Perfect ∞ Larry Stylinson

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Aconselho a, quando chegar a uma certa altura do capítulo, colocarem Thinking Out Loud a tocar, do rei soberano Ed Sheeran aka amor da minha vida. Vocês vão saber quando for para colocar ;)

Segurem na mão de Deus e vão.

[❤]

Harry

A semana foi passada com a cara enterrada nos livros. Os exames estão a chegar e eu estou extremamente nervoso, preciso mesmo de tirar boas notas e conseguir entrar numa universidade aqui de Londres, não quero ir para longe. Os professores estão mais exigentes também, e sinto-me um trapo do pouco que tenho dormido. Não estive mais com o Louis desde segunda feira, apenas porque estive demasiado ocupado a estudar, e embora tenhamos trocado mensagens todos os dias, sinto falta do pequeno ser humano e das suas saias rodadas.

Felizmente, o meu relógio indicava que faltavam apenas duas horas para ir buscar o meu menino de olhos azuis para irmos ao evento do pai de Liam. Louis havia falado com Jay sobre a festa e esta tinha-lhe dado permissão pois, segundo ela, “se o Harry vai ele cuida de ti”. Eu adoro aquela mulher.

Gemma ajudou-me a escavar o meu armário em busca de algo para vestir à altura da ocasião, e no fim acabámos por nos decidir por umas skinny jeans pretas, uma camisa branca e um blazer preto simples. A minha irmã também me impediu de levar as minhas velhas botas já que, por palavras dela, “são botas de mendigo”, então fui forçado a escolher umas botas de cano baixo pretas. O evento começaria às oito, então às sete fui tomar um banho para me vestir e ainda conseguir estar em casa do Louis relativamente cedo.

O meu reportório estava em Wrecking Ball, quando ouvi Gemma passar no corredor e gritar a música a plenos pulmões, o que resultou num dueto nosso: eu no chuveiro, ela no hall.

“NO I NEVER MEANT TO START A WAR! I JUST WANTED YOU TO LET ME IN! AND UNSTEAD OF USING FORCE! I GUESS I SHOULD’VE LET YOU WIN!”

Ri histericamente na banheira, e a minha irmã finalmente se cansou de gritar, mandando-me apressar e afastando-se a passos largos.

Saí da casa de banho com o vapor atrás de mim e vesti-me rapidamente, penteando o meu cabelo levemente para trás apenas para não me cair nos olhos. Na minha mesinha de cabeceira andavam perdidos alguns anéis e eu pensei ‘porque não?’, colocando-os e sorrindo porque ficaram realmente bem nos meus dedos compridos. Borrifei algum perfume nos meus pulsos, camisa e pescoço e agarrei em todos os meus pertences, descendo as escadas.

“Meu Deus, quem és tu e o que fizeste com o meu irmão?” Gemma brincou assim que me viu e sorriu, lançando-me um olhar apreciador. Revirei os olhos. “Se não fosses meu irmão...”

“Gemma!” exclamei assustado e ela começou a rir, dispensando-me com um gesto de mãos. “Vou começar a dormir com a porta do quarto trancada.” Disse e ela riu mais alto, balançando a cabeça em negação.

“Estou a brincar, totó.” Aproximou-se e levou as mãos à gola da minha camisa, endireitando-a. Depois desceu os dedos até à lapela do meu blazer e olhou nos meus olhos. Aquele verde tão familiar e convidativo. “Tu estás tão grande.” Suspirou e eu sorri largo.

“Estás a parecer a mãe, até.” Brinquei e ela riu.

“É só que... Tenho saudades de quando éramos dois pirralhinhos a fazer disparates por todo o lado.” Sorri largo, segurando em ambos os lados da sua face.

“Só mudou a parte dos pirralhos, não é mesmo?” disse carinhoso e ela riu. “Eu amo-te, Gems.” Falei e ela sorriu quando beijei a sua testa.