Perfect ∞ Larry Stylinson

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Rosas são vermelhas,

Violetas são azuis,

Eu não sei rimar,

Então boa leitura!

P.S.: Eu devia estar a estudar para os exames, mas esta fic é o meu xodó ♥

[♥]

Harry

No domingo de manhã arrependi-me de ter ficado a ver filmes com Gemma até tão tarde, e tive praticamente que arrastar o meu corpo para fora da cama. A minha irmã não parecia assim tão cansada, já que fez questão de colocar um playlist da Katy Perry no andar de baixo, enquanto cantava aos berros a plenas dez da manhã. Mereço.

A minha mãe ficou meia triste quando me viu sair lá pelo meio-dia, alegando que queria passar o domingo com os dois filhos, mas consegui animá-la dizendo que voltaria cedo e teríamos o resto da tarde para comer porcarias e mandar conversa fora. Liam ligou-me no caminho para casa de Cara e agradeci-lhe mentalmente já que foi uma ajuda adicional para me impedir de adormecer em cima do volante. Ouvi-o reclamar sobre ter que aguentar o almoço em família e em como ele estava cansado de mãos alheias a apertar as bochechas dele em busca de alguma barba que poderia eventualmente aparecer. Ri quando ele bufou pela prima irritante de catorze anos que passou o tempo todo que estiveram juntos a mostrar-lhe os crushes famosos dela e desejei poder partir algo na cabeça dele quando Liam me disse que estava a caminho da casa de Zayn e que provavelmente passariam a tarde toda a jogar na Xbox dele. Falsos.

A chamada foi encerrada já eu estacionava em frente à casa - lê-se casarão - de Cara, e nem precisei de sair do carro já que a mesma abriu a porta no momento em que me avistou, gritando algo provavelmente para os pais antes de saltitar quase como uma criança até ao banco do pendura.

"Hey Harry!" ri quando ela se debruçou sobre a manete das mudanças para pressionar um beijo estalado na minha covinha.

"O teu pai bufou muito quando viu o meu carro?" provoquei e ela fez um gesto com a mão, atirando a bolsa para o banco de trás. "Cinto." Avisei e ela revirou os olhos.

"Vai logo, Styles, a vida é muito curta para se perder tempo com essas coisas." Balancei a cabeça mas arranquei, os dedos de Cara voaram de encontro ao rádio.

"Pode ser ainda mais curta se não perderes tempo com essas coisas."

"Deixa de ser chato. Apenas não batas com o carro e vamos ficar bem." Gargalhei com o jeito de ser da morena e logo ela engatou numa conversa animada sobre uma loira qualquer que tem filosofia com ela. Kaylee, se ouvi bem.

"Isso significa que vocês são alguma coisa?" desviei por um segundo o olhar para a rapariga, que encolheu os ombros e continuou a pesquisar uma estação de rádio que lhe agradasse.

"Não sei. Ela é abertamente bissexual, almoça praticamente todos os dias comigo e esta semana deu a crer que me ia convidar para sair. Não forcemos as coisas." Sorri. Cara merecia alguém ao nível dela, e essa Kaylee parecia ser realmente uma boa pessoa.

"Cara, ela está tão na tua." A rapariga riu alto e atirou-me uma pastilha elástica perdida algures na imensidão do meu automóvel antes de soltar um grito agudo.

"Silêncio, é a minha música!" e eu só ri quando Bang Bang começou a tocar no volume máximo, quase estourando os meus tímpanos.