Perfect ∞ Larry Stylinson

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*tosse forçada* entãoooooo ((:

Mais um sumiço, me desculpem, mas esse tempinho afastada rendeu-me um 10 a física e 9 na maior parte das matérias, então por favor entendam que foi realmente necessário. Eu preciso mesmo de ir bem este ano, mas as minhas provas estão quase a acabar, isso significa que em breve as atualizações regulares vão voltar !!!! :D

Muito obrigada a todas(os) pelo carinho e dedicação, todas as palavras não chegam para descrever o quanto estou grata por vos ter ❤

OBRIGAFA PELAS 20K LEITURAS OSNAOJZKWMS EU TO MUUTO MAL MEU DEIS ❤❤ EU AMO VOCÊS TIPO MUITO MUITO MUITO SZSZ

Eu gostei desse capítulo. Boa leitura meus amores ❤

[❤]

Harry

Anna era alguém importante. Eu conseguia dizer isso apenas pela tristeza com que Lottie falou dela, e pela maneira como Louis parece acabado de ver um fantasma. A cor simplesmente desapareceu do seu rosto, e durante uns segundos eu tive medo que ele fosse. Aí eu percebi que ele havia ficado petrificado, os olhos azuis arregalados na minha direção e os lábios trémulos e entreabertos. De repente, sem aviso algum, gotas salgadas começaram a brotar dos seus olhos claros, traçando linhas brilhantes até ao seu queixo e lábios e pingando na relva verde.

"Lou-"

"Eu não queria, eu juro que não queria." Ele balançou a cabeça quase dolorosamente, fechando os olhos com força e tentando conter visivelmente os soluços ao prensar os lábios com força. "A culpa não foi minha, a mãe disse que não, Felicite disse que não. Mas Lottie não me perdoa, ela nunca irá perdoar."

O meu cérebro deu mais um nó quando um soluço estrangulado misturado com o que parecia ser um gemido de dor escapou da garganta do pequeno ser humano em frente a mim. Louis encolheu-se, juntando os pezinhos descalços e abraçando as próprias pernas com força, os cabelos bagunçados pelo vento caindo no seu rosto e juntando-se às lágrimas grossas.

"Eu não sou um assassino, eu juro que não sou." Guinchou com um fio de voz, cerrando os dentes para não soltar pequenos murmúrios tristes que encontravam o caminho direto para atingir o meu coração.

O meu peito apertou e eu suspirei, inclinando-me para a frente para poder envolver os meus braços em torno de Louis. Assim que sentiu a minha aproximação, o menino lançou-se sobre os joelhos, quase me fazendo caír quando segurou a gola da minha camisola com força e pressionou o seu corpo no meu como se a sua vida dependesse disso. Abracei-o com força e acariciei lentamente a curva das suas costas, sentindo o corpo miúdo tremer contra o meu.

"Shhh, hey, está tudo bem. Eu sei quem tu és, Louis." Sussurrei, inclinando o rosto para tocar o meu nariz no seu pescoço e inspirando uma boa quantidade do perfume que dali emanava. "Eu sei Lou, eu sei."

Quem era Anna, porque morreu e porque Lottie culpa Louis por isso? Porque parece ele tão abalado com o assunto? Lou não seria capaz de fazer mal a ninguém, eu apostaria os meus órgãos internos nisso, mas o que teria acontecido para que Charlotte colocasse as culpas nele, era um mistério para mim.

Louis fungou no meu peito, deixando as pernas grossas descansarem em cima das minhas e segurando-me com força como se tivesse medo que eu me afastasse a qualquer momento. Balancei-nos lentamente, tal como Louis normalmente faz para acalmar Doris quando ela chora, pressionando os lábios na têmpora do menino, onde eu conseguia sentir a sua pulsação se prestasse atenção. Foram precisos poucos minutos para que o pequeno nos meus braços se acalmasse, respirando fundo várias vezes para acalmar a respiração. Louis soltou um pouco o aperto na minha camisola, somente repousando as palmas abertas no lugar onde o meu coração batia firme, como se os meus batimentos cardíacos o conseguissem acalmar de alguma forma.