→ Harry ←
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O que Snape estava fazendo ali? Ele trabalha para Voldemort? Se fosse, isso explicaria muita coisa, como por exemplo seu comportamento rude com qualquer pessoa que não é da sonserina, ou o simples fato de Snape odiar Harry, bem, também tem o fator de que seu pai fazia bullying com Snape, o professor poderia ter entrado para os comensais só para se vingar, quem sabe até aonde o homem estaria disposto a ir por vingança.
O som de leves batidas se fez presente novamente, Harry se sentia nervoso, o que ele deveria fazer? Deixar Snape entrar? E se ele percebesse que quem estava ali não era mais Voldemort, como Harry poderia contornar essa situação?
— Meu senhor? E-Estás aí? — a pergunta veio baixa e receosa do outro lado da porta, Harry estremeceu, como ele poderia apenas se acovardar com medo de possíveis punições? Ele nunca foi assim, e não vai ser agora que ele vai começar a ser.
Reunindo toda a coragem que pode encontrar dentro de si, Harry disse em claro e bom som:
— Entre!
A porta foi aberta lentamente, sem os costumeiros rangidos que ele costuma ouvir nas portas da casa dos Dursleys, Snape entrou a passos de tartaruga, com a cabeça pra baixo e o corpo levemente curvando em reverência, ele se aproximou de Harry, na sua visão Voldemort, abaixou-se e beijou a orla das veste de seu senhor.
Eca! Isso foi o que Harry pensou no momento, ele achou repugnante tamanha demonstração de submissão principalmente vindo de alguém como Snape.
— Qual o motivo de sua visita? — Harry estava morrendo de curiosidade, o que que Voldemort pediria para Snape fazer? Seria alguma missão em Hogwarts? Ou seria algo pra atormentar a sua vida? Por mais curioso que Harry estivesse ele também estava morrendo de medo de falar ou fazer algo errado, algo que o denunciaria.
Snape levantou-se do chão — Eu queria lhe informar que a invasão em askaban foi um sucesso, seus seguidores libertos estão esperando por sua presença no primeiro andar. — Harry congelou.
Como assim invasão a Azkaban? Seguidores libertos? Esperando no primeiro andar? Aquilo não fazia sentido nenhum! Como Voldemort e sua trupe poderiam invadir a prisão mais segura do mundo bruxo ? Mas bem, Harry ainda se lembra de que seu padrinho também conseguiu fujir de lá, relativamente fácil, então se seu padrinho conseguiu escapar sozinho , com toda a certeza de que Voldemort conseguiria tirar seus companheiros de lá sem nenhum problema.
Harry percebeu que ele estava muito quieto por tempo de mais e que provavelmente Snape perceberia, Harry não queria ir lá ver os comensais libertos, provavelmente teria que fazer um discurso, já que pelo o que ele sabe Voldemort ama enrolar.
— Desça para o andar de baixo também, me aguarde que já já eu estarei lá, sim, com um grande discurso. — Harry apontou para a porta, um sinal para que Snape saísse.
Snape fez oque lhe foi ordenado, muito desconfiado, Voldemort estava agindo entranho, ele teria que relatar isso pra Dumbledore.
No momento em que Snape saiu do quando e as portas de fecharam Harry pode finalmente suspirar aliviado, ele estava orgulhoso de sua imitação de Voldemort, com toda a certeza Snape nem tinha desconfiado.
Harry teve seu olhar voltado para a escrivaninha que estava a sua costas, ele precisava montar um discurso e se preparar para encarar vários comensais da morte, mas, Harry não tinha informação nenhuma para montar esse discurso então sua única saída seria ver se no meio de alguns desses papéis tinha algo sobre os planos futuros de Voldemort ou algo sobre a fuga dos comensais.
O primeiro papel que Harry pega para ler é a carta que estava entre aberto, abrindo totalmente Harry foi agraciado com a visão de uma letra limpa e cursiva, ele reconhece que esse letra era de Voldemort, ele tinha visto a mesma maneira de escrever quando estava com o Diário em suas mãos, Harry resolveu ler o conteúdo.
Senhor Drácula
Eu, Lorde Voldemort resolvo a preservar as gerações vindouras do flagelo da guerra, que por duas vezes, no espaço da nossa vida, trouxe sofrimentos indizíveis tento quanto à humanidade quanto a raça dos vampiros, e a reafirmar a fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor dos vampiros, na igualdade de direito dos bruxos e dos Vampyromorphidios, assim como das nações grandes e pequenas, e a estabelecer condições sob as quais a justiça e o respeito às obrigações decorrentes de tratados e de outras fontes do direito internacional possam ser mantidos, e a promover o progresso social e melhores condições de vida dentro de uma liberdade ampla.
E para tais fins, praticar a tolerância e viver em paz, uns com os outros, como bons vizinhos, e unir as nossas forças para manter a paz e a segurança internacionais, e a garantir, pela aceitação de princípios e a instituição dos métodos, que a força armada não será usada a não ser no interesse comum, a empregar um mecanismo internacional para promover o progresso econôm-
A carta estava claramente incompleta, não que isso fosse ajudar Harry com alguma coisa, ele não tinha entendido nada do que estava escrito.
Colocou a carta novamente em cima da mesa e foi-se olhar para os outros papéis, alguns deles falavam sobre futuras leis a serem aprovadas, o que surpreendeu Harry pois nenhuma lei rebaixava de forma alguma os nascidos trouxas, é claro que tinha algumas leis contra os trouxas em si, mas não era nada tão horrível quanto Harry achou que seria.
Entre vários papéis com informações diversificadas , que Harry não entendia, ele achou outra carta, essa carta não foi escrita por Voldemort mas para Voldemort, harry leu a carta e percebeu que não tinha nada que o fosse ajudar ali, ele já estava ficando sem esperanças, quando harry decidiu que não precisava de um discurso, ele ia improvisar na hora, e que seja oque Merlin quiser.
Movido por essa repentina onda de determinação Harry vai até a porta e a abre, ele parou, o lugar onde ele estava agora era enorme, ele estava em um gigantesco corredor com inúmeras portas e quadros, as paredes eram beje e as janelas estavam tampadas por finas cortinas verdes, o chão quase que brilhava de tão limpo.
Harry respirou fundo, o lugar chegava a ser opressor de tão grande que é, com as palmas das mãos suando Harry começou a andar em frente pelo corredor observando as inúmeras portas que se repetiam ao longo do imenso corredor, estava cheio de retratos, ao longo das paredes, que o encaram constantemente, Harry se sentiu desconfortável diferentemente do que ele esperava os retratos não estavam o encarando com medo ou nojo, (Convenhamos Voldemort não é a pessoa mais bonita do mundo, ele realmente consegue assustar as pessoas quando quer, como uma cem vezes maldita barata que sai das profundezas do inferno para te assustar no banho.) muito pelo contrário, os retratos o encaravam com respeito e admiração, se Harry pudesse resumir como ele se sente com os olhares com uma palavra seria: desconfortável.
Foi quando Harry chegou no final do corredor, que levava a um enorme salão com uma gigantesca escadaria que tanto subia quanto descia que Harry se tocou, ele não sabia o caminho.
Ele estava perdido.

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Be any Other
Hayran Kurgu------°-°------ " E naquele momento ele fechou os olhos e pediu a brilhante estrela, um pedido feito por impulso, um pedido que ele tentaria reverter depois, um pedido que, segundo ele, era egoísta de mais. ele desejou ser qualquer um, ele desejou...