Dumbledore que levou ele até a mansão dos blacks, o lugar era praticamente como Voldemort se lembrava de ser, só que empoeirado.
Voldemort descobriu que o cachorro preto que estava acompanhado eles era na verdade um animago, o padrinho do potter, Sirius black o fugitivo de Azkaban e o irmão de Régulo Black , Régulo era um comensal da morte, era parte de suas fileiras, parecia confiável e também era um amigo.
Voldemort encontrou muitas pessoas, o senhor e a senhora Wesley e seus muitos filhos irritantes, os menos irritantes sendo os gêmeos, eles são um bom alívio cômico, voldemort se encontrou com alguns aurores também, ele não fez questão de decorar seus nomes, mas entre todos a pessoa que mais chamou sua atenção foi uma mulher chamada Nyphandora Tonks, ou apenas Tonks como a mulher preferia ser chamada, ela é uma metamorfomago o que por si só já era incrível.
Depois de ser apresentado a todos presentes Voldemort comeu uma (deliciosa) horrível refeição, e depois foi "conhecer" a mansão, logo após ele jogou xadrez com o ruivo Ron, obviamente voldemort ganhou o menino ficou questionando quando voldemort -Harry- tinha ficado tão bom no xadrez, voldemort apenas deu de ombros.
Voldemort até cogitou a ideia de tomar um banho no final do dia, mas, "seu" corpo parecia tão pesado que a única coisa que ele queria naquele momento era dormir.
Depois de analisar seu dia, voldemort começou a pensar em como voltar ao seu corpo, a resposta era óbvia, usando algum tipo de ritual, ele podia pesquisar mais sobre isso na biblioteca Black mas ele fará isso amanhã.
Então ele fechou os olhos e caiu nos braços de Morfeu.
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— Okay, Você tem pouco tempo aqui, por isso precisa me ouvir atentamente, eu sou o des÷•€¢ eu comando o passado, eu presencio o presente e eu profetizo o futuro. Eu estava entediado então resolvi lançar uma estrela mágica que Realmente realiza desejos, só que Mørtē veio reclamar comigo disse que eu estava atrapalhando o ciclo de sei lá o que, aquela velha chata! Bem, ela meio que está me fazendo desfazer todos os desejos que a estrela concedeu, eu já desfiz todos menos o seu e o do menininho lá da profecia lá que eu não lembro o nome, o que houve com vocês foi algo mais complexo que apenas uma troca de alma, talvez uma união? Bem eu não sei, vou precisar estudar mais um pouco por isso vai demorar um tempão pra que eu possa resolver esse problema então até lá, por favor, não se encontre pessoalmente com o menino! Eu já vou, até algum dia! —
Voldemort acordou de sobressalto, que tinha sido aquilo?
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Be any Other
Fanfiction------°-°------ " E naquele momento ele fechou os olhos e pediu a brilhante estrela, um pedido feito por impulso, um pedido que ele tentaria reverter depois, um pedido que, segundo ele, era egoísta de mais. ele desejou ser qualquer um, ele desejou...