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Mansão Park - Horas mais tarde do mesmo dia.

Park Jihoon relaxava no luxuoso sofá da sala de estar da mansão que seu irmão havia comprado quando se mudaram para Busan há um mês atrás. O meio-mortal ouviu o som da porta principal fechando indicando que Jimin havia voltado de seu passeio, levantou-se indo receber o mais velho que retirava seu casaco escuro com capuz.

- Você demorou hoje, hyung. Teve algum imprevisto? - Questinou curioso.

O mais velho negou com a cabeça para a pergunta do caçula e retirou os sapatos pretos deixando os calçados perto da porta.

- A noite está agradável hoje. - Disse com a voz melodiosa sem mais explicações, Jihoon deu de ombros aceitando a resposta, mesmo que continuasse curioso.

- Se alimentou direito? E como foi na escola hoje? - Perguntou o vampiro encarando seu irmãozinho com carinho mantendo a seriedade de sempre.

- Sim, hyung. Tomei o sangue de cervo que deixou para mim de manhã. F-Foi legal... - Retorceu os dedos da mão de forma nervosa chamando a atenção do mais velho.

- Alguém te importunou hoje, Hoonie? - Disse genuinamente preocupado. Sabia da mania do caçula de quando se sentia nervoso com algo.

- N-Não, hyung! Ninguém me importunou, não precisa se preocupar. - Disse mais nervoso começando a tremer. Jimin, não acreditando na resposta do adolescente, aproximou-se e tocou no ombro trêmulo.

- Conte-me a verdade, Hoonie. Sabe que irei descobrir mais cedo ou mais tarde se algo tiver acontecido... - Disse com seriedade vendo o mais novo engolir em seco desviando o olhar ligeiramente.

- Uns garotos da minha sala... Me chamaram de esquisito e jogaram minha mochila na privada.

O menor apertava os dedos das mãos nervosamente controlando a vontade de derramar-se em lágrimas ao relembrar do ocorrido de mais cedo na escola no horário do intervalo. Três garotos de sua turma tinham lhe insultado e jogado sua mochila no vaso sanitário do banheiro masculino, antes disso haviam lhe jogado contra um armário. Ficou com medo de contar á Jimin, pois sabia que seu hyung iria atrás dos responsáveis e os fariam pagar com a vida. Desde a morte dos pais, o mais velho era superprotetor consigo e não permitia que ninguém o fizesse mal.

- Porque tentou esconder isso de mim, Park Jihoon!? - Jimin parecia estar prestes a cometer um assassinato, as íris estavam num tom escarlate e com as presas pontiagudas a mostra pronto para atacar.

- Por que... Eu sabia que você surtaria, Ji! - A voz saiu trêmula dos lábios do meio-vampiro denunciando seu quase choro por estar discutindo com sua única família, o único que se importava consigo.

- Eu vou atrás desses desgraçados e mostrar que ninguém faz mal ao meu irmão! - Disse decidido vestindo o casaco que havia tirado segundos atrás, calçou os sapatos e abriu a porta prestes a sair sendo impedido pelo mais novo que olho-o suplicante.

- Por favor, deixe isso pra lá! Não vá atrás deles, Jiminie... Por favor, hyung! - As lágrimas saíam sem controle com os dedos agarrando o casaco do imortal.

Jimin suspirou audível e puxou-o para mais perto abraçando seu irmãozinho que soluçava trêmulo em seus braços. Beijou-lhe os fios castanhos esperando que Jihoon se acalmasse para conversarem corretamente.

- Tudo bem. Eu não irei atrás deles... Pare de chorar, minha ovelhinha. - Utilizou o apelido de infância do garoto e enxugou as lágrimas de seu rosto acariciando-o.

O choro aos poucos foi cessando junto aos soluços do menor. Jihoon sempre foi o mais sensível dos dois, havia puxado o patriarca da família, Hyosun, que também era extremamente emocional e chorava com facilidade. Jimin tinha puxado a personalidade da mãe de ambos, Sooyung, que era durona, não demonstrava emoções com ações e sim com palavras. Eram como água e gelo.

- Você me lembra o papai... Tão chorão quanto ele! - Disse em tom brincalhão apertando levemente a ponta do nariz pequeno de Hoonie, que sorriu levemente com os olhos úmidos e inchados pelo recente choro.

- Hyung bobão! - Ambos riram lembrando dos falecidos pais com carinho e o quanto eram parecidos com o casal. - Mamãe sempre fazia papai rir quando ele chorava por algum motivo, igual você faz comigo, hyung... Acha que eles estão bem seja lá onde estiverem?

- Eu acredito que sim, saeng... Sinto a presença deles onde quer que eu vá, às vezes ouço a voz da mamãe falando comigo... - Disse pensativo com um olhar distante. - Amanhã irei na sua escola e vou comunicar a direção sobre o que aconteceu. É o mínimo que posso fazer já que não posso matar os moleques que te zoaram. - Resmungou o final da frase com insatisfação perceptível.

- Obrigado, Ji. - Jihoon abraçou o mais velho agradecido por todo o zelo e cuidado que sempre foi tratado.

Seja lá onde o casal Park estivesse, estavam orgulhosos de seus dois filhos e sempre estariam...


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Esse capítulo foi mais para mostrar como é a relação entre os irmãos Park, Ji tem muito medo de perder seu irmãozinho por isso é tão superprotetor.

Espero que tenham gostado e estejam gostando da história! Não esqueçam de deixar a ⭐ e comentarem pra mim saber se estão gostando da história! Aceito idéias e sugestões nos comentários ou no pv.


Até a próxima att, babys!
Bjsss :333

Love With Taste Of BloodOnde histórias criam vida. Descubra agora